Tem coisas em nossa vida que marcam para sempre. Tem gente que guarda cadernos do tempo do colégio, coleciona selos ou albuns de figurinhas, brinquedos de infância, discos de artistas...eu resolvi relembrar coisas que possuí que fizeram a minha vida (algumas delas ainda tenho comigo outras eu tive que me desfazer) enfim, recordar é viver:
Máquina de escrever Banbina
Antes do computador era na máquina de escrever banbina que eu colocava as minhas ideias. Era prática por ser pequena e assim poderia ser usada ou levada para qualquer lugar (quase igual a mobilidade de um notbook). Além disso, era requisito saber escrever em uma máquina de escrever quando eu era adolescente.Ninguem por incrivel que pareça se incomodava com tec! tec! da máquina em casa.
Teclado Kawai
Tinha dois sonhos de infãncia: me tornar astro do rock ou ser desenhista de história em quadrinhos. Não me tornei nenhuma das duas (fazer o que né!). Quando completei 18 anos ganhei de aniversário um teclado eletronico da marca Kawai. Estudei música e cheguei em tocar em banda e tudo... tenho o teclado até hoje, mas ele já foi para conserto várias vezes e até comprei outros instrumentos. Contudo, este não me desfaço de jeito nenhum. O som do bicho é cristalino e o seu modo sustein é muito melhor que muito teclado da Casio.
Ferrorama
Este era um brinqueno maneiro! Quem nunca teve vontade de ter um desses trensinhos de brinquedo. O meu tinha um circuito muito simples ( ele dava volta em circulo) mas eu nunca enjoava da repetição era da hora!
Playmobil
Tudo mundo fala de Lego, mas a minha galera lembra mesmo é do Playmobil! Aqueles bonequinhos que saltavam o cabelo e tinham movimentos limitados porém, aguçavam a nossa imaginação, principalmente pelos acessórios. Muitos queriam ter o castelo ou o forte playmobil ( para mim o bacana era a ambulancia dos bonecos e seus acessórios).
Bateria eletrônica da Yamaha
Quem não tinha dinheiro ou espaço para ter uma bateria de verdade, comprava as baterias eletrônicas da Yamaha. Algumas chegam a ser caras mas, eu estou falando da DD9, uma bateria pequena com pads que simulavam barulhos de cirene, grito, latido de cachorro e tinha uns 100 tipos de ritmos diferentes. Tenho uma até hoje guardada com o meu teclado eletrônico.
Coleção os Pensadores da Abril Cultural
Você queria entender daquele filosofo que na aula de filosofia parecia complexo e chato? Simples bastava ler um exemplar da coleção 'Os pensadores' da Abril Cultural. Além de terem uma tradução simples vinham com a biografia do autor e tudo. Até hoje faço uso destes livros.
Bonecos de Plásticos de guerra da Gulliver
Todo menino ja teve os bonecos de guerra da Gulliver como diversão. Eu tive todos ( eram divididos em bonecos do exercito vietnamita e exercito americano) e um elicoptero. Tenho saudade de te-los.
domingo, 30 de janeiro de 2011
sábado, 29 de janeiro de 2011
O que vemos e o que nos olha?
Vou contar uma história muito interessante. Um amigo me chamou ate a sua residencia, para ver a sua nova casa. Quando cheguei lá, ele me mostrou em sua sala um quadro de 1m X 50m. Nele podia-se ver uma figura de um santo ( ou monge) segurando um terço. A figura estava de costas para um gato branco pintado deitado do lado do monge a sua direita. No lado esquerdo do santo havia uma pomba. Esta estava pousada sobre um parapeito de um predio onde o monge também se apoiava. Meu amigo me disse: " Comprei esta obra por ser religiosa, acho que o santo é São Francisco de Assis, pois está cercado por dois animais." Olhei para a imagem e disse: "Talvez não seja um quadro religioso." Meu amigo me olhou e disse:" Claro que é! È um homem religioso segurando um terço e a pomba do espirito santo a seu lado." Daí perguntei: "E o gato? O que ele tem haver com a história?" Ele não soube me responder. foi aí que lembrei que em muitas pinturas antigas era comum pintar um gato para lembra um amante ou o no caso simblizar o mal. Logicamente nem sempre era assim, mas basta olhar, por exemplo, o gato preto da pintura da Olimpia de Manet e perceber isto. Se a pomba representava o espirito santo e o gato (possivelmente) uma amante, talvez o quadro expressasse a crise do monge sobre a sua fé e não a sua convicção sobre ela. o pintor desconhecido que fez a obra talvez tivesse o entendimento de simbolos e os colocou para serem lidos para quem visse o quadro. Como professor de arte penso que a apreciação de uma obra vai além do bonito e feio, do gostei e não gostei, ainda mais que para expressar o gosto a pessoa precisa entender do que a obra trata. Este assunto é muito bacana e inesgotável poderia ficar dias falando sobre isto. Quem quiser expor a sua opnião estamos aí, enquanto isto indicarei uns livros de autores que acredito são importantes para este assunto:
A Pintura como Arte, RIchard Wollhem, Ed Cosac & Naify.
Neste livro o historiador de arte Richard Wollhem trabalha em um de seus capitulos mais bacanas o conceito da mancha e do ato de decifrar expondo o que o artista faz e o que o espectador vê. Será que o fruidor vê o que o pintor realmente quis retratar? O que na pintura é do nosso incosciente e o que e do pintor quando vemos?
Ernst Hans Gombrich, Arte e Ilusão, Ed Martins Fontes.
Outro que estuda a arte por uma analise bacana é o Gombrich. Neste trabalho ele percebe que mesmo um grande artista da renascença não consegue reproduzir o que vê. E sim ele segue um padrão de reprodução, que surge por fatores culturais e de forma pessoal de ver e retratar o mundo. Po que quando nos pedem para desenhar uma casa ela sempre e uma caixa eum triangulo encima? Isto é um padrão que ficou em nosso inconsciente de ver um objeto.
Erwin Panofsky, Significado Nas Artes Visuais, Ed Perspectiva.
Este livro do Panofsky parece ser voltado para a Idade Média mas, o modo de analise dele pode se aplicar em outros movimentos artisticos. De todo caso é interessante saber que muitas obras deste periodo usavam como modelo a arte pagã greco -romana e se convertiam em arte cristã ( uma escultura do Hércules com alguns ajustes se tornava o Cristo).
Giulio Carlo Argan, Clássico anticlássico, Companhia das Letras.
O Gombich e o Janson fizeram otimos livros sobre história da arte. Contudo, Argan consegue fazer um recorte e sem querer justificar uma suposta linha evolutiva entre a ate medieval e a Rnascença ( algum comum na maioria dos livros de história da arte) ele propõe como a arte grega entrou na arte humanista e ao mesmo tempo era negada e ajustada por genios como Brunellesch e Bruegel.
A Pintura como Arte, RIchard Wollhem, Ed Cosac & Naify.
Neste livro o historiador de arte Richard Wollhem trabalha em um de seus capitulos mais bacanas o conceito da mancha e do ato de decifrar expondo o que o artista faz e o que o espectador vê. Será que o fruidor vê o que o pintor realmente quis retratar? O que na pintura é do nosso incosciente e o que e do pintor quando vemos?
Ernst Hans Gombrich, Arte e Ilusão, Ed Martins Fontes.
Outro que estuda a arte por uma analise bacana é o Gombrich. Neste trabalho ele percebe que mesmo um grande artista da renascença não consegue reproduzir o que vê. E sim ele segue um padrão de reprodução, que surge por fatores culturais e de forma pessoal de ver e retratar o mundo. Po que quando nos pedem para desenhar uma casa ela sempre e uma caixa eum triangulo encima? Isto é um padrão que ficou em nosso inconsciente de ver um objeto.
Erwin Panofsky, Significado Nas Artes Visuais, Ed Perspectiva.
