sábado, 28 de dezembro de 2013

As Esculturas Bizarras de durepox, gesso e papel



Oi pessoal! Termino este ano de 2013 mostrando algumas de minhas obras que realizei durante este ano. Posso dizer que foi muito produtivo e se contar desde o inicio de 2010 (que foi quando o nosso blog começou)  estou com mais de 100 esculturas prontas. Infelizmente não posso mostrar todas, porém espero e estou correndo atrás de um espaço para expor as minhas obras. Prospero Ano Novo  e que venha 2014!!!
sem título (gesso e tinta plástica, 2005)
Anjo (cartão colorido)
Cabeça de Abóbora, Cão e Demônio (plástico, durepox e tinta acrílica)
Batman (plástico, durepox e tinta acrílica)
Virgem com o Menino (plástico, durepox e tinta acrilica)
Ratazana e o Sapo príncipe (plastico, durepox e tinta acrilica e esmalte)

quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Dicas de Férias

 
Pois é meus amigos, mais um ano que se passa. Por incrível que pareça ao contrário da maioria, penso que 2013 passou meio que devagar! Talvez seja porque trabalhei demais este ano, sei lá...parecia que o tempo não passava. Também não quero dizer que foi um ano ruim, pelo contrário, teve muita coisa boa (tenho meu emprego, continuo fazendo o que gosto...) seria muita maldade de minha parte 'cuspir no prato que se come'. Como somos meios 'cegos' somente percebemos as coisas boas depois que elas passam em nossa vida. Enfim, espero que 2014 seja ótimo para todos. 
Aproveitando vou dar umas dicas de férias e quem sabe no próximo ano todo mundo conte o pouco o que fez no descanso:
1- Para quem gosta de fazer trabalhos artesanais a dica é comprar uns quadros, tintas e pinceis e pintar coisas legais, se você não tem a prática de desenho desenvolvida o lance é comprar um caderno de desenho (pode ser aqueles canson A3, ou quem sabe um caderno de anotação) procure ir para lugares onde possa se concentrar e desenhar o que você está vendo ( lugares como jardim zoológico ou parques são perfeitos para quem quer treinar o traço).
2- viajar com familiares ou namorada (namorado) para esquecer um pouco do trabalho e da mesmice do dia a dia. Mesmo que a viagem seja somente de duas semanas é melhor que ficar em casa. Quem não puder viajar procure visitar uns amigos ou conhecidos que não se veem a muito tempo.
3- vá ao cinema, eu por exemplo, vi o último filme do Hobbit e achei excelente! Quem não curte épicos fantásticos pode assistir uma comédia nacional.
4-Ainda há tempo para ver a Exposição Mestres do Renascimento no CCBB, tem um ônibus que sai de graça na frente do Museu Nacional. Não é todo dia que podemos ver obras raras de pintores tão ilustres como Botticelli e Leonardo Da Vinci.
Outra exposição legal está ocorrendo nas galerias da Caixa Econômica. A exposição 'Na Obscuridade Aberta' é uma leitura visual feita pelo pintor argentino Santiago Caruso (famoso por suas pinturas surreais e grotescas) para os poemas da escritora simbolista latina Alejandra Pizarnik (1936-1972). Quem curte filmes de terror de vampiros irá curtir a exposição.
5-Sabe aquele livro que você comprou ha um tempo e está empoeirado na estante, pois é agora a oportunidade perfeita para le-lo. Tenho muitos livros que comprei nestes últimos anos e não tive tempo de ler, agora vou aproveitar a 'vadiagem' para ler alguns.

