domingo, 25 de setembro de 2016

A Arte de Desenhar Animais


Ola meus amigos de blog! Voltei com mais um 'A Arte de...' na qual eu falo de técnicas de arte que se pode aprender, desde que haja comprometimento e vontade de treinar da pessoa, para que seu desempenho em um desenho, pintura ou escultura seja cada vez melhor.
Antes de mais nada quero comentar sobre o último e polêmico assunto da semana: As mudanças do currículo do Ensino Médio para 2018.
Fui bombardeado de perguntas pelos meus alunos na escola em que leciono querendo saber a minha opinião sobre está nova proposta para a educação brasileira. Bem, como docente de artes fico triste em saber que para o governo o ensino de artes e de filosofia não tem importância (segundo eles deixaram bem explicito) na formação do aluno. Sei que o Ensino Médio que temos não é ideal, visto que a evasão escolar tem aumentado. Segundo pesquisas do governo os jovens 'querem' algo mais voltado para a formação técnica e que lhes garanta, pelo menos, a chance de ter um primeiro emprego.
Mas, isto não é motivo para tomar medidas tão drásticas quanto essa. A ideia de se ter tempo integral nas escolas e ter matérias eletivas (como ocorrem em universidades em que o aluno escolhe o que vai ver na grade curricular, veja bem, ele escolhe quando vai ver a matéria e não exclui-la  de fazê-la já que se não fizer as eletivas ele pode ter horas para repor) não é ruim. É assim que vários países desenvolvidos tem seus bons índices de notas e alunos qualificados. 
O problema todo está na falácia! Me diga quantas escolas públicas você conhece que podem realmente ter o bendito Tempo Integral? Pagamos impostos absurdos e o governo nunca tem dinheiro para as escolas e nem para a saúde. Onde estará este dinheiro para equipar as escolas para o Tempo Integral? E o tal do 'notório saber'? Depois de anos de uso do antigo Normal, os professores foram incentivados a terem a Licenciatura, agora tudo vai regredir, já que com o tal 'notório saber' qualquer um vai dar aula técnica para que o governo possa pagar salários baixos e deixar a qualificação do docente e do ensino pior do que já se encontravam.
Não sei se a minha opinião agradará ou desagradará pessoas. Enfim, expus o que achei desta situação e temo muito, muito mesmo com o que pode vir para as novas gerações.

COMO DESENHAR ANIMAIS
 Mais difícil de que ilustrar pessoas ou lugares, o ato de desenhar animais é uma das mais complicadas modalidades dentro do desenho. Quem nunca se esmerou para desenhar um cachorro ou um gato? Pior, um cavalo?
Desde o período pré-histórico o homem se sentiu fascinado pelos animais e durante muito tempo os desenhou em paredes das cavernas ou usou como modelos para esculturas. Muitos artistas da antiguidade, por exemplo, eram chamados de 'mestres' se soubessem representar fielmente numa tela ou mármore a figura de um cavalo (animal de imagem imponente e que sugeria coragem e poder).
Desenhistas e escultores do Egito e da Índia  esmeravam para mostrar seus deuses zoomórficos em poses grandiosas, porém sempre tentando criar uma fieldade entre a cabeça do animal referido e o corpo do homem.

Depois que as pinturas de paisagem se tornaram moda entre clientes abastados, todo artista tentava mimeticamente transpor os elementos da natureza (árvores, plantas e animais) com ricos detalhes.
Para chegar logo ao meu exemplo, eu comecei como quase todos os desenhistas iniciantes fazem: usava retratos de revistas como a National Geographic  ou de livros como modelo. Contudo, foi indo ao zoológico com uma prancheta e folhas A4 e um lápis debaixo do braço é que realmente aprendi como desenhar de forma mais solta os animais.

