
O que diriam agora os criticos de Rodin se tivessem tido contado com a exposição "Corpos"? Com certeza ficariam horrorizados. Aliás, a reação de muitos que foram ver a exposição. Mais não foi isto que sempre motivou os artistas, se não copiar a natureza a tal ponto de se confundir com ela? O mito grego de Pigmalião ( escultor humilde que queria ter uma companheira e que por isto fez-se para si uma de marmore e que depois esta ganhou vida graças a deusa venus) exemplifica o desejo do ser humano em tentar criar algo vivo como ele.

Desde as primeira esculturas primitivas até os robos construidos por mais alta tecnologia, o homem quer superar o ato de transformar a materia (seja argila, marmore, bronze ou sucata) em uma copia de si mesmo.
Deixo para sugestão a leitura da obra "Caminhos da Escultura Moderna" da escritora Rosalind E. Krauss. Um livro que tenta um olhar muito além da técnica para se entender o mundo das esculturas.


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