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

A Morte de Nelson Mandela e o Sentido do Natal

Depois de toda a comoção que houve com a morte do líder sul africano Nelson Mandela, visto pela mídia, vale agora um momento mais profundo de reflexão sobre a sua atuação na história.
Coloco desde já Nelson Mandela no mesmo patamar de outro líder que mudou a história de uma nação: Mahatma Gandhi.
Ambos lutaram contra o preconceito e a visão de um mundo idealizado por pensamentos de egocentrismo e deturpação do que seria a natureza humana. Tanto a Índia de Mahatma Gandhi, quanto a África de Mandela  estiveram sobre o poderio da Inglaterra durante anos.Neste período o mundo se dividia entre o pensamento europeu cristão de mundo 'evoluido' contra as nações pagãs e 'não evoluidas'. A idéia de que tudo que viesse da Europa representasse o melhor da humanidade ficou registrado e legitimado em livros de histórias que em nossas escolas sempre mostravam o ponto de vista de uma sociedade branca, limpa, inteligente e correta.
Qual foi a surpresa deste mundo esbranqueçado e perfeito quando cruzou com um simple homem esqualido de tanga e que liderava milhões sem usar nenhuma arma de fogo, somente o discurso de não violência, como fez Mahatma Gandhi na Índia. Mais tarde assim como Martin Luther King fez nos EUA, Nelson Mandela somente com discurso liderou milhões contra o regime do Apartheide, na já desestruturada África pós rota da escravização que alimentou as colonias nas Américas.
Agora depois de sua morte talvez quem sabe, possamos também pensar no que consiste o Natal cristão. Se Jesus foi um menino que nasceu em situação precária ( de risco até) e se tornou o líder de uma das maiores religiões do planeta somente usando a mensagem de paz, é porque talvez por incrível que pareça viver em um mundo sem preconceito, sem divisão e com respeito ao próximo pode ainda ser possível. 
Feliz Natal a todos e um prospero Ano Novo!


domingo, 15 de dezembro de 2013

A Decepção da Feira do Livro


E aí camaradas de blog! O mês de dezembro chegou, as aulas praticamente terminaram para a maioria dos alunos (isto é, se alguém não ficou de recuperação). Tivemos a famigerada e estranha prova para o cargo da fundação educacional nas últimas semanas e claro, como eu todo ano costumo falar.... A Feira do Livro do mês de novembro.
Aqueles que são vidrados como eu em livros, sabem que a Feira é o maior evento neste quesito ( todo ano junto uma grana e espero ansioso pelos estandes de sebo e quadrinhos). Logicamente que compro livros durante o ano todo, mas é na Feira que às vezes eu posso encontrar algumas raridades por preços mais acessíveis.
Esse ano a Feira do Livro ocorreu perto da Biblioteca Nacional (a estratégia era fazer com que as pessoas que não conhecem a Biblioteca pudessem visita-la enquanto estavam na Feira). Todo sabem que infelizmente a Biblioteca Nacional sofre com sua falta de bom acervo, e olha que diziam que ela seria a melhor biblioteca pública do país. Pura propaganda política!
Bem...se a estrategia era esta, foi um tiro no pé de quem teve a ideia! Pois, ao contrário dos anos anteriores em que a Feira ocorria no Pavilhão do Parque da Cidade ou nos arredores do Pátio Brasil, estava muito, muito fraca, mesmo.
De certa forma ter a Feira mais próxima da rodoviária seria perfeita para atrair pessoas que não possuem o costume de ir em livrarias, Além que de, o espaço por ser amplo poderia receber muitos consumidores. Contudo, havia poucas estandes ( na verdade o número de livrarias era bem menor que o ano passado), houve poucas estandes de sebo e nem sequer tinha banca de quadrinhos e os livros estavam ainda muito caros.

Talvez os donos de livrarias não tivessem a grana para bancar os estandes ou seria, um desanimo com a queda de venda de livros em relação a popularidade de dowloads na internet?
Fico preocupado com isso, pois seria ruim se no futuro este evento parasse de ocorrer em Brasília. Para não dizer que foi tudo ruim comprei dois livros legais: A Biblioteca Larousse das Civilizações Antigas ( cinco fascículo em  uma única edição encadernada) e Os Santos e seus Símbolos da Folio.
Aproveito e deixo a dica de literatura deste último ano:

Hellblazer, John Constantine: O homem de Família, Panini Comics, 192 páginas, 2013.
Desta vez o ocultista John Constantine se vê com problemas, não com demônios e bruxos e sim com um psicopata que assassina famílias. Além desta estória que é o eixo central tem muitas outras nesta edição que mostra antes de tudo a relação nada amável de John com seu pai.
Luke Cage Noir, Panini Comics, 124 páginas, 2013.

