domingo, 30 de outubro de 2011

Escrevendo um romance II

A partir de agora que  começo a escrever a minha obra literária. A ideia é incentivar outras pessoas a se divertirem com a ideia de escrever contos e historias na internet (sempre achei que as redes sociais só serviriam para o mundo se foste para fins educacionais ou de desafios mais gratificantes). Inicialmente apresentarei os personagens e uma sinopse do que será o meu livro. Não tenho intenções de publica-lo em formato de livro impresso ( o bacana está em explorar os suportes multimidias que poderão ser uteis nesta empreitada e por isto, o livro impresso ainda não é pensado). Como já falei anteriomente, sou eu que faço as ilustrações e assim sendo pretendo utilizar todas as tecnicas de desenhos possiveis ( passando da caneta esferográfica até a aquarela):
CAVALEIROS E EXORCISTAS

autor: Paulo Afonso de Andrade (henderson marx 01) 
SINOPSE:
Cavaleiros templários que desertaram das cruzadas fogem com relíquia sagrada da Itália. O papa então ordena que um grupo de soldados liderados por um monge, ex-cruzado, resgate o tesouro roubado. Os cavaleiros foragidos se esconderam em uma ilha recém-descoberta o que irá leva-los a ter contato com povos desconhecidos e muitas aventuras.

PERSONAGENS E SUAS CARACTERISTICAS

CAVALEIROS RENEGADOS:

Atila: cavaleiro líder dos templários renegados. Homem extremamente habilidoso e grande estrategista. Por ser muito religioso se decepciona com as cruzadas, acreditando em uma lenda que diz que a Igreja guarda em seus aposentos a coroa de espinhos usada por Jesus Cristo na crucificação. Pensando que o objeto possui poderes milagrosos rouba o artefato e assim com uma milícia foge para uma ilha longe da Europa onde muitos acreditam ser o Éden bíblico. Usando suas características de liderança ele domina um grupo de nativos e assim constrói no meio de uma floresta tropical um castelo chamado de ‘Pax’. Terá como paixão não resolvida à sereia Yara que habita um rio na ilha.

Alexandre: é o segundo no comando dos cavaleiros sendo o braço direito de Átila. Passa o maior tempo protegendo o castelo ‘Pax’ e a relíquia sagrada roubada. Acredita piamente nas promessas e ideais de seu chefe. Converte nativos ao cristianismo e assim os escraviza para serem seus soldados de guarda. Tem conflitos com Conrado pela afeição de Átila.
Conrado: é o mais velho dos cavaleiros tendo participado de muitas cruzadas. É o construtor das armaduras e criador do brasão dos cavaleiros renegados. Ex-ferreiro em Florença e ouvires é muito inteligente e astuto o que muitas vezes o leva a liderar os soldados e assim ter muito respeito da parte de Átila. Tem conflitos de geração e hierarquia com Alexandre.
Fillipo: cavaleiro arrogante e voltado para a luxuria. Passa a maior parte do tempo promovendo festas de orgias com as mulheres nativas. O que cria uma antipatia com os nativos da ilha. Não acredita em relíquias sagradas e desconfia da sanidade de Átila.

Leonardo: é o cavaleiro mais novo, quase ainda um escudeiro, de 17 anos. Acredita nas promessas de Átila e sendo romântico casou com uma nativa cristianizada chamada Fátima.

EXORCISTAS:

Aquiles: Monge franciscano e ex-cavaleiro templário. Após se arrepender de lutar em Jerusalém, entra para um mosteiro franciscano aceitando a pobreza e a não violência. Por ordem do cardeal de Florença, forma um grupo de resgate á relíquia sagrada roubada pelo bando de Átila. Habilidoso com armas e estratégias de combate vai para uma ilha que acredita estar escondido os cavaleiros renegados. Funda uma igreja entre nativos. Apaixonasse pela sereia Yara, o que levará a uma crise de fé.

Francisco: narrador da historia de batalha entre os cavaleiros e os exorcistas. É muito jovem e voltado para a poesia, música e desenho. Tem paixão por Diana e questiona sempre que pode os mandos da Igreja e de Aquiles. É um pacifista convicto o que lhe leva a ter crise durante a batalha.

Michelangelo: esteve em cruzadas e foi convocado por Aquiles por ser temente a Deus e a Igreja. Porém, tem atitudes violentas quanto aos nativos e odeia a ilha bem como as criaturas do mundo novo. Tem atitudes suspeitas com Bonelli.

