quinta-feira, 7 de julho de 2011
Martinho Lutero, Marquês de Sade e Nietzsche: os Incompreendidos
Existem personalidades históricas que marcaram a humanidade por diversas razões: Gandhi pela fé e o pacifismo, Einstein por ser visionário da Física, Platão ao alinhar conhecimento e verdade, Steve Jobs pelos avanços na tecnologia e por ai vai...Os grandes que deixaram suas marcas na historia permitiram um mundo maior e melhor e claro, existem os que de uma forma deixaram um ponto de interrogação para o mundo.
É o caso de Hitler, Osama Bin Laden, Atila o Huno e Sadam Hussein: eles agoras fazem parte dos livros de historias por deixarem um legado de horror e desumanidade! Cada um deles construiu uma face do que desejavam mesmo que fosse ás custas de cadaveres de inocentes.
Em outro extremo de figuras polêmicas temos Martinho Lutero, o Marquês de Sade e Friedrich Nietzsche. Lutero viveu o conturbado periodo humanista em que a Renascença era o ponto alto e fim da Idade Média. Filho de um pai repressor e analfabeto e cheio de supestições laicas (crenças em demõnios e bruxas) criou um filho traumatizado que mais tarde entraria para a vida de monge. Lutero era um grande teologo e filosofo e também sofria de alucinações (dizia que o Diabo discutia com ele). Considerado louco por muitos ninguem imaginaria que ele faria uma revolução no cristianismo ao romper com a Igreja depois de denunciar a venda de indulgencias (compra e venda de absolvição dos pecados). Sem ele não existiria o protestantismo. Pena que exitam tantos vendedores de indulgencias nos dias de hoje como no passado não é mesmo Bispo Macedo!?
Já Donatien Alphonse-François, conhecido como o Marquês de Sade, se tornou a figura que mostrava a frivolidade da corte francesa de Luis XVI. Vivendo o periodo do chamado Rococó, ou Barroco francês, Sade revelou através de seus contos historias de orgias e violência entre padres, freiras e cortesãs nos castelos luxuosos franceses. O termo sadismo derivou de suas façanhas sexuais descritas em seus contos tidos como pervertidos e crueis. Sua obra chocou as classes abastadas que com furia o puniram exilando em um sanatório.
Por fim, Friedrich Nietzsche significou a ascenção da Alemanha como um polo industrial e também celeiro de pensamentos criticos sobre o mundo urbano e social. Muitos costumam atribuir a Nietzsche o conceito do niilismo ( o nada ) como o alicerce de seus tratados filosoficos. Outros falam de seu ceticismo ao comentar a frase "Deus está morto" e o conceito do "Super homem". Nietzsche nasceu em 1844 e teve uma criação religiosa. Em seu famoso livro 'Assim falava Zaratustra' que inspirou Richard Strauss a compor um hino, Nietzsche fala de superação do homem sobre as dificuldades impostas pelo mundo ( o super homem acima do bem e do mal) e a morte de Deus ( Deus poderia não ser a divindade aqui e sim, o sistema criado pelo sociedade que Nietzsche dizia estar falida). No fim de sua vida Nietzsche morreu sozinho, doente e louco.
Estas personalidades alimentam até hoje o mundo com sua visão apurada e polemica da sociedade.
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