Preso e transformado em super herói após experiencia do governo em uma ilha presidio. A premissa das aventuras de Luke Cage é da hora! O personagem surgiu nos anos 1970 e desapareceu no fim dos anos 80. Agora no selo Max ( o selo adulto da Marvel) o primeiro herói afro americano de Stan Lee pode ter seu espaço no coração dos fãs de gibi que curtem estórias barra pesadas, bem ao estilo do Justiceiro. Vale apena!

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

A Arte de Desenhar 4: Em busca de referências


Faz um bom tempo que eu não posto alguma coisa referente a arte de desenhar. Bem, eu já falei de técnicas básicas (esboço) e tipos de desenhos que podem ser feito com variados métodos (esferográfica, carvão, nanquim...). Hoje eu falo de algo que em muitos manuais de desenho não é citado ou que alguns professores de arte nem sequer tocam no assunto, trata-se do que eu chamo de: modelo de referência.
Quando eu digo modelo de referência não eu estou falando dos modelos usados em desenho (seja o modelo vivo ou aquele boneco de madeira articulado e usado pelos artistas). Este tipo de modelo eu falarei mais adiante, o que quero deixar claro, é que todo o artista se inspira em alguém, isto é, tem o seu modelo de referência.

Saber quais são os seus modelos de referência é importante para o amadurecimento e profissionalismo do artista. Não saber quem são os seus artistas preferidos (como eles desenvolveram suas técnicas e como foi a sua vida) é quase na minha opinião um tipo de analfabetismo dentro da área de em que estou relatando. Um exemplo tipico eu percebo com alguns de meus alunos que gostam de desenhar ( ou melhor, copiar) um estilo e não sabem quem o desenvolveu. No caso vejo muitos alunos que desenham estilo mangá e não sabem quem é o desenhista na qual copiam e admiram o traço.
Um exemplo que percebo em alguns de meus alunos que gostam de desenhar mangá é não saber que foi o Akira Toriama que criou o personagem Goku, ou perceber que muitos meninos nem sabem quem foi o artista que criou o Naruto. Copia-se uma estética de desenho sem dar crédito ao criador.
É importantíssimo que o aspirante ao desenho possa fazer uma pesquisa e descubra como aquele artista que o inspirou desenvolveu a sua arte. Desde criança tive como influência a arte dos quadrinhos e  nunca vou  negar como a estética de artistas como Frank Miller (300, Wolverine), John Buscema (Conan), Milo Manara (Le Kama Sutra) além dos pintores Caravaggio, Bosch, Frida Kahlo e Salvador Dalí serviram como base para o meu estilo.
Logicamente que o meu traço não é uma copia destes artistas, aliás, ser influenciado por um artista não significa copiar e sim perceber semelhança de ideias de expressão entre a sua arte e a dele.
OBs: Estes são os meus últimos trabalhos.


quinta-feira, 28 de novembro de 2013

A Arte de Fazer Monstros de Durepox 2

Continuando a exposição de meus trabalhos de monstros de durepox costumizados, trago mais um post com as minhas ultimas criações (quero agradecer novamente por todos que procuram por meus trabalhos na rede, o que somente justifica o tempo em criar as obras e perceber que elas são bem vistas por aficcionados pela técnica de escultura). A gora mostro mais algumas criaturas zoomorficas:

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Sessão Contos Bizarros

Sabe aquela história que alguém conta é que parece inacreditável. Quem nunca ouviu aqueles contos de lendas urbanas ou historinhas que nossos avós ou amigos mais velhos contavam. Nesta sessão vou postar algumas destas histórias que de tão absurdas costumam se espalhar como vírus entre as pessoas. Aqui vai a primeira delas:

A MULHER DA ESTRADA
João como todo caminhoneiro vive de transportar cargas pesadíssimas nas precárias estradas do nosso Brasil. Ele carregava em seu caminhão Mercedes de 14 rodas uma tonelada de alimentos pela estrada Belém-Brasilia. 
Gordo e careca e usando uma camisa regata mostrava apoiado o seu antebraço na porta de seu veiculo um braço tatuado e encharcado de suor. Com 40 anos de idade João aparentava ser muito mais velho de tanto perder o sono e das tantas vezes, que apelou para o 'rebite' para se manter acordado para poder chegar ao seu destino.
Há noite enquanto pegada a estrada mal iluminada, João enxergava somente com os faróis de seu caminhão o caminho que parecia não ter fim até o seu destino final. Uma chuva inesperada começava a cair e atrapalhar o já cansativo trajeto até o mercado onde descarregaria os alimentos. Porém, ele não esperava ver uma silhueta humana em meio a estrada.
Espanto maior ele teve ao ver que a silhueta era de uma mulher vestida de noiva. A mulher que na verdade parecia uma moça de pouco mais de vinte anos estava parada no meio da pista como se quisesse provocar um suicídio. 
Com uma habilidade de motorista que dirige ha anos, João deu uma brecada que por pouco não o fez atropelar a moça. Enquanto conseguiu parar o seu caminhão a moça toda molhada não esboçou reação nenhuma, pelo contrário, estava com um olhar frio e distante.
Nervoso João começou a gritar com a mulher:
-Sua louca! Você quer morrer é !?
Como se tivesse saído de um transe a moça foi em direção a porta do motorista, e então tocando delicadamente no metal molhado falou com João:
-Por favor pode me dar uma carona. Estou perdida e preciso voltar para a minha casa, pois o meu noivo está me esperando.
A face de indignação de João mudou e com pena resolveu dar a carona:
-Entra aí, se for por onde estou indo será mais fácil.
A moça esboçou um estranho sorriso e entrou no caminhão com seu vestido branco encharcado. Enquanto dirigia, João tentava quebrar o gelo tagarelando, contudo a moça apenas olhava fixamente para frente e parecia não querer entrar em assunto algum. Percebendo o estranho silêncio e com muita curiosidade resolveu perguntar logo como a moça parou naquela estrada no meio da chuva. 
A moça então começou a falar que há muito tempo atrás houve um acidente naquela estrada. João como todo bom motorista de caminhão conhecia inúmeros casos de acidentes que já presenciara. Ouviu da boca da mulher que um casal que estava em um Cross Fox, perdeu o controle e caiu em uma ribanceira. A morte do casal segundo ela ocorreu em uma noite de chuva como aquela. João então lembrou de realmente ter presenciado tal acidente, a mais ou menos uns dois anos. Perguntou ele (tentando entender o porquê dela ter entrado no assunto) se ela conhecia o casal. 
A moça então levantou o braço e antes de responder a João falou:
-Pare aqui! Eu tenho que descer.
Continuava a chover e João não viu nenhum abrigo para a moça ficar. Disse então que ela não deveria descer, pois é muito perigoso ficar em uma estrada tão desolada e escura. A moça insistiu e disse que era necessário. João então, contrariado, abriu a porta e deixou a moça ir embora. A garota desceu no meio da chuva e foi para a margem da estrada.
Quando ela caminhou para a margem algo estranho ocorreu: a moça simplesmente sumiu no meio da escuridão e da chuva.  João não entendeu nada e preocupado pegou uma lanterna velha e jogou luz onde a moça estava. Percebeu que na margem da estrada havia duas cruzes de cimento. Com medo desceu do caminhão e todo molhado procurava ver onde estava a moça. 
Iluminando as cruzes viu dois nomes escritos e as datas do falecimento: Lucas e Isabel, 2011. Encima de uma das cruzes viu o vestido de noiva que a moça que tinha dado carona usava. Um frio na espinha lhe subiu e João assustado entrou na cabine do caminhão e pegou a estrada em desabalada carreira.
Até hoje João fala desta história para os amigos de sinuca. A maioria deles riem da história, porém João fica sempre sério e... assustado! 



quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Mangá é arte Japonesa?

A cultura asiática ha muito tempo vem fascinando o olhar dos ocidentais. Antes mesmo da moda dos filmes, seriados e desenhos animados do 'sol nascente', o homem europeu já travava um contato com uma cultura complexa e tão rica. Por isto, o titulo deste post tem todo um sentido.
 
A pergunta surgiu em minha mente ao perceber o poder que a arte japonesa tem sobre (principalmente) as crianças e os jovens. Tenho muitos alunos que fazem ou gostam de desenhar tendo como influencia os desenhos de anime e mangá. Não escapo de fazer uma comparação com a minha geração que cresceu cultuando os traços dos desenhistas de quadrinhos ocidentais ( quem tem mais de 30 anos como eu, tinha a influencia dos quadrinhos da Marvel e da DC Comics, já que na década de 80 e 90 os mangás não eram vendidos com tanta facilidade nas bancas como hoje).