Este livro do Panofsky parece ser voltado para a Idade Média mas, o modo de analise dele pode se aplicar em outros movimentos artisticos. De todo caso é interessante saber que muitas obras deste periodo usavam como modelo a arte pagã greco -romana e se convertiam em arte cristã ( uma escultura do Hércules com alguns ajustes se tornava o Cristo).
Giulio Carlo Argan, Clássico anticlássico, Companhia das Letras.
O Gombich e o Janson fizeram otimos livros sobre história da arte. Contudo, Argan consegue fazer um recorte e sem querer justificar uma suposta linha evolutiva entre a ate medieval e a Rnascença ( algum comum na maioria dos livros de história da arte) ele propõe como a arte grega entrou na arte humanista e ao mesmo tempo era negada e ajustada por genios como Brunellesch e Bruegel.
segunda-feira, 24 de janeiro de 2011
Sessão In/justiçados
Sabe aquela banda que você gosta e as pessoas fazem cara feia quando você fala sobre ela? Aqui na Sessão In/justiçados vou falar desta ou daquela banda que merece uma segunda chance. A lista é grande e por isto, vou falar aos poucos. Se alguem tiver uma opnião sobre as bandas citadas abaixo mande um recado:
Linkin Park
Esta é aquela banda que todo mundo odeia e depois vai escutar escondido no quarto. O Linkin Park é uma das bandas atuais que mais vendem discos nos EUA. O primeiro cd deles Hybrid Theory, mostrou uma banda que estava querendo inovar no mercado, misturando hip hop e rock pesado ( algo que o EMF e o Faith No More tinham feito anos antes). Depois eles lançaram trabalhos que venderam muito, mas com músicas que parecem iguais ao do primeiro cd.
Dire Straits
Esta foi uma das melhores bandas dos anos 80. Money for Nothing era a música mais cool daquela época. Depois do sucesso o vocalista Mark Nofler resolveu seguir carreira solo tocando folk e enterrando de vez esta super banda e caindo no ostracismo. Vacilou geral !
Nazareth
Eta banda famigerada! o Nazareth ficou famoso por suas músicas melosas que sempre tocavam em festinhas de baile nos anos 80. Hoje em dia ninguem admite que curtia os caras e tinha o album azul em casa.
RPM
Os ingleses tinham o Depeche Mode e nós... o RPM! Esta banda paulistana nos deu o passaporte para a musica eletrônica made in Brazil. Os shows de luzes de raio laser e os sintetizadores eram uma inovação da época. Pena que os caras com brigas de egos e viciados em heroina detonaram a fama da banda.
Engenheiros do Hawaii
Os Engenheiros era a banda que rivalizava com a Legião Urbana em popularidade nos anos 80. Eles vendiam muitos discos e tinham musicas legais. Foi também a primeira banda a gravar um disco acustico com uma orquestra. Depois da saida de alguns integrantes só ficou o vocalista. Ainda hoje a banda grava disco e faz shows, porém nem de longe goza da fama de outrora.
O Descobrimento do Brasil (Legião Urbana)
A Legião virou lenda, mas este disco não foi bem digerido pelos fãs mais ortodoxos que se acostumaram com a veia punk de Renato Russo & cia. O Descobrimento é aquele disco de transição em que a banda estava experimentando coisas novas. La Nova Juventu e Perfeição simplificam a busca da banda por novas sonoridades ( tinham elementos do Industrial e do Hip Hop nestas músicas). Vamos Fazer um Filme tem um quê de disco tech. Se Renato Russo não tivesse morrido o que será que a Legião estaria fazendo agora?
Snap!
O Snap! nunca teve a fama do Technotronic, contudo foi uma das bandas que ajudaram para o bem ou para o mal o mundo pop eletrônico. Todo mundo lembra do grito de The Power sua música mais famosa. Porém , a maior injustiça com a banda veio no segundo trabalho quando o hit Rythm is a Dancer, que virou sinônimo de música de boate gay e show de streaptease masculino por causa de uma novela. A letra da música nem fala de streaptease!
Linkin Park
Esta é aquela banda que todo mundo odeia e depois vai escutar escondido no quarto. O Linkin Park é uma das bandas atuais que mais vendem discos nos EUA. O primeiro cd deles Hybrid Theory, mostrou uma banda que estava querendo inovar no mercado, misturando hip hop e rock pesado ( algo que o EMF e o Faith No More tinham feito anos antes). Depois eles lançaram trabalhos que venderam muito, mas com músicas que parecem iguais ao do primeiro cd.
Dire Straits
Esta foi uma das melhores bandas dos anos 80. Money for Nothing era a música mais cool daquela época. Depois do sucesso o vocalista Mark Nofler resolveu seguir carreira solo tocando folk e enterrando de vez esta super banda e caindo no ostracismo. Vacilou geral !
Nazareth
Eta banda famigerada! o Nazareth ficou famoso por suas músicas melosas que sempre tocavam em festinhas de baile nos anos 80. Hoje em dia ninguem admite que curtia os caras e tinha o album azul em casa.
RPM
Os ingleses tinham o Depeche Mode e nós... o RPM! Esta banda paulistana nos deu o passaporte para a musica eletrônica made in Brazil. Os shows de luzes de raio laser e os sintetizadores eram uma inovação da época. Pena que os caras com brigas de egos e viciados em heroina detonaram a fama da banda.
Engenheiros do Hawaii
Os Engenheiros era a banda que rivalizava com a Legião Urbana em popularidade nos anos 80. Eles vendiam muitos discos e tinham musicas legais. Foi também a primeira banda a gravar um disco acustico com uma orquestra. Depois da saida de alguns integrantes só ficou o vocalista. Ainda hoje a banda grava disco e faz shows, porém nem de longe goza da fama de outrora.
O Descobrimento do Brasil (Legião Urbana)
A Legião virou lenda, mas este disco não foi bem digerido pelos fãs mais ortodoxos que se acostumaram com a veia punk de Renato Russo & cia. O Descobrimento é aquele disco de transição em que a banda estava experimentando coisas novas. La Nova Juventu e Perfeição simplificam a busca da banda por novas sonoridades ( tinham elementos do Industrial e do Hip Hop nestas músicas). Vamos Fazer um Filme tem um quê de disco tech. Se Renato Russo não tivesse morrido o que será que a Legião estaria fazendo agora?
Snap!
O Snap! nunca teve a fama do Technotronic, contudo foi uma das bandas que ajudaram para o bem ou para o mal o mundo pop eletrônico. Todo mundo lembra do grito de The Power sua música mais famosa. Porém , a maior injustiça com a banda veio no segundo trabalho quando o hit Rythm is a Dancer, que virou sinônimo de música de boate gay e show de streaptease masculino por causa de uma novela. A letra da música nem fala de streaptease!
domingo, 23 de janeiro de 2011
Foto arte ou recortes da vida?
Estava folheando o album da minha familia estes dias e percebi como a fotografia se tornou um dos nossos unicos meios de perpetuarmos nossa existencia nesta vida. Mesmo que não sejamos celebridades ou pessoas importantes todos nós um dia seremos perpetuados pela foto. E mesmo que possam dizer que o video faz diferença ainda assim, percebo que a fotografia possui uma força única. Desde nossa identidade,carteira de clube, carteira de escola ou qualquer outro documento que legitime nossa existencia, a foto tá lá. Como sabemos como eram nossos avós? Pela fotografia. Como eu posso lembrar de lugares que visitei sabendo que minha memoria pode falhar em descrever o lugar? Pela fotografia. Como lembrar da namorada ou amigos de infancia? Pela fotografia.
Talvez Nicéfhore Niépce, quando estava fazendo esperimentos com o betume sobre uma placa de zinco, jamais imaginou que sua invenção chegasse onde chegou. Por isto devemos fotografar, e vou além, brincar com a fotografia.
