"Existe muito mais entre o Céu e a Terra, que possa abarcar toda a vã filosofia." Esta frase dita pelo celebre escritor William Shakespeare evoca muitas questões em nossa mente. A primeira delas é que nunca podemos afirmar algo com total certeza e outra é que tudo pode ser possivel ou na pior das hipoteses impossivel de ocorrer. Quanto a primeira questão é só lembrar da Idade Média, quando a Igreja afirmava com todas as forças que a terra era o centro do universo. Depois que Galileu Galilei percebeu que talvez o mundo fosse esférico e não achatado como pensava o clero, as coisas mudaram. Não podemos ridicularizar a Igreja por isto, ainda mais que ela usava a Biblia, fonte de saber incontestável da época, como base para as suas afirmações.
Alguns dias atrás encontrei em um sebo um livro que li quando era adolescente (nem faz tanto tempo assim) que se chamava 'Eram os deuses astronautas'. No livro o autor defendia que as grandes civilizações como a egipcia e a sumeriana teriam tido contato com extraterrestres. O que explicaria o avanço dessas civilizações em épocas remotas. Hoje a teoria de Erich von Däniken são motivo de piada no seio acadêmico entre os estudantes de história e arqueologia. Mas, não podemos dizer que ele estivesse errado, já que, culturas como os sumerianos e até mesmo aqui os Astecas e Maias ainda possuem fatos obscuros não solucionados.
O que pode ser que tudo seja possivel, pois nenhum possibilidade deve ser ignorada.
No meio de tantas possibilidades existe os chamados fenômenos sobrenaturais. Sim! Aqueles eventos que costumamos pensar que são estranhos e porque não dizer assustadores, por fugirem do que chamamos de racional ou lógico. Um desses fenômenos que mais me chama a atenção são os chamados estigmas. Feridas abertas que surgem do nada na palma das mãos e na planta dos pés dos que dizem ouvir e ver Deus. O promeiro estigmata conhecido foi São Francisco de Assis. Ele não realizou nenhum milagre em vida (não curou doentes, não fez aleijados andarem e nenhum cego enxergar) porém, após a sua morte seu corpo ficou marcado pelos estigmas: as feridas que sangravam constantemente mesmo após a sua morte. Estas marcas segundos os estudiosos são semelhantes as feridas que Jesus Cristo sofreu durante a crucificação. Podendo ser assim no individuo que as possui uma prova de fé e amor em Deus.
Outro fenômeno são as possessões, que hoje em dia viraram motivo de chacota devido aos filmes de exorcistas e aos pastores picaretas que aparecem na televisão. A Igreja leva este assunto muito a sério, pois ela procura evidências cientificas para saber se uma pessoa está realmente possuida ou não. Muitos casos de possessão são na verdade perturbações mentais como esquizofrenia e paranóias. Por isto, antes de levar algum pseudo possuido ao pastor deve-se leva-lo promeiro a um psiquiatra. Existem registros que datam dos Evangelhos passando para a Idade Média destes fenômenos com ou quase nenhuma explicação cientifica satisfatória.
Outro caso interessante é a da Transcomunicação: pessoas mortas que se comunicam com as vivas através de aparelhos eletrônicos. Este fenomeno apareceu primeiro na Alemanha na década de 40 e depois surgiram varios casos semelhantes em outras partes do mundo. Aqui no Brasil temos o caso da psicografia, na qual, um individuo (o médium) usa seu corpo como instrumento de comunicação entre os vivos e os mortos relatando o mundo além através da escrita.
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