Não existe nenhum objeto histórico mais intrigante do que o Santo Sudário. Sendo o centro das atenções de milhares de crentes e não crentes, o pano de linho que segundo os religiosos sustentam teria coberto o corpo do Cristo após a crucificação.
Mas o que é o Santo Sudario, afinal? de acordo com os relatos biblicos foi José de Arimatéia, um seguidor oculto de Cristo, foi quem pediu que cobrissem o corpo do mestre com o tecido de linho branco. Depois disto o corpo de Cristo foi colocado em uma caverna e isolado por uma pedra pesada e ainda guarnecido por dois guardas romanos.
O que se seguiu depois foi a ressurreição e o desaparecimento do manto por muitos seculos. Há muito que a reliquia era citada pelos cristãos que depois que se constituiram na Igreja Católica continuaram a cultuar o pano que recobriu o corpo de Jesus. O Santo Sudário seria a resposta a todos os que não acreditam na ressurreição de Cristo, já que de forma misteriosa o seu rosto ficou gravado no tecido.
Foi apartir de 1800 que os cientistas e a propria Igreja começaram a investigar o tecido de linho e testar a sua veracidade. Foi o fotografo Secundo Pio quem tirou a famosa foto em negativo que até hoje surpreende e assusta o mundo. Após tirar inumeras fotos do tecido, ele percebeu que a fotografia em negativo mostrava melhor os detalhes do rosto de um homem martirizado de 1,80m.
O processo do Carbono 14 consiste na medição de carbono ao redor de qualquer objeto. Quanto mais antigo o objeto menor os residuos de carbono. No caso do Santo Sudário, a medição do Caborno 14 constatou que a peça não seria de 2000 anos e sim, mais provavelmente do século XIII ou XIV.
A Igreja não aceitou o parecer dos cientistas e pediu novos exames. Muitos questionam a validade do processo do Caborno 14 devido a contaminação de algumas bacterias que poderiam manipular os resultados.
Outro ponto de discussão é como a imagem que aparece no tecido foi feita. Alguns especialistas perceberam que no pano havia vestigios de ocre e outros minerais que são usados como tinta para tingir tecido e usados em pinturas da época medieval. Por outro lado, outros especialistas viram uma grande quantidade de sangue humano presente na composição do desenho que aparece no pano.
Nos últimos anos encontraram nas fibras do tecido pequenas porções de polém de uma planta tipica da região da Judéia e que datam da época de Cristo. Quanto mais testam a reliquia mais coisas aparecem e tão cedo chegarão a uma solução que possa convencer os religiosos e nem os cientistas.
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