Criar arte com ela. Ir mais do que registrar o sorriso de amigos no churrasco de domingo, ou fotografar paisagens. Pode-se criar imagens e ilusões com a fotografia, pode-se falar de politica com ela. Pesquise alguns fotografos legais como Sebastião Salgado, Cartier-Bresson, Man Ray... Eu resolvi brincar com a minha máquina estou testando e experimentando. Quem quiser comentar este assunto deixe sua ideia!
Talvez Nicéfhore Niépce, quando estava fazendo esperimentos com o betume sobre uma placa de zinco, jamais imaginou que sua invenção chegasse onde chegou. Por isto devemos fotografar, e vou além, brincar com a fotografia.
Criar arte com ela. Ir mais do que registrar o sorriso de amigos no churrasco de domingo, ou fotografar paisagens. Pode-se criar imagens e ilusões com a fotografia, pode-se falar de politica com ela. Pesquise alguns fotografos legais como Sebastião Salgado, Cartier-Bresson, Man Ray... Eu resolvi brincar com a minha máquina estou testando e experimentando. Quem quiser comentar este assunto deixe sua ideia!
quinta-feira, 20 de janeiro de 2011
Sessão Canto no Banheiro
Eu já falei de livros, exposiçoes, quadrinhos...faltava falar um pouco sobre música. Tenho um gosto meio aleatório e costumo ouvir de tudo um pouco. Claro que não chego as vias de jogar meu ouvido no lixo e curtir, por exemplo, Luan Santana ou as cachorras do funk. Também não tenho paciência para ouvir o rock emo adolescente. Como trintão tenho um gosto suspeito ao som feito nos anos 80. Foi a minha época e logicamente me identifico mais com ela. De certa maneira não quero dizer que o som de hoje seja ruim, tem muita coisa boa. Talvez com o fim do poderio das gravadoras e com a efemeridade dos astros via web, tenha ficado mais complexo dizer o que é bom ou invalido no mundo musical. De todo jeito fiz uma lista de bandas que aprecio. Esta lista é grande então aos poucos vou apresentando. Quem conhece as bandas que eu vou listar e quiser dar a sua opnião sou todo ouvidos (sem trocadilhos):
Depeche Mode, Abroken Frame, 1982.
Este é o segundo trabalho de carreira do Depeche Mode. Hoje considerada a melhor banda de música eletronica do mundo ( se não levar em conta o Kraftwerk e nem o New Order). Este disco além de ter uma das capas bonitas do grupo com o ceifeiro ( ou a morte) encarando uma tempestade. Tem músicas muito legais como Leave in Silence e Shouldn't Have done That. O Depeche Mode tinha tudo para dar errado: integrantes egocentricos, vocalista dependente de drogas e constante mudanças de musicos. Porém, a banda que fez fusão de elementos eletrônicos e rock pop virou sinônimo de techno quando o termo nem sequer estava definido. A banda até hoje é reverenciada e vez ou outras suas músicas são tocadas nas boates.
Keane, Perfect Symmetry, 2008.
Outra banda britânica muito interessante. O Keane faz música emulando grupos como Colplay, Radiohead, Depeche Mode e New order. Tantas influencias poderiam resultar em um som artificial, mas os caras mandam bem e acabam desenvolvendo um sonoridade original. Neste cd ( o quarto de carreira) eles misturam dance com melancolia e criam músicas como Spiralling, Perfect Symmetry, Again and Again e Black Burning heart. Vale ouvir no carro ou enquanto está lendo algum livro.
Dream-Theater, Greatest hit, 2008.
Confesso que só conhecia o Dream-theater de nome e mesmo assim achava que eles eram algum tipo de metal farofa estilo Bon Jovi. Me enganei, os caras fazem metal, sim senhor, mas um metal progressivo que ora lembra Pink Floyd e ora os riffs de guitarra e dedilhados rapidos do Iron Maiden. Este cd é para os que como eu não conheciam a discografica da banda. São 21 musicas divididas em dark side e light side, isto é, o primeiro cd é pura porrada metal e o segundo cd mais calmo e romantico. Os caras são tão virtuoses no som que a impressão que dá é que a qualquer momento vai aparecer uma sinfonica no meio das musicas.
Enigma, Love Sensuality Devotion, 2001.
Está é uma das muitas coletaneas que o Enigma lança quando está no descanso. Este grupo ( na verdade um projeto musical de um unico compositor M.C Cretu) romeno se tornou popular ao misturar canto gregoriano com o dance music. Uma de suas músicas mais famosas se chama Sadeness ( o clipe faz uma homenagem ao Portal do Inferno de Rodin) e é estremamente erótico com uma vocalista sussurrando e gemendo enquanto os monges beneditinos realizam o missal gregoriano. Parecia heresia na época, porém o som do Enigma é tão popular hoje que vez ou outra ele é copiado por dj's mundo afora.
Iron Maiden, Somewere Back in Time, The best of: 1980-1989.
Mais uma coletanea. Desta vez é do Iron Maiden. Confesso que não tinha muito gosto pelo som dos caras o que me chamava atenção mesmo era o desenho das capas super legais da banda com o monstro com cara de caveira (Edge). Contudo, nos últimos anos passei a curtir a musica dos caras e hoje me considero admirador deles. Nesta coletanea sucessos como Iron Maiden, Wasted Years, The evil men do chacoalham as caixas de som e mostram que os britanicos são vicerais. A minha preferida é Aces High.
Prodigy, The Fat of The Land, 1997.
Quando a onda rave chegou no Brasil, o Prodigy era um fenomeno de vendas na Inglaterra. Com o visual punk e lentes de contato de olho de vampiro, seus integrantes deixavam a galera doida com um som que misturava techno, rock e outros generos. Se este não é o melhor trabalho da banda, é com certeza o mais comercial deles. Tanto que algumas músicas deste cd apareciam em trilhas de cinema e comerciais: Smack My Bitch up (apareceu no filme das Panteras) e Funky Shit ( no estranho Enigma do Horizonte). No cd tem de tudo: hip hop, new age, rock e muito break beat. Os anos 90 não foram tão ruins assim!
Sepultura, Dante XXI, 2005.
O trash metal é um estilo musical sem conseções, ou você ama ou odeia. No meu caso não tem muitas bandas do genero que aprecio, mas o Sepultura é uma excessão. Não tenho a discografia completa dos caras, contudo Dante XXI me parece bacana. A introdução Lost é sinistra e já nos deixa apreensivo na viagem infernal que o disco propõe ( o cd é uma versão musicalizada da Divina Comédia de Dante). Convicted in Life e Still Flame são fortes com seu barulho e ao mesmo tempo épicas. Este é o ultimo trabalho de Iggor Cavalera e como seu irmão Max sairam da banda que formaram.
Depeche Mode, Abroken Frame, 1982.
Este é o segundo trabalho de carreira do Depeche Mode. Hoje considerada a melhor banda de música eletronica do mundo ( se não levar em conta o Kraftwerk e nem o New Order). Este disco além de ter uma das capas bonitas do grupo com o ceifeiro ( ou a morte) encarando uma tempestade. Tem músicas muito legais como Leave in Silence e Shouldn't Have done That. O Depeche Mode tinha tudo para dar errado: integrantes egocentricos, vocalista dependente de drogas e constante mudanças de musicos. Porém, a banda que fez fusão de elementos eletrônicos e rock pop virou sinônimo de techno quando o termo nem sequer estava definido. A banda até hoje é reverenciada e vez ou outras suas músicas são tocadas nas boates.
Keane, Perfect Symmetry, 2008.
Outra banda britânica muito interessante. O Keane faz música emulando grupos como Colplay, Radiohead, Depeche Mode e New order. Tantas influencias poderiam resultar em um som artificial, mas os caras mandam bem e acabam desenvolvendo um sonoridade original. Neste cd ( o quarto de carreira) eles misturam dance com melancolia e criam músicas como Spiralling, Perfect Symmetry, Again and Again e Black Burning heart. Vale ouvir no carro ou enquanto está lendo algum livro.
