Ola meus amigos e amigas de blog! Trago algumas novidades ( e outras raridades) do mundo da leitura para vocês. Como bem sabem sempre vou a bienais, livrarias e sebos a caça de algo bom para ler. Desde já digo que não vendo livros. Apenas os indico e sei que se você ir a traz vai acabar os achando. Vamos então as dicas:
O Tarô Mitologico
Autora: Juliet Sharman-Burke
Ano: 2014
Editora: Madras
Quem nunca teve o interesse de saber como funciona a leitura de cartas de Tarô? Bem, amigos eu tinha; e para resolver está questão li este livro escrito por duas psicologas e também leitoras de cartas de tarô: Juliet Sharman-Burke e Liz Greene. As duas autoras explicam a origem milenar do tarô e como ele foi mudando em cada cultura (sim! dependendo da cultura o tema de leitura muda como o tarô egipcio e o tarô mitológico greco-romano). A fama das cartomantes teve força principalmente na Idade Média e continua a fascinar muita gente até os dias de hoje. Sharman-Burke e Liz Greene também tentam desmistificar a ideia de que leitura de tarô é algo mágico ou sobrenatural. Junto com o livro vem um baralho de 78 cartas.
Coleção Clássicos do Horror Nova Fronteira
Autores: Bram Stoker, Mary Shelley, Robert Luis Stevenson
ano: 2014
Editora: Nova Fronteira
Esta coleção sempre que aparece nas livrarias esgota rápido! Também pudera, trata-se das reedições de obras que criaram o gênero do horror. De Bram Stoker passando a Mary Shelley só tem pedrada de qualidade! Todos já ouviram ou leram as obras e suas inumeras versões em cinema, quadrinhos... De toda a forma vale apena comprar a coleção. A qualidade da tradução e do papel também incentiva a ter os livros na estante.
Batman: A Piada Mortal
Autor: Alan Moore
Ilustrador: Brian Bolland
ano: 2011
Editora: Panini Books
Quem já leu A Piada Mortal nunca esqueceu o seu final aterrorizante e dúbio! Eu tive contato com ela quando eu era adolescente. Agora com a onda dos filmes de super heróis e a fama mundial do Batman esta obra prima voltou as bancas e livrarias. O legal desta nova edição é que no posfácio o desenhista Brian Bolland explica que fez algumas mudanças na revista, porque ele não gostou da versão que saiu no final dos anos 80. Também a esta edição tem uma história ilustrada pelo criador do Batman, Bob Kane, e uma história escrita e ilustrada pelo próprio Brian Bolland. Show de bola!!!!
Doutor Estranho: O Juramento
Autor: Brian K. Vaughan
Ilustrador: Marcos Martin
ano: 2016
Editora: Panini Comics
Com o sucesso do filme do ano passado o Doutor Estranho deixou de ser um mero desconhecido do Universo Marvel. Sua capa de levitação e a conversa zen agora já são conhecidos. Nesta edição o mago supremo tem que ajudar um velho amigo e de quebra fazer as pazes com o seu passado. Uma história que prende do inicio ao fim.
Coleção Mundo Estranho: O Lado Sombrio da Infância
Autores: vários
ano: 2016
Editora: Abril
Esta edição da Mundo Estranho já havia sido lançada ha algum tempo. Os leitores então pediram uma reedição e... saiu! São artigos sobre como os contos de fadas em nada tem de inocentes e como a psicologia faz uma leitura deles. Você vai ficar chocado com a verdadeira historia da Chapeuzinho Vermelho e da Cinderela.