Bonelli: soldado e ex-franciscano. É muito religioso, mas, possui atitudes afeminadas. Tem um relacionamento velado com Michelangelo. Por suas atitudes homossexuais quase foi condenado a cadeia em Florença escapando do julgamento por se protegido de Aquiles.

Enrico: exorcista espanhol e cruzado. Não gosta da companhia dos italianos por diferenças de idioma. Fica calado a maior parte do tempo em compensação matou muitas criaturas tidas como demoníacas da floresta.

NATIVOS DA ILHA

GUERREIRAS AMAZONAS

Diana: líder das chamadas amazonas pelos cavaleiros templários. Usa um arco e flecha e uma lança. Não gosta dos colonizadores e nem da cristianização que as outras tribos passaram a receber. Muito forte e habilidosa luta constantemente com os índios da tribo Tupinambá. Por odiar os colonizadores terá dificuldade em aceitar que sente amores por Francisco.

Buldica: irmã de Diana e de força descomunal. Chega a ser cristianizada, contudo, apóia a irmã e assim procura esconder certa admiração por Átila.
Harpia: rastreadora e ótima em arco e flecha. Luta contra os exorcistas por eles matarem as criaturas da floresta.

Fúria: é a guerreira mais velha e curandeira. Matou um cavalo dos cavaleiros templários por achar que o animal era mágico e seu sangue transformado em poção aumentaria a força das guerreiras amazonas. Teme pela expansão do cristianismo e o fim das tradições dos nativos.

TRIBO KARANYO
Tribo que habita o norte da floresta. Pacíficos aceitaram a presença dos estrangeiros por acreditarem que eles eram enviados de Tupã. Liderados pelo pajé convertido Isaú trabalha com fervor e devoção como guardas e construtores do castelo ‘Pax’ dos cavaleiros renegados.

Isaú: pajé da tribo. Por ser o mais velho todos os outros nativos o obedecem. Acredita que Tupã enviará sinais para preparar o povo para uma prosperidade eterna. Por isto, acredita que Átila e seus cavaleiros sejam o sinal de Tupã e os segue religiosamente. È pai da índia Fátima.

Fátima: filha de Isaú obedece ao pai e segue a nova religião. Apaixona-se e casa com Leonardo.

TRIBO GUARANI
Tribo muito numerosa e que tem contato com os exorcistas. No inicio se mostraram arredios a nova religião porem, depois se converteram ajudam Aquiles a edificar uma igreja no meio da floresta como posto de averiguação.

TRIBO TUPINAMBÁ

Tribo canibal que tem aspecto grotesco (tem olhos no peito e boca no ventre). São inimigos mortais das Amazonas. Tem como armas lanças e machados.
CRIATURAS DA FLORESTA

Curupira: entes da floresta que anda encima de porcos do mato. Tem cabelos vermelhos e os pés invertidos e a pele alaranjada.

Medusa: mulher com o corpo de serpente. Habita os rios e lagos da floresta e tem inimizade com as sereias. É mãe da grande serpente Jibóia.
Preguiça Gigante: eram confundidos com lobisomens pelos exorcistas. Na verdade é um animal grande como um urso e possui unhas gigantes.
Mula Sem Cabeça: a mula sem cabeça é na verdade um cavalo de um cavaleiro templário que teve a cabeça decepada pela índia amazona Fúria. O cavalo virou um fantasma e passou a assombrar a floresta.

Yara: rainha das sereias que nadam no mar e nos rios. Teme a invasão dos colonizadores e ao mesmo tempo se envolve emocionalmente com o cavaleiro Átila e o monge Aquiles.
Morte: assiste a todas as batalhas e sente prazer com o conflito entre os humanos na floresta.

Sucubus: demônio fêmea que tenta levar os santos para o pecado da Luxuria. Aparece constantemente para Aquiles já que este sente amores por Yara.

©2011 Paulo Af.


sábado, 29 de outubro de 2011

Marcel Duchamp: O Enigma da Arte


O mundo da arte se divide quer queiramos, ou não, em antes e depois de Duchamp. O artista frânces que tentou ser um pintor cubista (ele foi rejeitado pelo grupo liderado por outros artistas que não entenderam sua pintura incial chamada de 'Nu descendo a Escada') e depois foi confundido com dadaista e futurista trouxe uma nova visão e interpretação do que é uma obra de arte.