Dream-Theater, Greatest hit, 2008.
Confesso que só conhecia o Dream-theater de nome e mesmo assim achava que eles eram algum tipo de metal farofa estilo Bon Jovi. Me enganei, os caras fazem metal, sim senhor, mas um metal progressivo que ora lembra Pink Floyd e ora os riffs de guitarra e dedilhados rapidos do Iron Maiden. Este cd é para os que como eu não conheciam a discografica da banda. São 21 musicas divididas em dark side e light side, isto é, o primeiro cd é pura porrada metal e o segundo cd mais calmo e romantico. Os caras são tão virtuoses no som que a impressão que dá é que a qualquer momento vai aparecer uma sinfonica no meio das musicas.
Enigma, Love Sensuality Devotion, 2001.
Está é uma das muitas coletaneas que o Enigma lança quando está no descanso. Este grupo ( na verdade um projeto musical de um unico compositor M.C Cretu) romeno se tornou popular ao misturar canto gregoriano com o dance music. Uma de suas músicas mais famosas se chama Sadeness ( o clipe faz uma homenagem ao Portal do Inferno de Rodin) e é estremamente erótico com uma vocalista sussurrando e gemendo enquanto os monges beneditinos realizam o missal gregoriano. Parecia heresia na época, porém o som do Enigma é tão popular hoje que vez ou outra ele é copiado por dj's mundo afora.
Iron Maiden, Somewere Back in Time, The best of: 1980-1989.
Mais uma coletanea. Desta vez é do Iron Maiden. Confesso que não tinha muito gosto pelo som dos caras o que me chamava atenção mesmo era o desenho das capas super legais da banda com o monstro com cara de caveira (Edge). Contudo, nos últimos anos passei a curtir a musica dos caras e hoje me considero admirador deles. Nesta coletanea sucessos como Iron Maiden, Wasted Years, The evil men do chacoalham as caixas de som e mostram que os britanicos são vicerais. A minha preferida é Aces High.
Prodigy, The Fat of The Land, 1997.
Quando a onda rave chegou no Brasil, o Prodigy era um fenomeno de vendas na Inglaterra. Com o visual punk e lentes de contato de olho de vampiro, seus integrantes deixavam a galera doida com um som que misturava techno, rock e outros generos. Se este não é o melhor trabalho da banda, é com certeza o mais comercial deles. Tanto que algumas músicas deste cd apareciam em trilhas de cinema e comerciais: Smack My Bitch up (apareceu no filme das Panteras) e Funky Shit ( no estranho Enigma do Horizonte). No cd tem de tudo: hip hop, new age, rock e muito break beat. Os anos 90 não foram tão ruins assim!
Sepultura, Dante XXI, 2005.
O trash metal é um estilo musical sem conseções, ou você ama ou odeia. No meu caso não tem muitas bandas do genero que aprecio, mas o Sepultura é uma excessão. Não tenho a discografia completa dos caras, contudo Dante XXI me parece bacana. A introdução Lost é sinistra e já nos deixa apreensivo na viagem infernal que o disco propõe ( o cd é uma versão musicalizada da Divina Comédia de Dante). Convicted in Life e Still Flame são fortes com seu barulho e ao mesmo tempo épicas. Este é o ultimo trabalho de Iggor Cavalera e como seu irmão Max sairam da banda que formaram.
terça-feira, 18 de janeiro de 2011
Exposição 2011
Como diria Cazuza "o tempo não pára" e como eu falei das exposições de 2010 que achei melhores, resolvi ir visitar alguns museus para ver o que tem de novidade e saber se este ano vai ser tão interessante quanto o anterior. Para a minha surpresa o Museu Nacional já começou o ano nos surpreendendo com uma super exposição do Hélio Oiticica, um dos nossos melhores artistas da chamada vanguarda brasileira. A exposição chamada de "Hélio Oiticica: museu é o mundo" traz todas as experiencias sensoriais de Hélio. A instalação Tropicalia que cobre boa parte do museu é que pode ser penetrada pelos visitantes e outras obras do genio que necessitam do contato do fruidor para a obra ter o seu alcançe estão lá de 21 de dezembro até 20 de fevereiro.
Também está na exposição videos com depoimentos do próprio artista colocando sua visão pessoal sobre anti-arte e vanguarda. Para quem não conhece, Hélio Oiticica começou a carreira artistica durante os anos 60 e 70. Esteve no grupo Frente ao lado de Ligia Clark. Seus trabalhos iniciais eram chamados de concreto e neo concreto ( usando elementos geometricos mininos e com monocromátismo em tela). Depois de uma visita aos morros cariocas, passou a desenvolver instalações e objetos artisticos que cobrassem a ação do espectador, deixando bem claro que a obra não é feita pelo artista e sim pelo fruidor.
Uma de suas obras mais famosas é o Parangolé, um objeto artistico que pode ser tocado e vestido por qualquer pessoa. Fora este também temos os móbiles, e os metaesquemas. Uma boa dica para quem quiser ter uma boa imersão na exposição é ler o livro "Arte de Vangurda no Brasil" escrito por Paulo Reis pela editora Zahar. Um pocket book de 85 páginas com uma leitura que abrange o Grupo frente e outros artistas que como Hélio Oiticica trouxeram uma nova visão de arte para o Brasil.
domingo, 16 de janeiro de 2011
As melhores exposições de 2010 em Brasília
Agora que o ano acabou, já se pode fazer uma análise do que foi o ano de 2010. Como o meu assunto é artes resolvi passar à limpo as exposições que estiveram em Brasília. Não foram poucas e até para surpresas de muita gente, houve exposições internacionais muito interessantes ( mais um pouco é seria um ano tão bom de exposições como foi 2008 com a arte japonesa e os suprematistas ou o ano de 2009 com os artistas surrealistas latino americanos, fora lembrar de 2007 com as instalações de Anish Kapoor ou Henry Moore em 2006). Para quem não viu ainda está em tempo pois algumas exposições ainda estão em Brasília. Para os que perderam resta torce para que algum dia voltem, sabe como é exposiçao internacional em Brasília é igual cometa Halley de dez em dez anos meus amigos! Temos que aproveitar pois Brasilia é um dos poucos locais do Brasil e do mundo em que não se paga para ver obras de arte. Fiz a minha lista com as 5 exposições que mais gostei de visitar, se alguem tiver outra opnião mande um recado. OK!?
1º Lugar: Exposição Corpos
Quando ouvi falar desta exposição ha alguns anos e sua repercussão mundial achei dificil de ela passar por Brasília. Organizada pelo Dr Roy Glover, esta exposição foi vista pelo que contam por mais de 1 milhão de pessoas ( e olha que pagar R$ 40,00 para ver não é mole véio). Ela ainda está em tempo de ser vista ja que outrapassou mais de dois meses de exposição (ela começou em outubro). São doze corpos inteiros e 250 orgãos todos preservados através da técnicada da plastinação ( silicone emborrachado aplicado nos tecidos dos orgãos para mante-los longe da deterioração e depois minuciosamente pintados para dar um tom de carne vermelha fresca). Esta tecnica já era usada nos anos 60 por médicos austriacos e depois o Dr Glover aperfeiçoou. Eu confesso que não deixei de comparar os corpos da exposição com as esculturas gregas antigas. O homem passou a vida toda tentando transformar argila, marmore, bronze e madeira em uma imitação do corpo humano. Agora é o corpo humano que virou escultura.
2º lugar: O Mundo Mágico de Escher
Esta exposicão foi do caralho!!! Maurits Cornelius Escher foi um expert em gravura. Nascido na Holanda ele trabalhou com a ilusão optica. Suas gravuras nunca são o que parecem. Quando eu fui ver estava lotado de escolas e não consegui fruir nada. Depois fui em um dia com menos movimentaçao e aí sim pude me entreter com os efeitos visuais de suas obras. Não tem como não ver nele um precursor da op art e ao mesmo tempo um elo de ligação com os trabalhos de Parmigianino e Holbein (mestres do Maneirismo e do Renascimento dos Países Baixos). Sem falar que o apuro de geometria e angulos inusitados tem um quê de cinematográfico. Na hora me lembrei do filme 'Origem'.