Arte Como Terapia
Autores: Alain de Botton, John Armstrong
ano: 2014
Editora: Intrínseca
Para quê serve a arte? É esta pergunta que o autor de livros de auto ajuda Alain Botton e o filosofo da arte John Armstrong tentam responder. Claro, que vários autores que estudam a história da arte já tentaram dar cabo desta pergunta (até Tostoi tentou respondê-la). Enfim, não custa nada tentar.... Tirando um e outro exagero pseudo religioso e forçado o livro mostra que a arte tem muitas funções e até ensina o leigo a como fruir melhor uma obra de arte.E como diz o titulo da obra, a arte pode sim ser uma terapia e um bom meio de se entender a vida.
martelo do vulcano
sábado, 6 de maio de 2017
quinta-feira, 13 de abril de 2017
A arte de Construir Um Crânio de Caixas de Suco
Ola meus companheiros de blog! Estou de volta para mostrar a vocês uma de minhas ultimas criações. Trata-se da construção de um crânio humano feito de caixas de suco. Sempre fiquei fascinado com aquelas imagens de laboratórios de cientista maluco de filmes em que na bancada eles tinham um cranio humano perto de alguns livros e pipetas de experimentos científicos.
Então dei uma de cosplay e construí um cranio do tamanho da dimensão de um homem para enfeitar a minha estante. Para construir (quem se interessar) vai a dica e as peças:
* 5 caixas de suco;
* cola de silicone e grampeador;
* tesoura sem ponta;
* estilete;
* durex;
* folha A4;
* tinta guache ou nanquim preto e pincel.
PASSOS DE CONSTRUÇÃO
1-abri as caixas de suco e depois recortei a face do cranio;
2- depois com outra caixa fiz o maxilar e também o recortei;
3- encaixei o maxilar a face usando um grampeador. Em seguida com as outras caixas construí as temporas e depois o topo da cabeça;
4- colei as partes com grampos e assim que ficou bom parecido com uma cabeça passei a cobrir o interior do cranio;
5- coloquei um papel A4 coberto de tinta guache preto e coloquei por baixo da face do cranio. Pronto esta feito o seu cranio sinistro para enfeitar o seu quarto. Por gosto eu mantive a cor cromada a minha caveira, quem quiser fazer algo mais parecido com um cranio humano tradicional pode pintar a sua obra de tinta branca.
Aproveito e mostro algumas máscaras feitas que fiz para uma peça de teatro e eventos cosplay.
domingo, 5 de março de 2017
Os Melhores Reality Shows e Programas da TV
O termo reality show surgiu nos anos 1990 na Holanda. Lá o estudio Endemol criou o primeiro reality que fez sucesso na TV e fez surgir várias modalidades no estilo: O Big Brother .
O nome do programa foi extraído de um personagem literário do escritor George Orwell. O livro tratava de uma sociedade distópica que era controlada pelo Big Brother (o grande irmão) que monitorava a todos. Daí os produtores acharam criativo colocar pessoas comuns em uma casa confinadas enquanto eram assistidas por milhares de pessoas. Psicologicamente explicável, parecia que o fetiche de olhar o outro motivou o sucesso do programa e se estende até hoje quando as pessoas fazem videos e nudes para a internet.
Muita gente não gosta de dos tais realities, mas com certeza alguém já se viu assistindo a alguns deles. Claro, que o sucesso e o desgaste do formato do Big Brother forçou donos de TV a criar novas formulas e assim surgiu os reality de culinária, desafios em florestas, caça de talentos musicais e por ai vai...
Sendo desta forma destaco alguns realities que vem fazendo sucesso e que mostram até ideias diferentes e bacanas. Se você não viu então pesquise sobre eles.
FACE /OFF
origem : Norte Americano
data de estreia: 2011
Quantas edições: 9 edições
Canal: SyFy
Face/ Off está entre os realitys mais criativos da TV a começar pelo tema: criação de maquiagens e efeitos para filmes de Hollywood. 12 participantes tem que demonstrar talento e técnicas na arte de maquiar e criar efeitos visuais. A ideia é pegar jovens maquiadores que gostam de desenhar e criar criaturas em terceira dimensão. Ganha o participante mais técnico e criativo. Os jurados são mestres de efeitos visuais de filmes famosos como Godzilla e Alien.
INK MASTER
origem: norte americano
data de estreia: 2012
Quantas edições: 8 temporadas
Canal: Tru TV
Ink Master pode se considerar o reality de nicho, isto porque ele tem fãs bem específicos. Trata-se de uma competição de tatuadores. Quem curte desenho e tatuagem delira com o programa que procura o melhor tatuador dos EUA em cada temporada. São 12 participantes que são julgados pelo musico Dave Navarro e o tatuador especializado em figuras nipônicas Chris Nunes e o mestre de tatuagens tradicionais Oliver Peck. O tatuador mais tecnico e criativo ganha o programa. Com o sucesso de Ink Master surgiu muitos programas similares como BEST INK, BAD TATOO e MIAMI INK.
