quinta-feira, 9 de abril de 2015
A arte de Pintar
De todas as linguagens, talvez, a mais desafiadora e ao mesmo tempo a mais fascinante é a de pintar. A pintura é tratada como o principal símbolo da arte e por isto, é tão difícil.
Desde de as primeiras pinturas rupestres feitas pelo homo sapiens, passando pelos relevos decorativos de civilizações misteriosas como os sumérios e os babilônios; e tendo o que seria um auge (pelo menos o que se pensava naquela época) a Renascença.
As primeiras pinturas eram feitas a maioria em gesso tendo a tempera como técnica. Sem ainda existir os cavaletes e quadros, todas as pinturas eram feitas nas paredes de palácios, templos e casas. As vezes, a pintura também aparecia na decoração de estátuas (como ocorria no Egito e entre os gregos). No período da Igreja Românica, os ícones eram pintados em tampos de madeira e assim surgia os retábulos portáteis e que podiam se locomover por igrejas e casas.
Ainda no Renascimento, pintores como Rafael ainda usavam a parede e a madeira como suporte, um pouco mais tarde graças aos pintores dos países baixos surgem as primeiras tintas a óleo e as telas feitas com tecido pronto para serem pintados. Quando a tinta a óleo chegou a Itália, muitos artistas ainda pintavam com tinta à tempêra (tinta feita com clara de ovo e pedras coloridas trituradas.
A partir do final do século XVIII, a pintura passa a ter o uso da tinta industrializada (muitas tendo cobalto e chumbo em sua composição e levando muitos pintores como Cândido Portinari ao falecimento por contaminação).
Com a tinta industrializada os artistas podem ter acesso aos materiais necessários (claro, que tintas de qualidades são mais caras) e com o telas sendo compradas em papelarias e lojas especializadas pessoas que nunca pensaram em ser artista, hoje podem desfrutar do prazer de pintar.
Comecei a pintar com 16 anos, e confesso que não gostava muito. Tanto que somente voltei a pintar quando estava na faculdade (isto é, fiquei quase 12 anos sem pegar em tinta e tela) e com dicas de professores e amigos de classe entendi como realmente deveria pintar. O legal de pintar e ao mesmo tempo estudar a história da arte é que pode-se experimentar todas as técnicas que já foram feitas e que mostram que tudo na arte é possível ( experimentei técnica pontilhista, impressionistas, surrealista e até cubista e abstrata).
No fim acabei que misturando elementos do surrealismo com pinceladas grossas do pós-impressionismo e tentarei ir mais longe se possível, deixo a mostra alguns de meus trabalhos e técnica.
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