3º lugar: Maria Leontina
Confesso que não conhecia os trabalhos dela. No inicio pensei que fosse uma artista contemporanea, somente depois de ver a exposição descobri uma das melhores artistas do periodo modernista. Levei meus alunos para verem a exposição e eles gostaram. Foi bom também para quebrar alguns estigmas no campo artisticos brasileiro que apenas tem Anita Malfatti e Tarsila do Amaral como referencias de arte feito por mulheres em nosso país ainda machista (tomara que a eleição da Dilma mude alguma coisa em nosso comportamento cultural). O estilo de Maria Leontina vai desde o figurativo acadêmico até a influencia do modernismo francês e alemão. Na exposição se pôde ver seus esboços e gravuras. Tudo muito bonito.
4º lugar: Bandeira de Mello
Fui para a galeria da Caixa apenas para me destrair e deparei com as obras do Bandeira de Mello. Um grande professor de desenho que deixou uma coletanea de trabalhos de pura influencia expressionista e por que não dizer de Picasso e Candido Portinari ( repare nas figuras esqueléticas e não vai lembrar da fase azul de Picasso ou dos retirantes do Portinari!?).
5º lugar: Cartazes Cubanos
Esta exposiçaõ estava no mesmo dia ao da Leontina é foi super maneira! Com os avanços tecnologicos e montagens de fotoshop os cartazes cinematográficos dos filmes de hoje tem muita cor mais somente evidenciam a cara dos astros dos filmes e menos as histórias que serão contadas. Com os cartazes feitos pelos artistas cubanos era o contrário: a ideia é envidenciar a historia e não o astro do filme. Eles tinham que fazer um desenho feito a mão que resumisse um filme de 1 hora e meia. O que não é facil.
1º Lugar: Exposição Corpos
Quando ouvi falar desta exposição ha alguns anos e sua repercussão mundial achei dificil de ela passar por Brasília. Organizada pelo Dr Roy Glover, esta exposição foi vista pelo que contam por mais de 1 milhão de pessoas ( e olha que pagar R$ 40,00 para ver não é mole véio). Ela ainda está em tempo de ser vista ja que outrapassou mais de dois meses de exposição (ela começou em outubro). São doze corpos inteiros e 250 orgãos todos preservados através da técnicada da plastinação ( silicone emborrachado aplicado nos tecidos dos orgãos para mante-los longe da deterioração e depois minuciosamente pintados para dar um tom de carne vermelha fresca). Esta tecnica já era usada nos anos 60 por médicos austriacos e depois o Dr Glover aperfeiçoou. Eu confesso que não deixei de comparar os corpos da exposição com as esculturas gregas antigas. O homem passou a vida toda tentando transformar argila, marmore, bronze e madeira em uma imitação do corpo humano. Agora é o corpo humano que virou escultura.
2º lugar: O Mundo Mágico de Escher
Esta exposicão foi do caralho!!! Maurits Cornelius Escher foi um expert em gravura. Nascido na Holanda ele trabalhou com a ilusão optica. Suas gravuras nunca são o que parecem. Quando eu fui ver estava lotado de escolas e não consegui fruir nada. Depois fui em um dia com menos movimentaçao e aí sim pude me entreter com os efeitos visuais de suas obras. Não tem como não ver nele um precursor da op art e ao mesmo tempo um elo de ligação com os trabalhos de Parmigianino e Holbein (mestres do Maneirismo e do Renascimento dos Países Baixos). Sem falar que o apuro de geometria e angulos inusitados tem um quê de cinematográfico. Na hora me lembrei do filme 'Origem'.
3º lugar: Maria Leontina
Confesso que não conhecia os trabalhos dela. No inicio pensei que fosse uma artista contemporanea, somente depois de ver a exposição descobri uma das melhores artistas do periodo modernista. Levei meus alunos para verem a exposição e eles gostaram. Foi bom também para quebrar alguns estigmas no campo artisticos brasileiro que apenas tem Anita Malfatti e Tarsila do Amaral como referencias de arte feito por mulheres em nosso país ainda machista (tomara que a eleição da Dilma mude alguma coisa em nosso comportamento cultural). O estilo de Maria Leontina vai desde o figurativo acadêmico até a influencia do modernismo francês e alemão. Na exposição se pôde ver seus esboços e gravuras. Tudo muito bonito.
4º lugar: Bandeira de Mello
Fui para a galeria da Caixa apenas para me destrair e deparei com as obras do Bandeira de Mello. Um grande professor de desenho que deixou uma coletanea de trabalhos de pura influencia expressionista e por que não dizer de Picasso e Candido Portinari ( repare nas figuras esqueléticas e não vai lembrar da fase azul de Picasso ou dos retirantes do Portinari!?).
5º lugar: Cartazes Cubanos
Esta exposiçaõ estava no mesmo dia ao da Leontina é foi super maneira! Com os avanços tecnologicos e montagens de fotoshop os cartazes cinematográficos dos filmes de hoje tem muita cor mais somente evidenciam a cara dos astros dos filmes e menos as histórias que serão contadas. Com os cartazes feitos pelos artistas cubanos era o contrário: a ideia é envidenciar a historia e não o astro do filme. Eles tinham que fazer um desenho feito a mão que resumisse um filme de 1 hora e meia. O que não é facil.
quarta-feira, 12 de janeiro de 2011
Livros de Férias
Aproveitei a busca na estante por livros que não havia lido ou terminado. Acabei fazendo uma pequena seleção de livros bons que se alguem se interessar pelo genero podem ler. Muitos dos livros que estarei indicando estão fora das grandes lojas e bancas, o que não quer dizer que se buscar nos sebos virtuais e em bibliotecas poderão encontra-los. Estas são as primeiras obras que indico, se alguem ja tiver lido e quiser expor a sua opnião estamos aí.
A Misteriosa Chama da Rainha Loana, Umberto Eco, Editora Record, 2005.
Umberto Eco é um dos grandes estudiosos da Semiótica. Uma de suas obras mais conhecidas é "O nome da Rosa" de 1981, que virou um tremendo filme com Sean Connery. Neste romance de 2005 ele faz um estudo sobre o acumulo de informações que um individuo adquire atraves de vários meios de comunicação durante toda uma vida. A trama se concentra em Yambo, um aficcionado por coisas antigas e que tem uma memória prodigiosa para lembrar de fatos e livros que leu durante toda a sua vida. Ironicamente, ele acaba sofrendo um colapso nervoso o que lhe leva a um coma. Quando ele desperta do coma ele não se lembra nem do próprio nome, nem do seu passado. Mesmo não sabendo do seu próprio passado Yambo consegue ainda lembrar de todos os livros que leu, o que cria no personagem uma crise existencial entre acreditar no que ele realmente sabe e o que poder ser ilusão da sua mente. Uma história aparentemente complexa mas, muito emocionante.
O Livro de Ouro da Mitologia, Thomas Bulfinch, Martin Claret 2006.
Este livro é tão bacana de ler que deveria ser adotado pelos alunos do ensino médio. Thomas Bulfinch foi um historiador norte-americano, que tinha como principal foco o estudo dos mitos. Este livro foi lançado inicialmente pela Editora Ediouro ha alguns anos. Agora foi lançado em forma de pocket book, o que barateia o seu preço ( o que é bem legal!). Neste livro ele procura abordar inicialmente a mitologia greco-romana porém, ele também aborda a mitologia nordica, indiana e lendas folcloricas sobre monstros. A leitura não é complexa ou cheia de cacuetes academicos pelo contrário, a ideia do autor é fornecer informações para os leigos em História mas, sem desmerecer a inteligencia dos leitores.