THE VOICE
origem: norte americano
data de estreia: 2011
quantas temporadas:7 temporadas
Canal: Sony
Seguindo o passo do concorrente Got Talent, o The Voice tem como missão encontrar a nova grande voz para o já combalido mercado da música. Desde que as gravadoras gigantes quase faliram com a pirataria e a internet, ficou dificil encontrar um artista que resgate o mercado. Mas, os produtores insistem e de vez em quando surge um novo ídolo que pode fazer muito sucesso.
TRATO FEITO
origem: norte americano
data de estreia: 2009
quantas temporadas: 10 temporadas
Canal: History
Trato feito é aquele reality que depois que você assiste uma vez fica viciado por causa da dinâmica e o tema do programa. O reality mostra o dia a dia de uma familia que tem como oficio comprar objetos antigos. Vai desde um brinquedo dos anos 50 até um carro. O legal é ver as coisas mais curiosas que as pessoas trazem para o programa como um homem que trouxe um raro caixão de metal usado no inicio da colonização americana ou um fã de rock que trouxe um disco autografado por Elvis Presley. Tem de tudo...
LARGADOS E PELADOS
origem: norte americano
data de estreia: 2013
quantas temporadas: 5 temporadas
Canal: Discovery Channel
Nova sensação da TV largados e Pelados já chama atenção com a sua premissa: imagine que você é colocado em algum lugar sem acesso a luz, telefone e nem outro qualquer conforto da vida moderna e sem roupa!
Pois é! Em cada temporada dois participantes (um homem e uma mulher) são largados em algum lugar sem direito a nada e tem que se virar para sobreviver. Praticamente é a versão real do filme o 'Naufrago' estrelado pelo ator Tom Hanks.
quarta-feira, 1 de março de 2017
Realidade e Fantasia no Oscar
Olá meus amigos e amigas de blog! O Carnaval enfim acabou. Agora podemos dizer que realmente o ano começa. Se no início de fevereiro as salas de aulas estão vazias, é agora depois da folia que elas ficam cheias. Imagine aquele aluno que entrará na sala de aula e saberá que o seu professor já começou a passar o conteúdo do ano letivo ha um bom tempo. É sempre assim, não é verdade?
Para aqueles que puderam viajar no feriadão deve ter sido bom. Mas, se você assim como eu ficou em casa, pôde correr atras de atualizar a leitura, ou ver seriados na TV á cabo ou na internet. No fim, todo mundo se diverte do seu jeito.
E eu me diverti assistindo o Oscar deste ano! Todo ano eu assisto, porque eu adoro cinema. Sei que o Brasil faz um bom tempo que não participa desta festa, também pudera, cade os filmes que tinhamos antes? Agora tudo é escapismo. Comédia e mais comédia. Não que seja ruim, mas tem que ter algo alternativo no nosso cinema!
Bem, deixa pra lá! Vamos falar da festa do Oscar que virou meme este ano, devido a constrangedora derrota do filme favorito de público e crítica: La La Land.
Nunca mais uma entrega de prêmio de melhor filme será tão hilária e louca como esta última. Por outro lado este foi o Oscar mais equilibrado que existiu; os filmes na sua maioria eram de baixo orçamento e todos passaram em festivais sérios como o de Cannes, por exemplo. Nenhum dos filmes era um blockbuster e os atores que concorreram em sua maioria eram jovens estreantes sem grande fama no meio, com excessão do grande ator Denzel Washington.
Também foi o Oscar que resolveu abrir mais espaço para os gêneros, etnias e raças: Nunca houve tantos atores negros disputando papeis importantes e até mesmo na direção de um filme. As mulheres ganharam filmes feministas e engajados.