Foi por causa de sua escultura chamada de 'A Fonte' que o termo "objeto de arte" se tornou comum entre os estudiosos do mundo artistico. Antes de Marcel Duchamp a  ideia que se tinha de arte era figurativa/estetica, isto é, a obra de arte tinha que ser figurativa ou uma tentativa de imitar a natureza e claro, tinha que encher o olhos de beleza e contemplação. Duchamp nunca se prendeu a um rotulo ou a um movimento artistico. Sua maior proeza foi ter sobrevivido aos curtos e velozes movimentos de vanguarda que se atropelavam um no outro em busca de alcançar as mudanças do tempo, bem como re-explicar a historia da arte.
      
Quando falo que a arte antes tinha que ser figurativa/estetica, temos que ter em mente que a maioria das pessoas apreciam quadros e esculturas que lhe trazem uma certa semelhança com o chamado mundo concreto e real. É comum as pessoas que vão em galerias para ver pinturas de paisagem ou de modelos nus, como se a arte se resume a isto.

Foi com a intenção de rejeitar este padrão que Duchamp e outros artistas chamados conceituais elaboraram um novo meio de ver e pensar a  arte. As obras de Duchamp são na maioria das vezes objetos do mundo comum alçados a obra de arte apenas porque ele as escolheu. Ele pensava que a arte antes de tudo era muito mais uma ideia (conceito) do que algo construido seja em uma tela ou em marmore.
Depois dele as galerias que antes rejeitavam esse processo de criação artistica, passaram a adotar este novo modo de arte e super valorizar os artistas que trabalhavam desta forma. Não é  a toa, que artistas como Vik Muniz e Bené Fonteles (duchampinianos assumidos) usam e abusam de materiais diversos para fazerem trabalhos artisticos ( porém, não devemos confundir arte conceitual com trabalhos artesanais  feitos objeto reciclavel).
Conheço muitos docentes que não entendem ou não gostam deste tipo de arte. Recomendo a leitura de dois livros bacanas: Desconstruir Duchamp de Afonso Romano de SantánnaEngenheiro do Tempo Perdido do autor Pierre Cabanne.
     

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Sessão Espada & Fantasia: escrevendo um romance

Existe aquele velho ditado que diz que todo mundo um dia na vida deveria fazer três coisas antes de morrer:
1-Plantar uma árvore;
2-Casar e ter filhos;
3-Escrever um livro.
Destas três coisas a que eu fiz até o momento foi plantar uma árvore ( não sei se ela vingou, mas tentei plantar uma). Quanto a casar e ter filhos estou protelando para mais adiante, preciso arrumar algumas coisas na minha vida primeiro. E a terceira estou começando em breve.

Sempre gostei de escrever (mesmo conjugando os verbos errados ou engolindo os assentos das palavras) desde menino. Eu costumava como já contei em outras postagens escrever e desenhar minhas historias em quadrinhos e como sempre gostei do gênero Espada & Fantasia sempre desejei escrever uma historia que tivesse cavaleiros, bruxos e monstros.

Resolvi então começar a escrever uma historia que tivesses estes elementos e alguma coisa sobre a historia de nosso país, sei lá...Pensei em misturar uma estoria de cavalaria tipo espada mágica com elementos da colonização europeia em nossas terras.
Como a historia está em andamento pretendo ir apresentando os personagens e eventos que ela foca aos poucos. Penso que terminarei tudo talvez no ano que vêm. Pretendo ilustrar também a historia e criar uma forma que ela possa ser entendida não só como leitura, mas também como um jogo RPG e com elementos multimidia envolvendo música e outras formas artisticas. Parece loucura? Pois é, só os loucos sonham e realizam. Espero que todos estejam afim de ver ler o que vou fazer. Este é o titulo da minha obra:

CAVALEIROS E EXORCISTAS

sábado, 22 de outubro de 2011

Sessão Nostalgia: 12 Anos de Clube da Luta


" A primeira regra do clube da luta é: Nunca fale do clube da luta.
A segunda regra do clube da luta é: Se entrar no clube, você vai ter que lutar!"
Foi com esta frase singela que Brad Pitt apresentou no cinema o filme mais violento e polêmico desde de Laranja Mecânica de Stanley Kubrick (1971), Taxi Driver de Martin Scorsese (1976) e Pulp Ficction de Quentin Tarantino (1994).
Clube da Luta (Fight Club) foi dirigido pelo diretor de video clipes e maluco por visual bizarro David Fincher. O filme surgiu em 1999 na mesma época de Matrix e Bruxa de Blair, provando que a década de 90 estava indo embora mais deixando filmes revolucionários como legado para o mundo.