Os Segredos da Capela Sistina Benjamin Blech & Roy Doliner, Editora Objetiva, 2009.
Este livro é para quem curte "O Código Da Vinci" e congeneres. Os Segredos é um livro de pretenso estudo de simbologia ( ou deveria ser Semiólogia) sobre a obra mais famosa de Miguelangelo Buonarotti. Benjamin Blech com auxilio do historiador Roy Doliner procuram desvendar nas imagens da Criação do Mundo no teto da Capela Sistina um punhado de simbolos e mensagens de pró judaísmo em plena Itália dominada pelo poder papal e do anti semitismo. Logicamente assim como Dan Brown faz em "O Código Da Vinci' existe todo um exagero de teses que beiram a forçada total, especialmente para os que conhecem um mínimo de Fenomenologia e Semiologia e sabem que nem toda obra de arte possui mirabolantes jogos mentais para ser bem apreciada. De toda forma o livro possui fatos interessantes que podem ajudar a entender melhor o maior escultor e genio da Renascença.
O Diabo ( A máscara sem rosto), Luther Link, Companhia das Letras, 1998.
Luther Link é professor de literatura e resolveu fazer um estudo sobre a imagem do Diabo na Idade Média. O livro é super polêmico para os que são extremamente religiosos, pois ele trata não somente da imagem (seja em forma de pintura ou escultura) do cramunhão, mas da relação politica de como as autoridades sejam religiosas ou não fazem uso do inimigo de Deus para fins de poder e submissão das massas. Um tipo de obra perfeita para quem curte teses teológicas e estudos históricos.
Os 100 Maiores Mistérios do Mundo, Stephen J. Spignesi, Editora Difel, 2009.
Este livro aborda como diz o titulo os maiores misterios da humanidade ( ovinis, monstros, vampiros, anjos...) e todo aquele manancial de temas que eram comuns no seriado Arquivo X que passava na Record. o escritor, Stephen J. Spignesi, é jornalista e amigo do famoso autor de livros de terror Stephen King. Por isto, talvez, este seu livro seja muito fraco em termos de informações sobre os temas abordados. Por exemplo, quando ele diz que vai falar sobre exorcismo ele pega algumas opniões de especialistas a favor e outros contra o fenomeno e quando se espera algo profundo sobre o tema ele não aprofunda em nada. A melhor parte do livro é sobre a suposta morte de Paul McCartney, que foi encoberta pela imprensa na década de 60 e aparece em forma subliminar na capa dos discos e músicas dos Beatles.É uma leitura divertida se não se levar à sério certos temas.
A Misteriosa Chama da Rainha Loana, Umberto Eco, Editora Record, 2005.
Umberto Eco é um dos grandes estudiosos da Semiótica. Uma de suas obras mais conhecidas é "O nome da Rosa" de 1981, que virou um tremendo filme com Sean Connery. Neste romance de 2005 ele faz um estudo sobre o acumulo de informações que um individuo adquire atraves de vários meios de comunicação durante toda uma vida. A trama se concentra em Yambo, um aficcionado por coisas antigas e que tem uma memória prodigiosa para lembrar de fatos e livros que leu durante toda a sua vida. Ironicamente, ele acaba sofrendo um colapso nervoso o que lhe leva a um coma. Quando ele desperta do coma ele não se lembra nem do próprio nome, nem do seu passado. Mesmo não sabendo do seu próprio passado Yambo consegue ainda lembrar de todos os livros que leu, o que cria no personagem uma crise existencial entre acreditar no que ele realmente sabe e o que poder ser ilusão da sua mente. Uma história aparentemente complexa mas, muito emocionante.
O Livro de Ouro da Mitologia, Thomas Bulfinch, Martin Claret 2006.
Este livro é tão bacana de ler que deveria ser adotado pelos alunos do ensino médio. Thomas Bulfinch foi um historiador norte-americano, que tinha como principal foco o estudo dos mitos. Este livro foi lançado inicialmente pela Editora Ediouro ha alguns anos. Agora foi lançado em forma de pocket book, o que barateia o seu preço ( o que é bem legal!). Neste livro ele procura abordar inicialmente a mitologia greco-romana porém, ele também aborda a mitologia nordica, indiana e lendas folcloricas sobre monstros. A leitura não é complexa ou cheia de cacuetes academicos pelo contrário, a ideia do autor é fornecer informações para os leigos em História mas, sem desmerecer a inteligencia dos leitores.
Os Segredos da Capela Sistina Benjamin Blech & Roy Doliner, Editora Objetiva, 2009.
Este livro é para quem curte "O Código Da Vinci" e congeneres. Os Segredos é um livro de pretenso estudo de simbologia ( ou deveria ser Semiólogia) sobre a obra mais famosa de Miguelangelo Buonarotti. Benjamin Blech com auxilio do historiador Roy Doliner procuram desvendar nas imagens da Criação do Mundo no teto da Capela Sistina um punhado de simbolos e mensagens de pró judaísmo em plena Itália dominada pelo poder papal e do anti semitismo. Logicamente assim como Dan Brown faz em "O Código Da Vinci' existe todo um exagero de teses que beiram a forçada total, especialmente para os que conhecem um mínimo de Fenomenologia e Semiologia e sabem que nem toda obra de arte possui mirabolantes jogos mentais para ser bem apreciada. De toda forma o livro possui fatos interessantes que podem ajudar a entender melhor o maior escultor e genio da Renascença.
O Diabo ( A máscara sem rosto), Luther Link, Companhia das Letras, 1998.
Luther Link é professor de literatura e resolveu fazer um estudo sobre a imagem do Diabo na Idade Média. O livro é super polêmico para os que são extremamente religiosos, pois ele trata não somente da imagem (seja em forma de pintura ou escultura) do cramunhão, mas da relação politica de como as autoridades sejam religiosas ou não fazem uso do inimigo de Deus para fins de poder e submissão das massas. Um tipo de obra perfeita para quem curte teses teológicas e estudos históricos.
Os 100 Maiores Mistérios do Mundo, Stephen J. Spignesi, Editora Difel, 2009.
Este livro aborda como diz o titulo os maiores misterios da humanidade ( ovinis, monstros, vampiros, anjos...) e todo aquele manancial de temas que eram comuns no seriado Arquivo X que passava na Record. o escritor, Stephen J. Spignesi, é jornalista e amigo do famoso autor de livros de terror Stephen King. Por isto, talvez, este seu livro seja muito fraco em termos de informações sobre os temas abordados. Por exemplo, quando ele diz que vai falar sobre exorcismo ele pega algumas opniões de especialistas a favor e outros contra o fenomeno e quando se espera algo profundo sobre o tema ele não aprofunda em nada. A melhor parte do livro é sobre a suposta morte de Paul McCartney, que foi encoberta pela imprensa na década de 60 e aparece em forma subliminar na capa dos discos e músicas dos Beatles.É uma leitura divertida se não se levar à sério certos temas.
terça-feira, 11 de janeiro de 2011
Quadrinhos de férias
As férias de fim de ano é o momento perfeito para fazermos aquilo que não tivemos tempo para realizar duranto o ano inteiro. Alguns aproveitam para viajar e curtir a praia ou visitar parentes e amigos distantes, outros aproveitam para ficar em casa e dar uma geral e desfazer de coisas que acumularam durante o ano todo como um ritual e tem aqueles que descobrem que pode desenvolver hobbes como colecionar alguma coisa ou montar algo como modelismo etc.
No meu caso preferi por em dia a leitura. Resolvi vasculhar na estante livros que comprei e revistas que nunca tive tempo de ler. Destas resolvi fazer uma lista que servem como recomendação para aqueles que estão afim de matar o tempo livre. Algumas destas obras não estão mais em bancas ( mas afinal para que serve os bons sebos e bibliotecas não é mesmo?) Caso tenha lido uma destas obras dê a sua opnião. Vou inicialmente falar de quadrinhos e depois de livros OK!
