sábado, 10 de setembro de 2011

Sessão dor Crônica: O fatidico 11 de Setembro


Hoje é 11 de setembro. Poderia ser um dia qualquer, como outro. Porém, hoje é um dia de lembranças e reflexões! Me lembro que neste dia ha exatos onze anos eu estava trabalhando. Na época desempenhava a função de limpador de rua e nem sequer passava pela minha cabeça que um dia seria professor.
Acordava todo dia as 5:00 h da manhã e ia para a parada de ônibus esperar o 'buzu' da empresa a qual prestava serviço. Chegava em casa cansado de tanto varrer e catar lixo na rua às 17:00 h. Me recordo que em 2001 estava fazendo seis meses que estava fichado na firma. Limpava uma quadra de Taguatinga  quando o meu encarregado chegou esbaforido berrando: 'Gente! Acabaram de destruir dois prédios nos EUA!!'. Na hora não entendi nada, pensei até que fosse trote, era comum as brincadeiras entre os trabalhadores. Passou algumas horas e de repente todas as pessoas da rua estavam comentando o mesmo assunto.
Mais tarde na hora do almoço, enquanto saboreava minha marmita, que minha mãe sempre fazia, estavamos todos sentados debaixo de uma arvore que ficava proxima a um bar de esquina. Na tv o apresentador do jornal começava a falar em tom alarmante e ao mesmo tempo a cena de dois aviões se chocando com as torres gemeas não paravam de passar na tela. No início ficamos todos espantados e fascinados com a cena, que parecia ter saído de um filme de ação. Depois veio a verdade: muitas pessoas estavam feridas e outras tantas mortas pelo ataque as torres.
No mesmo instante a rede Al-Kaeda se apresentava com videos informais dizendo ser a causadora da catastrofe e que Bin Laden dizia que os dias de glória dos EUA e do Ocidente cristão estavam no fim. O pânico tomou de conta de todos. Uns diziam 'que era a Terceira Guerra Mundial que estava chegando!'outros mais fanáticos falavam 'O Dia do Juizo final estava vindo e todos seriam julgados pelos pecados cometidos!'. O medo falava mais alto que o bom senso. Eu particularmente, fiquei preocupado caso o Brasil viesse a participar de algum conflito armado (logo eu que nem gostava de serviço militar ia ter que pegar em arma por causa de terrorista!).
Após alguns dias de alarde e depois da reação do presidente Busch em invadir o Iraque, o mundo não entrou em uma Terceira Guerra e nem teve o Apocalipse tão propagado pelos religiososo. Eu continuei a acordar as 5:00 da manha e fazer o meu serviço. De toda forma, o dia 11 dever servir para nós antes de tudo como um marco da intolerância humana.
      

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