O filme até hoje gera discussões e inclusive no Brasil chegou a ganhar proibição nos cinemas devido a um caso que chocou o país: Na pré estreia do filme no Rio de Janeiro, um jovem desajustado entrou em uma sala de cinema de um shopping armado de metralhadora e atirou na platéia.
Na época disseram que foi por causa do tema de violencia extrema do filme ( caso semelhante ocorreu com Matrix nos EUA no fatidico massacre de Colombine) o que desencadeou uma visão erronea do filme estrelado por Brad Pitt e Edward Norton.

Na verdade Clube da Luta é uma metafora a juventude materialista e sem futuro ( o jovem que sonha em ser amado pelo o que ele tem e não pelo que ele é). O personagem de Edward Norton, chamado simplesmente de narrador, conta sobre a sua frustração após se tornar uma pessoa bem sucedida (ele tem carro do ano e um apartamento confortavel tipico de classe média). Em uma viagem de avião conhece Tyler Durden (Pitt) um sujeito desleixado e com ideias paranóicas de revolução.

A estranha amizade entre o play boy e o arruaceiro criam o famigerado Clube da Luta, na qual individuos duelam no braço em locais clandestinos pelo simples prazer de verem narizes quebrados e olhos roxos. A grande sacada do filme está em fazer um estudo pscológico do individuo moderno dominado por corporações e midias e sua frustração com o mundo real. As ideias do filme são tão perturbadoras e tão atuais que deixam muita gente ainda intrigado. Vale apena assistir Clube da Luta varias vezes para entender sua complexa mensagem!

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Projeto de Teatro 2:Fazendo Teatro de Sombras


Em outra postagem anterior estava relatando sobre um projeto de teatro envolvendo bonecos e teatro de sombras para a minha escola. Resolvi trabalhar teatro desta maneira porque nem todos os alunos tem desenvoltura ou como diria um amigo meu 'cara de pau' para encarar uma platéia. É comum as pessoas, mesmos as mais acostumadas a públicos, ficarem acanhadas e nervosas.

Assim, percebi que os alunos poderiam ficar menos temerosos se usassem um suporte para as suas interpretações. No inicio pensei em máscaras que já estava confeccionando com alunos. Porém, eu queria experimentar algo novo com eles e aí surgiu a idéia de teatro de bonecos. Dentre estes eu escolhi o de sombras por ser mais fácil de fazer.

Tendo provavelmente sua origem a mais ou menos 3000 anos, o teatro de sombra se resume a interpretações de histórias fantasiosas com o recurso de um palco pequeno (pode ser do tamanho de uma caixa de sapato ou de caixa de tv) e um papel transparente (papel vegetal). Os bonecos são feitos de cartolina ou papelão sendo sustentados pelo manipulador com um palito de churrasco ou arame.

Dependendo da criatividade do ator o boneco pode ter menbros moveis colados com presilhas ou grampos. A história pode ter dois ou mais personagens dependendo do número de manipuladores. Antes de criar os personagens deve-se primeiro criar uma sinopse ( um resumo de no máximo 10 a 15 linhas da história que será interpretada), em seguida deve-se criar as caracteristicas dos personagem ( personalidade, aspecto fisico, sexo e profissão). Depois da sinopse e de criar os personagens vem a parte mais trabalhosa da peça que é criar o roteiro teatral: o roteiro é a sinopse mais desenvolvida tendo as falas dos personagens e uma narrativa mais minuciosa sobre os eventos que ocorrerão na história.

Depois vem os ensaios e a apresentação. Uma dica legal é que os alunos não se preocupem em desenhar bem os bonecos e sim desenvolver as silhuetas. Não podemos esquecer também, de apresentar  a peça em um lugar escuro e com uma única luz direcionada atráz do palco (pode ser um spot ou uma lanterna).

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

A Era dos Homens Máquinas


O falecimento do gênio da informatica Steve Jobs aos 56 anos depois de uma longa luta contra o câncer, me trouxe à memória de como eu tive o meu primeiro contato com um computador em minha vida. Quando eu estava com 15 anos nos estranhos anos 80, o computador ainda parecia uma incognita para a sociedade.
Já haviam muitos cursos naquela época que ensinavam como manusear e se preparar para aquilo que diziam ser a profissão do futuro (programadores de computadores e um simples usuário deles eram visto como a mesma coisa na decada de 80).

