domingo, 24 de julho de 2011

Rei Arthur: Verdade ou Mito?

Quando criança eu assistia um desenho animado que passava no fim das tardes no SBT, que tratava de cavalaria e busca por uma espada mágica e muita cenas de ação e etc. Fiquei um bom tempo sem lembrar do nome do desenho até que meu irmão resolveu me mostrar um filme antigo de capa e espada da decada de 80: era Excalibur a Espada do Poder.

O filme feito em 1981 e dirigido pelo diretor americano John Boorman que relatava de forma poetica a vida e morte do rei lendário da Bretanha. Quando revi o filme (eu o havia visto na tv em épocas passadas) rapidamente me veio o nome do desenho na memória: também era uma versão da vida do Rei Arthur só que em forma de anime.

Depois por uma ação de minha mente me lembrei de um romance muito famoso publicado na decada anterior era As Brumas de Avalon: livro escrito em 1979 pela escritora americana Marion Zimmer Bradley e que tratava da saga arthuriana pela ótica das personagens femininas Morgana e Guinever. Esta obra depois virou uma minisserie em 2000 para tv.

Outro flash em minha mente e me recordo de um gibi da DC Comics chamado Camelot 3000: era uma versão moderna na qual Arthur encontrava os cavaleiros da Tavola Redonda em uma Inglaterra futurista. O gibi era muito bacana e tinha o traço do ótimo Brian Bolland e história por Mike W. Barr.

Não é estranho como o Rei Arthur tenha tido tantas versões durante todos esses anos? O que existe de tão fascinante neste mito da Idade média? Durante muito tempo se acreditou em Cavaleiros da Tavola redonda em Excalibur e até na existência do mago Merlin. Muitos historiadores em vão procuraram vistigios da espada mágica de Arthur e da cidade de Camelot.
  
O que se sabe realmente é que pode ter sim existido um rei chamado Arthur, mas está longe do mito que se criou em torno dele. Até mesmo o Cálice Sagrado ( o Graal) que era o motivo de Arthur vagar por reinos e assim salvar a humanidade do mal não se encontrou nenhuma evidência de existência. E Merlin? Teria sido um mistico druida como muitos que existiam no tempo pagão antes do avanço do cristianismo na Europa, porém é pouco provável que tivesse super poderes. As ruinas de Stonehenge que muitos diziam ser obra dele hoje é visto pela arquiologia como um relogio astronomico e pouco como local de ritual pagão. Enfim, o mito de Arthur nos serve como esperança no sonhos e em um mundo melhor com heroís e honras como premio, algo que nosso mundo atual insipido parece ter carência.

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