domingo, 20 de março de 2016
SE7EN: 21 anos de um suspense legal
Em tempos de presidentes serem investigados por gula e avareza, nada como relembrar um dos melhores suspenses da década passada. 'Se7en: Os Sete Crimes Capitais'. Pois é, a obra do diretor David Fincher ('Clube da Luta') está fazendo 21 anos.
Exibido nos cinemas em 1995, Se7en foi uma grata surpresa, já que o filme era de um diretor estreante vindo dos clipes musicais da MTV. Mais surpreendente era ver Brad Pitt (sempre visto como galã e não um ator) fazendo um papel relevante em sua carreira, além da presença de Morgan Freeman e de Kevin Spacey.
Para quem não lembra, ou melhor, não viu a fita vou contar um pouco da história deste filme (cuidado possui spolier):
O detetive William Somerset (Freeman) está prestes a se aposentar, porém ele recebe como último serviço desvendar um crime bizarro que envolve um cadáver amarrado e com o rosto afundado em um prato de comida em um apartamento de uma Nova York chuvosa e noir. Para ajuda-lo surge o detetive David Mills (Pitt) meio esquentado e jovem louco para mostrar serviço.
De início o choque de gerações se faz presente, mas quanto mais crimes bizarros acontecem mais a dupla resolve unir forças para resolver os problemas. Somerset percebe que todos os crimes que vem acontecendo tem relação com os sete pecados capitais: gula, avareza, inveja, ira, preguiça, luxuria e vaidade.
O pior é que o assassino chamado de John Doe ( traduzindo: João ninguém) parece entender a mente dos policiais que o perseguem e assim cria um jogo de gato e rato com eles.
Durante o filme as mortes chocantes das vítimas assustam a platéia e o roteiro do escritor Andrew Kevin Walker prende a atenção do inicio ao fim. Se7en fez bastante sucesso e foi comparado à época a 'Silêncio dos Inocentes' outro exemplar do gênero suspense policial que concorreu a Oscar.
Hoje ao se assistir a Se7en percebe-se que vários filmes policiais recentes tentam copiá-lo mas nunca são tão soturnos, perversos e intrigantes quanto ele.
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