Mesmo que na minha época já passasse na TV seriados como Spectreman e Jaspion, a força da influencia do traço de desenho japonês não era tão perceptivel nos desenhos da juventude daquele periodo. O Super Man, o Batman e o Wolverine eram mais populares do que os Cavaleiros do Zodiaco.  Mas a pergunta sobre o que o mangá representa como arte asiática permanece.

Costumo perguntar aos meus alunos o que eles conhecem de cultura japonesa. Eles respondem que gostam do Dragon Ball Z, do Naruto... e aí respondo com a pergunta: ' Mangá é arte japonesa?'. Logicamente que sim, mas a cultura mangá é apenas 1% de algo muito maior que se pode chamar de cultura japonesa.
Tirando toda a base de propaganda e consumo que gera a arte mangá nipônica e voltando no passado cultural podemos ter uma base desconhecida pela garotada do ocidente que faz desenho japonês desconhece outras formas de arte vindas de lá.

Pergunto se eles conhecem a arte ornamental , a cultura de pintura de paisagem, a arquitetura e a cerâmica japonesa. A grande maioria vai dizer que NÃO. Muitos podem não saber que a maior influencia da cultura japonesa veio da China e que esta influencia surgiu em meio a violência de invasões e guerras de dinastias.
Como pequeno conjunto de arquipélagos  propenso a fenômenos da natureza como maremotos, vulcões e terremotos, as terras japonesascriaram a sua forma de arquitetura feita em maioria de casas e templos de madeira para resistir às dificuldades dos fenômenos naturais.

O contato com a China trouxe a cerâmica ( inicialmente uma imitação rustica da cerâmica chinesa até algo original ). Os desenhos feitos em paredes de papeis transparentes,que mostram as montanhas e paisagens e os grafismos que mais tarde migrariam para a pintura abstrata moderna do século XX.
A influencia ocidental sobre o Japão viria depois da Segunda Grande Guerra, quando alguns artistas nipônicos fascinados pelos desenhos de Walt Disney começam a desenhar figuras com olhos e bocas grandes como no mangá atual. Ironicamente hoje são os desenhistas ocidentais é que procuram mimetizar a arte mangá.

sábado, 9 de novembro de 2013

A Arte de Fazer Monstros de Durepox

Quando criança assisti a um filme que me chamou atenção e por isto ficou gravada no meu subconsciente.
Tratava-se de um filme inspirado na obra literária do escritor de ficção cientifica H. G. Wells. 'A Ilha do Doutor Moreau' é um clássico que mostrava um cientista maluco criando monstros híbridos de seres humanos e animais para chegar a uma raça perfeita. Ironicamente a obra de Wells já mostrava os desatinos de muitos cientistas e políticos loucos que de alguma maneira queriam ser deuses (quem não esquece das terríveis experiencias de Hitler nos campos de concentração na Alemanha nazista?). 
De vez em quando aparece algum cientista fazendo coisas bizarras e dizendo que é para o bem da humanidade ( como um grupo de cientistas que colocou uma orelha humana nas costas de um camundongo de laboratório).
Bem , de certa maneira a imagem do cientista maluco me fascinava, tanto que gostava de filmes que tinham o mesmo tema ( 'A ilha dos Homens Peixes, 'Frankenstein' e o estranho 'O Homem Cobra' e o 'O Homem Invisível'). Em todos estes filmes tinha algum cientista com ideias malucas de vencer a morte ou criar o ser humano perfeito.
Na adolescência comecei a desenhar os meus primeiros monstros e depois passei a fazê-los de durepox e material reciclável. Algo que faço até hoje e de vez em quando posto imagens de minhas criações. Recentemente eu fiz algumas esculturas hibridas de inseto, animais e homens ( são esculturas zoomórficas). O processo da confecção já expliquei em outras postagens ( e agradeço pois, são as mais lidas deste blog).
Mostro agora as minhas ultimas criações:

OBS: Se tudo der certo, breve estarei mostrando minhas obras em alguma galeria da cidade. Quando acontecer vocês serão os primeiros a saber. Ok!

sábado, 26 de outubro de 2013

A arte de Criar obras de Tecnologia Analógica


Aproveitando a deixa de minha postagem anterior sobre o passado e o futuro da arte, resolvi relembrar meus primeiros trabalhos de arte e tecnologia que fiz na faculdade aos uns cinco anos atrás. Muita gente deve não entender ou apreciar o que chamo de Techno Art, isto é, trabalhos artisticos feitos com suportes não tradicionais como o lápis, tela, tinta e pincel.

