sábado, 9 de julho de 2011

Máscaras sem rostos

Ha pouco tempo postei um comentario sobre as máscaras e sua função cultural nos povos primtivos. Gosto tanto do assunto que o transportei para a sala de aula. Resolvi pegar algumas pesquisas sobre cultura e arte e deixar os meus alunos confeccionassem seus trabalhos.
Uma coisa que quero registrar aqui e como as vezes nas escolas certos temas sofrem uma má pesquisa ou visão distorcida para serem colocados em salas de aulas. No caso das máscaras é comum docentes somente trabalharem com elas no Carnaval, assim como discutir sobre a cultura negra somente no mês da abolição da escravatura ou o sobre os índios no dia estabelecido como data comemorativa.



No meu caso trabalhei minhas máscaras em julho, fora do periodo do Carnaval e indo contra as comemorações das festas juninas. Por que?! As manisfestações culturais não são estaticas, elas não ficam paradas. Ninguem deixa de ouvir samba após o termino do Carnaval e festas de folguedos e juninos existem no interior do Nordeste mesmo depois de junho. Não há porque se preocupar com datas estabelicidas em calendários se a cultura não se prende a eles ( assim sendo posso estudar um tema fora do periodo estabelicido sim!).
No caso das máscaras, não podemos associa-las somente a festas, visto que em outras culturas elas possuem outras funções sociais. Deixo aqui uma ideia para professores que como eu pesquisamos um tema alem do livro didático que muitas vezes prende muito mais o docente que liberta.

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