O desejo de tentar captar rapidamente o passo do leão ou o pulo do macaco fez um diferencial danado na hora de desenhá-los. Mais uma vez o uso de esboço se fez presente e ajudou e muito em como ilustrar estas criaturas, tanto, que até hoje desenho animais que vejo em minha casa (faço muitos desenhos de felinos) e na rua (pássaros, cães...). Todas as imagens que estão nesta postagens foram feitas por mim e mostram que ainda estou treinando e disposto a superar minhas limitações. Espero que gostem.



domingo, 11 de setembro de 2016

Sessão Literatura: Do Crematório ao Tim Burton

Olá meus companheiros e companheiras de blog. Estou de volta e muito, muito vivo! Com muita coisa para fazer fora da nossa 'matrix' ficou mais difícil colocar postagens no nosso blog. Mas a vida continua não é mesmo? Então para matar a saudade que sentia da galera voltei com mais uma sessão de literatura, trazendo muita coisa boa e curiosa que está disponível em livrarias, sebos e bancas de jornais e afins.
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O Estranho Mundo de Tim Burton
autor: Paul A. Wood
editora: Leya
ano: 2015
Como já postei ha muito tempo em uma galáxia distante... Tim Burton é para mim um dos maiores diretores americanos dos últimos anos. Seus trabalhos me inspiram não só como artista mas, também de forma crítica  e social. O crítico de cinema e biografo Paul A. Wood procura esmiuçar por meio dos trabalhos do cineasta a sua personalidade (ideias e visões) e como ela transparecem em seus filmes. Como não ver a instrospecção do menino tímido e solitário em personagens como Edward Mãos de Tesoura, ou o fascínio pelos filmes de terror por seres estranhos como Beetlejuice. De menino tímido e fã de terror quem diria que Burton lançaria um dos primeiros filmes de super-heróis que passaram a ser moda hoje em dia com Batman? Pois é, tá tudo no livro que faz parte de uma coleção da editora Leya.
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Confissões do Crematório
autora: Caitlin Doughty
editora: Darkside
ano: 2016.
Saindo das esquesitices de Tim Burton, vamos a um livro pra lá de bizarro! Trata-se de 'Confissões do Cremátório' da autora Caitlin Doughty. Eu soube do livro depois de ver um release no jornal 'Folha de São Paulo' e procurei logo saber da autora. Caitlin Doughty é dona de uma funerária nos Estados Unidos (só este dado já dá pra nota a esquesitice vindo) e possui um video blog sobre as suas experiências com a profissão. Se você do outro lado estiver estranhando tudo, espera um pouco, os videos da moça são sucesso na terra dela. Daí logo ela resolveu escrever um diário de suas 'aventuras' relatando como crema os corpos e trata com as familias dos defuntos. O seu senso de humor com um tema tão pesado me lembra o livro de outra autora que recomendei nesta sessão ha um ano mais ou menos (Mary Roach). Tanto Mary quanto Caitlin falam da morte e da perda de forma engraçada, mas também comovente e até otimista. O livro tem uma ótima qualidade gráfica com capa dura e alto relevo (e vem também com brinde: uma carta de tarô personalizada da morte). Para quem não tem medo deste tema vale apena adquirir o livro.
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Contos de Imaginação e Mistério
autor: Edgar Allan Poe
editora: Tordesilhas
ano: 2012.
Quando eu fiz todo empolgado um post sobre a vida e obra de Edgar Allan Poe falei um pouco deste livro que saiu pela editora Tordesilhas. Esta seria mais uma das inúmeras coletâneas que já foram lançadas pelo autor, mas esta tem uma qualidade muito superior as outras. Só pra começo de conversa o prefácio é do poeta simbolista Charles Baudelaire e as gravuras internas são de Harry Clarke, assim o livro fica com cara de edição de época, mais claramente a época em que estes contos foram originalmente lançados. Por isto, mesmo que eu já tenha lido alguns dos contos presentes, rele-los era como se estivesse vendo pela primeira vez. Não é todo livro que dá essa sensação na gente!
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Demolidor
autor: Mark Waid & Chris Samnee
editora: Panini
ano: 2016
Vários personagens da Marvel sofreram alguma mudança depois do evento 'Guerra Cívil' e um deles foi o Demolidor, que agora já não é mais um herói uniformizado. Pasmem, Matt Murdock agora é uma celebridade que dá autografos e tem até uma biografia para ser lançada, mesmo assim o cara ainda tem que lutar contra meliantes e até fazer aliança com terrível Rei do Crime.