Talvez, por causa das reações negativas do ano passado que foi chamado de 'white Oscar' ou pela vitória polêmica do presidente conservador Donald Trump. A história encarregará de elucidar o fenômeno deste ano.
De toda forma eu vibrei com a vitória do filme menos cotado e até de certo modo o azarão da festa: Moonlight.
O filme do cineasta Berry Jenkins é totalmente oposto ao do Damien Chazelle. Enquanto Moonlight é um pouco sombrio com cores fortes e fotografia meio sépia, o filme de Chazelle era mais colorido e como todo musical que se prese tinha ótimas musicas e danças super coreografadas. Mas se La La Land falava da esperança e do sonho de viver em Hollywood, Moonlight fala de saga existencial de um menino pobre, filho de uma mulher drogada e que passa por todo tipo discriminação e ofensa por ser negro e gay em uma Miami cheia de pessoas bonitas e praia ensolarada.
Não deixou de ser uma atitude anti Trump premiar um filme justo no momento em que os EUA estão em discussão sobre discriminação aos islâmicos e aos latinos. Fora que ha um bom tempo tem havido conflitos raciais na terra da democracia.
De toda forma, vale apena assistir a Moonlight e também a La La Land. Dois filmes em dois mundos totalmente diferentes.
quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017
Tempos de Guerra
Olá meus amigos de blog. Agora que as férias estão no fim, o sentimento de ter descansado vai indo embora. É estranho,mas quanto mais a gente descansa mais a gente quer ficar no sossego. Né!? De toda forma é em fevereiro que o ano realmente começa, os trabalhos aparecem e seguimos com a vida normal. Mas a minha postagem de hoje como bem deixa explicito não é sobre paz e sossego e sim de tempos de guerra.
A Guerra de Donald Trump
O novo presidente norte americano Donald Trump anunciou em sua campanha que o levou a vitória que iria fazer um muro para impedir que imigrantes entrassem nos EUA. Segundo ele é o único meio de fazer os EUA sair da crise financeira e barrar os estrangeiros que podem trazer perigo aos americanos (como os islâmicos radicais, por exemplo). O presidente americano encara não só estes problemas como outros como se estivessem travando uma verdadeira guerra. Trump só esquece que grande parte da mão de obra que movimenta os EUA é justamente a dos estrangeiros, principalmente latinos.
A Guerra Dos Presídios no Brasil
Enquanto Donald Trump trava a sua guerra contra os imigrantes, aqui na terra do samba, temos as guerras que estão ocorrendo em alguns presídios de nosso país. Temos que deixar claro, que matança e guerra de facções ocorrem ha anos nas cadeias brasileiras.
O problema todo gira no descaso do governo que nunca ligou para o assunto. As facções cresceram em meio ao caos que os presídios, que teoricamente teriam que ressocializar os indivíduos, e a burocracia dos governos que passaram em nosso Brasil.
Muita gente acha que os massacres nos presídios podem ser benéficos para a população (ha quem pense que um bandido morto é um problema social a menos), mas a verdade é que toda essa guerra mostra o quanto o Brasil não consegue resolver seus problemas sociais e econômicos. Gastasse horrores com presídios sem estrutura e não ressocializam ninguém.
A Guerra do Prefeito João Doria
Em São Paulo, o prefeito João Doria, trava a sua guerra particular contra os pichadores. Com propostas equivocadas o prefeito de São Paulo resolveu que os pichadores serão multados e presos para assim evitar a depredação de monumentos e prédios.
Como professor de arte penso que ensinar os pichadores os valores do grafite e a criação de obras de mais fácil assimilação de mensagem para o público seria melhor que impor multas. Colocar cursos de desenho e pintura e financiar os trabalhos colocando para fazer murais em órgãos do governo seria um incentivo para que jovens deliqüentes possam mudar de rumo.
A pichação como forma de expressão de revolta social e até de demarcação de território de fato existe, porém a discussão como forma de arte ainda é complexa. Ainda mais que o conceito de arte (mesmo acadêmico ou na visão do leigo) pressupõe que um objeto artístico tem que ter uma estética que agrade os olhos ou crie reflexão a quem olha. Infelizmente, mesmo para os entusiastas da pichação, ela passa longe de ser agradável e reflexiva.