The Walking Dead ( Os Mortos Vivos) Editora Image, 2003.
Estava sem pegar em uma revista em quadrinhos aos 10 anos quando um amigo de serviço me indicou ler esta revista. Cara essa é boa até os ossos! Sem trocadilhos. The Walking conta a história de um policial de uma pequena cidade americana que se vê perdido em um mundo rodeado de zumbis. A premissa aparentemente não é interessante, ainda mais que a onda de filmes de zumbi está na toda no cinema vide Zumbilância, Rec e Exterminio. Porém, o roteiro de Walking é muito bom pois, o ponto central da istoria não é sobre os zumbis, mais sobre qual seria o comportamento humano diante de possivel Juizo Final.
Será que seriamos eticos uns com outros quando sentissemos ameaçados por zumbis e tivessemos que sacrificar alguem pela nossa sobrevivência? S e caso um parente ou melhor amigo virasse um zumbi teria eu coragem para arrebentar a cabeça dele sabendo que ele me atacaria? É desses dilemas improvaveis e dramaticos que trata a série escrita por Robert Kirkman e desenhos espetaculares de Charles Adler.
Vale apena começar a ler Walking dead ( o gibi faz tanto sucesso nos EUA que virou um seriado para TV).
Panorama do Inferno Editora Conrad 2006.
Para quem curti mangá a obra de Hideshi Hino é da hora! Panorama é um mangá de terror onde o autor com toques biográficos narra situações no mínimo estranhas. Um amigo de infãncia me emprestou para me ajudar na monografia de pós-graduação. A istoria é sobre um pintor depressivo e alucinado que pinta quadros bizarros sobre morte e outras cenas insólitas. Cada quadro retrata a infãncia traumática do pintor ( ele é um refugiado da guerra entre a China e o Japão). Uma referencia na obra é a Divina Comédia na qual o pintor parecer fazer um aviagem ao Inferno enquanto narra sobre as suas obras plásticas. O maior destaque além da istoria super assustadora de Hino é seu estilo de desenho pouco comum para quem está acostumado aos padrões de arte mangá (nada de olhos grandes ou personagens com cabelos coloridos e pontudos).
Drácula por Eugênio Colonnese Editora Escala, reedição 2010
Eugênio Colonnese foi um dos maiores artistas de quadrinhos brasileiros dos anos 70 e 80. Ele lutou bravamente para impor um quadrinho nacional em um país que insiste em somente dar espaço a arte estrangeira. Esta versão em quadrinhos de Drácula saiu na época em que ele trabalhava em titulos da decada de 70 como Calafrio e Mestres do Terror. Morto em 2008 com 79 anos resolveram homenagea-lo com esta reedição colorizada por computador. Apesar de sua arte magistral a obra soa hoje envelhecida por sua narrativa até simples e as cores só tiraram o impacto do traço que Colonnese tinha em sua qualidade de desenhista de preto branco e rachuras. Para molecada de hoje que curte os vampiros metrosexuais de Ennie Ricce e Stephanie Meyer o Drácula de Colonnese poderá parecer careta. Mas, como fator histórico, já vale pois é uma das poucas adaptações em quadrinhos da obra de Bram Stoker, deve ser lido. Também possui um artigo escrito por João Pires Neto contando a evolução do vampiro no cinema e outra midias como bônus.
Ranxerox Versão encadernada (capa dura) Editora Escala 2010
Ah meus anos 80! Eu lí Ranxerox pela primeira quando saiu na estinta Revista Animal quando era adolescente. E incrivel como a obra de Tamburini e Liberatore não envelheceu em nada. É tão atual hoje quanto jogar Halo ou qualquer jogo violento eletrônico. A história se passa em uma Italia futurista ( para os padroes 80 bem ao estilo Blade Runner combinado com Mad Max) Xanxerox é um andróide feito com peças de uma máquina xerox ( por isto o nome dele) e que passa a maior parte do tempo bebendo e esmurrando transeuntes nas ruas. A sua maior preocupação é seu amor uma ninfeta de nome Lubna que vive se envolvendo em confusões graças ao seu vicio em heroína e outras drogas. Totalmente amoral e ultra violento Ranxerox passa longe do bom mocismo do Super Man ou do Homem-Aranha. Os criadores do personagem ,Liberatore e Tamburini , levaram para a revista toda a anarquia e o uso de drogas que conheceram nos movimentos estudantis italianos. De toda forma, Ranxerox virou um ícone nos anos 80 e por pouco não teria virado um filme nos EUA ( o fato não ocorreu devido os temas polemicos abordados pelo personagem como pedofilia e drogas). Esta versão em capa dura é digna de nota em qualidade gráfica pela Conrad e vale cada centavo quem compra-la para ler, pois Ranxerox é um personagem tão louco que deixaria Wolverine e Lobo no chinelo!
No meu caso preferi por em dia a leitura. Resolvi vasculhar na estante livros que comprei e revistas que nunca tive tempo de ler. Destas resolvi fazer uma lista que servem como recomendação para aqueles que estão afim de matar o tempo livre. Algumas destas obras não estão mais em bancas ( mas afinal para que serve os bons sebos e bibliotecas não é mesmo?) Caso tenha lido uma destas obras dê a sua opnião. Vou inicialmente falar de quadrinhos e depois de livros OK!
The Walking Dead ( Os Mortos Vivos) Editora Image, 2003.
Estava sem pegar em uma revista em quadrinhos aos 10 anos quando um amigo de serviço me indicou ler esta revista. Cara essa é boa até os ossos! Sem trocadilhos. The Walking conta a história de um policial de uma pequena cidade americana que se vê perdido em um mundo rodeado de zumbis. A premissa aparentemente não é interessante, ainda mais que a onda de filmes de zumbi está na toda no cinema vide Zumbilância, Rec e Exterminio. Porém, o roteiro de Walking é muito bom pois, o ponto central da istoria não é sobre os zumbis, mais sobre qual seria o comportamento humano diante de possivel Juizo Final.
Será que seriamos eticos uns com outros quando sentissemos ameaçados por zumbis e tivessemos que sacrificar alguem pela nossa sobrevivência? S e caso um parente ou melhor amigo virasse um zumbi teria eu coragem para arrebentar a cabeça dele sabendo que ele me atacaria? É desses dilemas improvaveis e dramaticos que trata a série escrita por Robert Kirkman e desenhos espetaculares de Charles Adler.
Vale apena começar a ler Walking dead ( o gibi faz tanto sucesso nos EUA que virou um seriado para TV).
Panorama do Inferno Editora Conrad 2006.
Para quem curti mangá a obra de Hideshi Hino é da hora! Panorama é um mangá de terror onde o autor com toques biográficos narra situações no mínimo estranhas. Um amigo de infãncia me emprestou para me ajudar na monografia de pós-graduação. A istoria é sobre um pintor depressivo e alucinado que pinta quadros bizarros sobre morte e outras cenas insólitas. Cada quadro retrata a infãncia traumática do pintor ( ele é um refugiado da guerra entre a China e o Japão). Uma referencia na obra é a Divina Comédia na qual o pintor parecer fazer um aviagem ao Inferno enquanto narra sobre as suas obras plásticas. O maior destaque além da istoria super assustadora de Hino é seu estilo de desenho pouco comum para quem está acostumado aos padrões de arte mangá (nada de olhos grandes ou personagens com cabelos coloridos e pontudos).