Meu pai pagou um curso de informática e eu fui meio que obrigado a participar. Eu confesso que não via graça nos computadores daquela época: tinham um design feio e mais pareciam uma mistura tosca de máquina de escrever com uma televisão. Para iniciar o computador era preciso fazer todo um malabarismo do MS DOS que levava horas! Os recursos da máquina eram limitadissimos e pouca coisa se podia fazer com o computador o que me levava a pensar se valeria a pena aprender a mexer naquele trambolho.

No cinema o filme Tron era considerado o que havia de mais avançado em um filme com efeitos especiais até então (ainda mais que não era todo filme que tinha efeitos gerados por computador como hoje). O Pentagono nos EUA já usavam o que era um embrião do que seria a internet. Inclusive foi o exercito quem mais fez uso dos simuladores virtuais que depois migrariam para os games de tiro e de jatos de combate (lembra do River Raid?).
    
O supra sumo dos jogos eletrônicos era o PacMan, ou come-come como era vulgarmente conhecido. Se me esforçar em recordar a memoria sobre o passado eletrônico podemos saber que foi o inglês Charles Babbage, um matemático, quem desenvolveu um primeiro prototipo de um computador que era chamado de 'mecanismo diferencial'. O troço era feito com rodas dentadas e nem de longe lembrava as máquinas que temos hoje.
  
Depois veio o computador ENIAC construido pelos americanos John Presper e John Mauchly. O ENIAC era um enorme gigante de 30 toneladas que mais parecia um conteiner cheio de fios e que tinha a unica função de lidar com números decimais e seus calculos. Porém, muitos dizem que foi o nazismo quem inaugurou a era da informática no mundo ao fazer uso de uma computador que usava cartões perfurados para fazer tabulações feito pela famosa empresa IBM no periodo de 1933 a 1940.
    
Depois teve muito chão percorrido até surgir os cursos de informáticas e dois caras nerds, chamado Bill Gates e o outro chamado Steve Jobs fazerem um revolução no mundo das máquinas. Bill Gates apresentaria o CD-Rom da Microsoft e popularizaria o sistema Windows enquanto Jobs construiria os Pc's da Apple, o mouse e iPhone. Como diria Simone de Beavoir "ninguém nasce gênio; a pessoa se torna um".  

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Projeto de Teatro: Teatro de Sombras


Estou começando um novo projeto de artes em minha escola. Desta vez o foco está no teatro, como hoje se exige que o docente em artes saiba tanto quanto de plástica como de música e também, de teatro, resolvi trabalhar o teatro de sombras e fantoche com meus alunos. Ufa! haja tanta coisa para fazer!! Antes de mais nada, para trabalhar com teatro nas escolas devemos ter as noções básicas do mesmo:
O teatro vem do grego Théatron que significa 'espetáculo' ou 'espectador'. A encenação é a arte de montar um espetáculo teatral a partir do texto e dos atores chegando enfim aos cenários. O discurso teatral é a história criada pelo autor e representada pelos atores. Esta representação pode ser um monólogo (um único ator que fala a platéia sobre suas intenções internas) ou um diálogo que surge os arquetipos (o protagonista e o antagonista) feitos por dois ou mais atores.

Os principais tipos de teatro são o grego, o romano e o medieval. Sendo que o grego e o romano possuem similaridades. O teatro grego foi quem desenvolveu primeiro o gênero da tragédia (texto heróico), a comédia (texto com final feliz).

Na Idade Média surgem textos de cunho religioso e que eram encenados nos atrios das igrejas usando sempre uma linguagem popular de catequese.
O Teatro Oriental nasceu no continente asiático e tem inumeras manifestações: no Japão o teatro Nô e Kabuki, na China a opera de Pequim em java o teatro de sombras e fantoche.
Muitos atribuem ao teatro chinês a existencia do teatro de sombras, porém existem histórias de que já existia um teatro de sombra desde os tempos primitivos ( a até quem diga que o Mito da Caverna de Platão seria uma metafora do teatro de sombras na Grecia). Em Java e no Tibet também se faz e muito o teatro de sombras que chegou no Ocidente Moderno gerando muito sucesso em Paris no sec. XVII.

Já o teatro de marionete surgiu no Egito e foi divulgado no Ocidente durante a invasão dos mouros na Peninsula Ibérica no sec. XIII. Trata-se de um teatro com uso de titeres (manipulador) e bonecos de pano ou madeira e cordas.