Já o grafite, demonstra uma técnica, um bom uso de material, conceito estético e mensagens que são facilmente assimiláveis. Vamos ver que fim levará essa guerra.
A Guerra de Donald Trump
O novo presidente norte americano Donald Trump anunciou em sua campanha que o levou a vitória que iria fazer um muro para impedir que imigrantes entrassem nos EUA. Segundo ele é o único meio de fazer os EUA sair da crise financeira e barrar os estrangeiros que podem trazer perigo aos americanos (como os islâmicos radicais, por exemplo). O presidente americano encara não só estes problemas como outros como se estivessem travando uma verdadeira guerra. Trump só esquece que grande parte da mão de obra que movimenta os EUA é justamente a dos estrangeiros, principalmente latinos.
A Guerra Dos Presídios no Brasil
Enquanto Donald Trump trava a sua guerra contra os imigrantes, aqui na terra do samba, temos as guerras que estão ocorrendo em alguns presídios de nosso país. Temos que deixar claro, que matança e guerra de facções ocorrem ha anos nas cadeias brasileiras.
O problema todo gira no descaso do governo que nunca ligou para o assunto. As facções cresceram em meio ao caos que os presídios, que teoricamente teriam que ressocializar os indivíduos, e a burocracia dos governos que passaram em nosso Brasil.
Muita gente acha que os massacres nos presídios podem ser benéficos para a população (ha quem pense que um bandido morto é um problema social a menos), mas a verdade é que toda essa guerra mostra o quanto o Brasil não consegue resolver seus problemas sociais e econômicos. Gastasse horrores com presídios sem estrutura e não ressocializam ninguém.
A Guerra do Prefeito João Doria
Em São Paulo, o prefeito João Doria, trava a sua guerra particular contra os pichadores. Com propostas equivocadas o prefeito de São Paulo resolveu que os pichadores serão multados e presos para assim evitar a depredação de monumentos e prédios.
Como professor de arte penso que ensinar os pichadores os valores do grafite e a criação de obras de mais fácil assimilação de mensagem para o público seria melhor que impor multas. Colocar cursos de desenho e pintura e financiar os trabalhos colocando para fazer murais em órgãos do governo seria um incentivo para que jovens deliqüentes possam mudar de rumo.
A pichação como forma de expressão de revolta social e até de demarcação de território de fato existe, porém a discussão como forma de arte ainda é complexa. Ainda mais que o conceito de arte (mesmo acadêmico ou na visão do leigo) pressupõe que um objeto artístico tem que ter uma estética que agrade os olhos ou crie reflexão a quem olha. Infelizmente, mesmo para os entusiastas da pichação, ela passa longe de ser agradável e reflexiva.
Já o grafite, demonstra uma técnica, um bom uso de material, conceito estético e mensagens que são facilmente assimiláveis. Vamos ver que fim levará essa guerra.
terça-feira, 17 de janeiro de 2017
O Que Significa 'Ficção Científica'?
A Ficção Científica é um gênero literário que inicialmente abarcaria contos e romances de teor não realista (ficção) dando ênfase na ciência e tudo que nela se propõe falar. A ficção científica a grosso modo, poderia também ser não um gênero, mas um subgênero já que antes dela já existia literatura de ficção não científica.
Os contos mitológicos, fábulas e lendas são a primeira vista os exemplos mais claros de ficção que a humanidade elaborou.
A ideia de um romance ou conto de ficção seria de relatar de forma metafórica usando elementos não realísticos- como conversas de seres inanimados ou animais falantes (no caso da fábula)- fatos do cotidiano comum de forma fantástica e assim mascarando um sentido moral.
Os primeiros contos de ficção originalmente eram orais e tinham como finalidade esclarecer e fortificar condutas culturais e religiosas. Os diálogos entre deuses e homens ou bruxas e crianças são uma forma de expor um pensamento que rege uma sociedade.
No caso mais especifico da Ficção Científica, o ponto central é falar de fenômenos estudados pela ciência e analisá-los pela ótica da moral da cultura que a concebeu. Provavelmente um dos primeiros romances do gênero pode ser creditado a escritora Mary Shelley (1797-1851) e seu famoso livro 'Frankenstein, O Prometeu Moderno' de 1818.