Os primórdios da Techno Art  começam com as experiências de câmara escura e clara usadas por pintores como Dürer e Vermeer, passando posteriormente as primeiras máquinas de fotografar de Daguerre até o uso da TV por Nan Jun Paik. Tudo iniciando no final do século XIV até o século XX.
Muito chão foi percorrido até os desenhos 3D que vemos no cinema ou as pinturas óticas feitas no computador por exímios programadores. Até mesmo os videogames seriam uma evolução do desenho e do cinema simultaneamente.

Você então do outro lado solta aquela pergunta: E daí ?! Se você gosta de manipular fotos no photoshop, ou gosta apenas de fotografar no celular e compartilhar o seu trabalho, ou gosta de programas que fazem animações, então... você pode se considerar um techno artista!
Graças as novas ferramentas da informação muita gente que não teria habilidade com um lápis, hoje pode desenhar usando programas de computador. Tem gente que de brincadeira pode tirar fotos tão sensíveis e belas quanto um fotografo profissional.

Lembro das minhas primeiras experiencias com video, na qual usando dois video cassetes, uma mesa de som de 16 canais, uma TV e uma filmadora analógica podia se ter uma ilha de edição precária, mas estimulante para fazer filmetes para exibir na faculdade.Fiz muitos clipes caseiros só com estas ferramentas. Hoje muita gente somente com um computador ou um celular e um programa esperto fazem videos bem bacanas.

De uns tempos para cá comecei a brincar com o Paint Brush (aquele programa que vem nos computadores e que o pessoal usa para desenhar) muita gente desdenha deste programa, acha que é coisa de criança ou algo ultrapassado. Bem percebi que com ele posso fazer muitos desenhos legais e bem experimentais, basta usar todos os recursos que ele oferece e então... dá pra fazer uns trabalhos maneiros!

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

O Passado e o Futuro da Arte


Brasilia está fervilhando! Pelo menos é o que estou sentindo no que diz respeito as artes plásticas. Quem está bem informado sabe da exposição que tomou de conta do CCBB recentemente. Intitulada de "Mestres do Renascimento", é uma grande oportunidade para nós do DF podermos ver de perto os trabalhos de grandes artistas que somente são visto por seletas plateias ou em livros.

Nesta exposição é possível ver de perto obras de Rafael, Botticelli e Leonardo Da Vinci. Além destes artistas existe também, a chance de apreciar trabalhos de artistas, que pelo menos, para uma maioria tem nomes desconhecidos. Cronologicamente percebe-se na exposição um traço da arte medieval em seus últimos dias até o auge do renascimento italiano e chegando por fim ao Maneirismo.

O cuidado ao retratar o corpo humano (muitos artistas capricham nas mãos, olhos e no rosto de retratados) acaba sendo a principal característica estética desse movimento, que antes de tudo, tinha as bases clássicas romanas como influência.

Em outro extremo também apreciei a exposição que estava ocorrendo no Museu da Republica. Intitulada de "Arte Tecnológica" era uma nova perspectiva em relação ao que chamamos de arte. Longe do artesanal e do trabalho patente manual dos pintores da Renascença, a exposição do Museu da Republica foca os recursos que a informática possibilita para os artistas modernos.

Os computadores, slides, data shows e spots de luzes se tornam como pinceis nas mãos dos programadores que hoje seriam os nossos pintores atuais. Não deixa de ser curioso em nosso mundo onde os celulares, smartphones e internet são nossas armas de comunicação e que por muitas vezes são vistas como mero intretenimento.
Se você estiver no fim de semana em casa sem algo para fazer, vá a essas exposições e pense no passado e no futuro da nossa arte!