Drácula por Eugênio Colonnese Editora Escala, reedição 2010
Eugênio Colonnese foi um dos maiores artistas de quadrinhos brasileiros dos anos 70 e 80. Ele lutou bravamente para impor um quadrinho nacional em um país que insiste em somente dar espaço a arte estrangeira. Esta versão em quadrinhos de Drácula saiu na época em que ele trabalhava em titulos da decada de 70 como Calafrio e Mestres do Terror. Morto em 2008 com 79 anos resolveram homenagea-lo com esta reedição colorizada por computador. Apesar de sua arte magistral a obra soa hoje envelhecida por sua narrativa até simples e as cores só tiraram o impacto do traço que Colonnese tinha em sua qualidade de desenhista de preto branco e rachuras. Para molecada de hoje que curte os vampiros metrosexuais de Ennie Ricce e Stephanie Meyer o Drácula de Colonnese poderá parecer careta. Mas, como fator histórico, já vale pois é uma das poucas adaptações em quadrinhos da obra de Bram Stoker, deve ser lido. Também possui um artigo escrito por João Pires Neto contando a evolução do vampiro no cinema e outra midias como bônus.
Ranxerox Versão encadernada (capa dura) Editora Escala 2010
Ah meus anos 80! Eu lí Ranxerox pela primeira quando saiu na estinta Revista Animal quando era adolescente. E incrivel como a obra de Tamburini e Liberatore não envelheceu em nada. É tão atual hoje quanto jogar Halo ou qualquer jogo violento eletrônico. A história se passa em uma Italia futurista ( para os padroes 80 bem ao estilo Blade Runner combinado com Mad Max) Xanxerox é um andróide feito com peças de uma máquina xerox ( por isto o nome dele) e que passa a maior parte do tempo bebendo e esmurrando transeuntes nas ruas. A sua maior preocupação é seu amor uma ninfeta de nome Lubna que vive se envolvendo em confusões graças ao seu vicio em heroína e outras drogas. Totalmente amoral e ultra violento Ranxerox passa longe do bom mocismo do Super Man ou do Homem-Aranha. Os criadores do personagem ,Liberatore e Tamburini , levaram para a revista toda a anarquia e o uso de drogas que conheceram nos movimentos estudantis italianos. De toda forma, Ranxerox virou um ícone nos anos 80 e por pouco não teria virado um filme nos EUA ( o fato não ocorreu devido os temas polemicos abordados pelo personagem como pedofilia e drogas). Esta versão em capa dura é digna de nota em qualidade gráfica pela Conrad e vale cada centavo quem compra-la para ler, pois Ranxerox é um personagem tão louco que deixaria Wolverine e Lobo no chinelo!
segunda-feira, 10 de janeiro de 2011
Caçador de androídes
O que a cantora Lady Gaga, o pintor italiano Luigi Russolo e o escritor Philip K. Dick tem em Comum? Se você não conseguiu responder a essa pergunta e porque não notou o nosso comportamento atual nos últimos tempos. Tanto a cantora norte-americana de visual retrô anos 80, como o pintor italiano e o escritor de ficção científica são aficcionados pelo moderno ou pelo futuro distante.
Deixa eu ser mais direto no ponto meu camarada! O visual da Lady Gaga pode parecer inovador para a molecada de hoje e seu som pode ser classificado como idem. Porém, o que ela faz é emular o visual e a ideologia da década de 80. Essa mesma década que já foi chutada como um cachorro morto por muitos críticos de arte e historiadores de ocasião, voltou com tudo assim como foi a década de 70 no meio dos anos 90.
Me lembro quando era moleque e a maior sensação da modernidade era ter um videocassete de 4 cabeças, ou um video game Atari. Sem falar do nosso querido walkman. A mesma sensação que a molecada que curte Restar e o Fiuk tem com o I pod e o MP3 hoje em dia. Os anos80 foi a época em que tudo era possivel: carros em forma de máquina do tempo ( lembra do filme 'De volta para o Futuro'), andróides famigerados (' O exterminador do Futuro'), o policial bionico ('Robocop')...
Todos eles de forma positiva ou negativa celebravam o avanço tecnológico e as duvidas humanas sobre este mesmo futuro dito promissor. Foi também nesta época que a musica eletrônica virou moda com bandas como Depeche Mode e New Order. Aliás,se prestarmos atenção na dance music atual vamos ouvir ecos destes caras tocando nas musicas da Lady Gaga e outros artistas 'modernos' de hoje.
E pensar que este fetiche pela tecnologia começou lá em 1912 com o movimento de vanguarda o Futurismo. O pintor e musico Luigi Russolo criou as bases da música eletrônica inventando estrumentos eletricos até então impossiveis. Pense hoje no sintetizador, no sampler e no equipamento do Dj e agradeça ao pintor italiano que imaginava que a musica do futuro sairia das máquinas e dos ruidos urbanos.
Como nem tudo são flores o Futurismo acabou se aliando ao Facismo ( na 1ª Grande Guerra) e devido a este fato ele nem é tão citado como o Surrealismo, por exemplo, no meio artistico. Talvez por este fato ter ocorrido junto com o movimento Expressionista alemão que não via com bons olhos a revolução industrial e a guerra, posteriormente escritores como Philip K. Dick apareceriam com suas obras mostrando um futuro tecnologicamente avançado, porém sombrio e bizarro.
Me lembro de ter assistido 'A Blade Runner' no Super Cine em 1985 e nunca esqueci a imagem da cidade cheia de predios gigantesco e luminosos com pessoas de cabelo verde estilo punk e capote negro andando em noite chuvosa com oculos raiban e a música futurista do Vangelis tocando no fundo da cena. A gente pode ver a mesma cena hoje nos clipes dos artistas atuais. O que prova que o caçador de andróides nunca descança.
Deixa eu ser mais direto no ponto meu camarada! O visual da Lady Gaga pode parecer inovador para a molecada de hoje e seu som pode ser classificado como idem. Porém, o que ela faz é emular o visual e a ideologia da década de 80. Essa mesma década que já foi chutada como um cachorro morto por muitos críticos de arte e historiadores de ocasião, voltou com tudo assim como foi a década de 70 no meio dos anos 90.
Me lembro quando era moleque e a maior sensação da modernidade era ter um videocassete de 4 cabeças, ou um video game Atari. Sem falar do nosso querido walkman. A mesma sensação que a molecada que curte Restar e o Fiuk tem com o I pod e o MP3 hoje em dia. Os anos80 foi a época em que tudo era possivel: carros em forma de máquina do tempo ( lembra do filme 'De volta para o Futuro'), andróides famigerados (' O exterminador do Futuro'), o policial bionico ('Robocop')...
Todos eles de forma positiva ou negativa celebravam o avanço tecnológico e as duvidas humanas sobre este mesmo futuro dito promissor. Foi também nesta época que a musica eletrônica virou moda com bandas como Depeche Mode e New Order. Aliás,se prestarmos atenção na dance music atual vamos ouvir ecos destes caras tocando nas musicas da Lady Gaga e outros artistas 'modernos' de hoje.
E pensar que este fetiche pela tecnologia começou lá em 1912 com o movimento de vanguarda o Futurismo. O pintor e musico Luigi Russolo criou as bases da música eletrônica inventando estrumentos eletricos até então impossiveis. Pense hoje no sintetizador, no sampler e no equipamento do Dj e agradeça ao pintor italiano que imaginava que a musica do futuro sairia das máquinas e dos ruidos urbanos.
Como nem tudo são flores o Futurismo acabou se aliando ao Facismo ( na 1ª Grande Guerra) e devido a este fato ele nem é tão citado como o Surrealismo, por exemplo, no meio artistico. Talvez por este fato ter ocorrido junto com o movimento Expressionista alemão que não via com bons olhos a revolução industrial e a guerra, posteriormente escritores como Philip K. Dick apareceriam com suas obras mostrando um futuro tecnologicamente avançado, porém sombrio e bizarro.
Me lembro de ter assistido 'A Blade Runner' no Super Cine em 1985 e nunca esqueci a imagem da cidade cheia de predios gigantesco e luminosos com pessoas de cabelo verde estilo punk e capote negro andando em noite chuvosa com oculos raiban e a música futurista do Vangelis tocando no fundo da cena. A gente pode ver a mesma cena hoje nos clipes dos artistas atuais. O que prova que o caçador de andróides nunca descança.
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