Na obra da escritora fica patente o espanto e o medo do advento da ciência que na Europa ganhou a forma de trem e barco a vapor, além dos primeiros experimentos com a eletricidade, fora as pesquisas com cadáveres na evolução da medicina vitoriana.
Em sua obra Shelley demonstra por meio do jovem e ambicioso Doutor Victor Frankenstein o desejo do ser humano de vencer a morte e assim se tornar tão poderoso a ponto de virar um deus ao conceber vida. Na obra de Shelley temos então as bases do que seria um romance de ficção científica:
1- um medico que procura resolver um problema universal;
2- o protagonista encontra uma possível solução de forma mirabolante;
3- a solução proposta pelo protagonista traz consequências terríveis.
No geral os textos de ficção cientifica quase que demonizam a ciência, sempre mostrando como algo ruim e que torna o ser humano soberbo.
H. G. Wells (1866-1946) trouxe o mesmo medo que Shelley nutriu pela ciência em sua obra 'A Ilha do Doutor Moreau' (1896). Nesta obra um doutor geneticista tenta criar o ser humano perfeito ao tentar desenvolver seres híbridos. Assim como Frankenstein, Moreau tenta driblar a natureza e impor a sua forma de visão de mundo por meio da ciência. No fim, assim como o personagem de Shelley o protagonista de Wells sofre com as consequências de seus atos.
Mas, os contos de ficção nem sempre olham de maneira desconfiada para a ciência. Júlio Verne (1828-1905) é considerado por muitos como o maior escritor do gênero syfy, tudo porque em suas obras a ciência é usada para grande aventuras como em 'Vinte Mil Leguas Submarinas' (1870) na qual o pirata do mar Capitão Nemo viaja pelos oceanos com um submarino ( o tal veiculo nem sequer havia sido inventado quando a obra foi lançada). Julio Verne ganhou ao contrario dos outros escritores uma 'aura' de profeta, já que, em suas obras várias invenções modernas que não existiam eram relatadas por ele ( exemplo clássico como o elevador e o fax).
Outro que ganhou ares de profeta foi Isaac Asimov (1919-1992) que aprofundou em suas obras a temática da robótica. A importância de seus livros hoje é tão grande que estudiosos da tecnologia se debruçam sobre as suas leis dos automatos. Livros como 'Eu, Robô' (1950) e 'O Homem Bicentenário' (1976) tentam mostrar como será o futuro quando os homens finalmente conseguirem desenvolver a inteligencia artificial e os robôs.
Lógico, que os benefícios da ciência ainda estão em discussão, tanto que o cinema se apropriou das referidas obras literárias e as regurgitou em formas de Exterminadores do Futuro, Robocop, Matrix etc. Ainda parece mais fascinante mostrar as máquinas aniquilando o homem como um castigo as leis divinas do que imaginar naves espaciais viajando no tempo e colonizando outros planetas.Talvez, os desastres ambientais e o crescimento do terrorismo e guerras mais sangrentas justifiquem este medo mórbido da ficção cientifica aos laboratórios de ciência.
quarta-feira, 28 de dezembro de 2016
Sessão Homenagem: Histórias em Quadrinhos de Ícones do Horror
Eu criei uma nova sessão e pretendo em 2017 ressuscitar algumas que ficaram de molho nos últimos anos. Pensei em guardar a surpresa até o ano novo. mas quer saber? Eu vou apresentar a novidade agora mesmo!
Trata-se de uma sessão onde eu homenageio algum clássico do cinema de ficção e terror por meio de história em quadrinhos. A brincadeira consiste em retratar uma cena de um determinado filme em forma de HQ, sendo que poder ser como eu falei de um filme de ficção ( isso inclui suspense, terror e até aventura).
Na minha primeira experiencia resolvi traduzir em forma de arte sequencial cenas de dois filmes de horror que gosto bastante: A Hora do Pesadelo e O Chamado. Sei que muita gente gosta dos personagens deste filmes então...
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