domingo, 22 de junho de 2014

A Arte de Confeccionar Monstros de Durepox 4

Olá meus colegas de blog! Trago mais uma postagem sobre como fazer esculturas de durepox ( ou melhor durepoxi). Para os que curtem o meu trabalho ou querem ser incentivados a fazer algo semelhante trago imagens de minhas últimas criações e explicando de forma simples como utilizar este material. Vale dizer que a maioria de minhas obras não são inteiramente de durepox e sim, uma customização encima de brinquedos.
Paulo Af (martelo do Vulcano) professor e artista plástico
Robocop (escultura feita de boneco customizado com durepox)
Para criar esta escultura usei um boneco de plástico e arame para fazer as patas dianteiras e traseiras
depois eu o pintei com tinta acrílica (Dolphin monster).
Pegasus feito de boneco de plástico e durepox
Assim como o monstro anterior as asas são feitas de arame
O durepox leva 20 minutos para secar e depois de seco pode ser pintado com tinta acrílica ou esmalte de unha.

A Arte de desenhar com Pasteis e Nanquim II

Continuando a postagem anterior, trago mais algumas dicas de como trabalhar com a técnica de desenhar com os pasteis e a tinta nanquim. No caso dos pasteis, eu utilizo os oleosos e como também já relatei eles podem ser difíceis de trabalhar por quem não tiver uma certa 'destreza' para manuseá-los. O pastel oleoso costuma manchar e se o desenhista não tiver cuidado pode borrar o seu desenho. Uma dica é sempre limpar a ponta do bastão após usa-lo com um papel toalha ou higiênico, assim os resquícios de outro bastão não mancharão o seu desenho. Caso você queira intencionalmente misturar as cores uma boa dica é passar sobre o desenho um pano limpo ou papel toalha. com suavidade crie borros intencionais que irão ajudar a criar efeitos legais na sua obra.
No caso da tinta nanquim o legal é usar pinceis de ponta fina como nº 2 ou a nº 4 para as linhas mais finas. Para as linhas mais grossas use os pinceis nº 10. Quem pode deve usar as canetas com ponta de aço. Eu costumo misturar a tinta nanquim de pote de vidro com as canetas da Uni pin de nº 0.01, 0,03, 0,05 e 0,07 e também, 0,08., depois para criar o efeito de sombra brinco com preto e cinza do efeito de água e tinta. Deixo amostra mais alguns trabalhos feitos com os materiais e técnicas.
releitura do Batman (nanquim e água)


terça-feira, 17 de junho de 2014

A Arte de desenhar com Pasteis e Nanquim

 
O desenho (ou design , termo original da palavra) é a primeira das expressões artísticas manipulada pelo homem. Dentro do desenho existem técnicas que foram desenvolvidas por artistas que passaram por evolução ao longo dos séculos, desde o homem procurava particularizar seus traços.
Eu já mencionei anteriormente em uma postagem (provavelmente de 2012) sobre o desenho à carvão. Hoje eu irei falar das técnicas de desenho com uso de pasteis e nanquim.
Os pasteis são lápis ou bastões feitos de um material que serve para desenhar e colorir. Existe o pastel seco usado desde os primórdios da antiguidade (Renascença) e o pastel oleoso ( que surgiu com a industrialização dos materiais usados por artistas no início do século XX). O pastel seco costuma não manchar quando as cores se misturam e por isto, é ótimo para os iniciantes da técnica de usa-los para desenhar. Já o oleoso devido a sua composição provoca manchas quando as cores se misturam e por isto necessitam de uma maior destreza para usa-los. Lá pelos meus 16 anos em 1986 com um professor de atelier eu tive meu primeiro contato com este tipo de material. Confesso que demorei para trabalhar de forma razoável com ele. Na época era muito caro e hoje, se pode comprar uma caixa de 12 bastões por apenas R$ 6,00. Claro, que também conta a marca do produto, pois nem todos os materiais para desenho tem uma ótima qualidade.
A tinta nanquim, por outro lado é super fácil de trabalhar. Oriunda da China e descoberta pelos europeus durante as navegações ao oriente, é uma tinta feita com restos de carvão e betume. Sua cor escura e sua facilidade de secagem rápida quando em contato com uma superfície de papel é perfeita tanto para a escrita quanto para o desenho. O japão possui uma tinta variante da nanquim chinesa e que é bem legal de se trabalhar.
Hoje além da tinta nanquim existem as canetas nanquins ( que também já falei em postagem posteriores) com suas variações de ponta e marca que ajudam os desenhistas a fazerem trabalhos bonitos e marcantes.Eu costumo usar com o nanquim água e assim crio um efeito de luz e sombra através de tonalidades de preto e cinza sobre uma folha branca. Um bom exemplo de uso de desenho de nanquim e água são as manchas rorscharch.
Deixo de amostras trabalhos feitos por mim com estes materiais. Espero que gostem e sirvam de motivação.

sábado, 7 de junho de 2014

X-Men: Revistas X Filmes

X-Men | Quadrinhos, séries, filmes e games
Desde que foram criados por Stan Lee e Jack Kirb em 1963, os Fabulosos X-Men se tornaram o grupo de super heróis mais bacana das hqs. Tudo bem, que antes deles havia a Liga da Justiça e até mesmo os Vingadores, contudo os pupilos do Professor Xavier tinham um enorme diferencial em relação aos outros heróis uniformizados até então: a temática aberta da política e do preconceito.
Inspirados nos movimentos civis que surgiram na América naquele período, Jack Kirb e Stan Lee resolveram criar um grupo de seres super poderosos, porém marginalizados pela sociedade que não os compreendia. Toda a temática de X-Men gira em torno da aceitação e do medo ao desconhecido (no caso pessoas com estranhos dons vistas como doentes ou ameaça a sociedade sadia).

Eu os conheci na minha infância na década de 80 quando comecei a ter gosto de quadrinhos, graças a um amigo que colecionava revistas e me emprestava algumas edições da 'Heróis da TV' e 'Super Aventuras Marvel'. Para a molecada atual os X-Men praticamente surgiram de um desenho que passava na Tv Colosso nos anos 90. Fora os filmes que agradam direto o publico que não tinha uma certa ligação com os personagens através dos quadrinhos.

E aí que para mim o caldo desanda! Até agora nenhum filme dos X-Men ao meu ver tentou chegar perto da mitologia dos personagens das revistas. A começar com o descaso com alguns deles como o Noturno (que nos gibis era filho da Mística) e que por sua sagacidade às vezes assumia o comando dos X-men e até tinha um grupo próprio só dele o Ex-Calibur.
Outro personagem que eu pensei que iria mais longe era a Vampira ( em nenhum dos filmes ela adquire a super força roubada da Miss Marvel), fora que ela se torna um personagem bastante importante nas sagas dos X-Men do gibi (ela se casa com o Magneto e cria um grupo de Mutantes rebeldes).

Até mesmo o Ciclope se perdeu na trama dos filmes (nos gibis ele é pai do vilão Sinestro e pai do Cable, um mutante do futuro). Tudo bem que os X-Men possuem uma saga complexa e cheia de reviravoltas, mas pior reviravolta teve nos filmes onde grandes personagens perderam função ou foram ganhando versões pouco relevantes (nunca  aceitei o terceiro filme da saga por não mostrar o potencial total do Fanático que nos gibis era o irmão super forte e cruel do professor Xavier).
Assisti ao último filme e gostei, mas ainda sinto o gosto amargo de não ver os X-Men como eles realmente são (quem sabe quando sair um décimo ou vigésimo filme, material é que não falta no universo dos mutantes da Marvel).