sábado, 6 de setembro de 2014
A Arte de brincar com Ilusão Óptica
Eu já postei a pelo menos alguns anos um artigo sobre arte anamórfica e algo sobre op art. Como de costume resolvo agora mostrar uma experiência minha com a técnica que muitos chamam de desenho 3D. Para os que não conhecem, o desenho 3D ganhou uma certa fama graças a artistas que tentam de certa maneira criar uma ilusão óptica na qual o olho é enganado.
A maioria das ilusões trabalham com proporção e perspectiva. Existem também os artistas que somente trabalham com o uso de cores quentes e frias. E claro, os artistas que como já citei em postagens anteriores fazem um tipo de pintura ou desenho que quando visto parece uma coisa sendo outra.
O hungaro Victor Vasarely é com certeza muito lembrado por seus desenhos que parecem se mexer na tela graças a habilidosa utilização de cores neutras e frias em contraste com cores quentes. Outro que ficou bastante popular foi o japonês Akioshi Kitaoka que faz obras bastante semelhantes a de Vasarely.
Outro famoso e Cornelis Escher, que para muitos é o maior mestre no assunto. Suas obras brincam com a perspectiva e criam questionamentos entre cheio e vazio e multiplos cenários em uma única obra.
Atualmente quem pesquisar na internet vai se deparar com a arte de rua dos grafites 3D. Artistas como Edgar Mueller e Kurt Wenner se tornaram referência no gênero.
Para encerrar a minha postagem mostro duas experiências que fiz na técnica. Lógico que por ser a primeira vez ainda tenho muito que aprender. Porém, fiquei satisfeito com o resultado inicial. Usei dois elementos simples para brincar: uma tampa de caneta e uma moeda.
Para fazer a técnica percebi, que tinha que desenhar os objetos de acordo com o ângulo que eles estavam ( na minha visão a moeda e a tampa estavam de escorço). Também fiz cada desenho um milimetro maior que a figura original, pois o nosso olho por ver o angulo em escorço acredita que os objetos, tanto o desenho quanto o objeto retratado são de tamanhos iguais. Quando colocado o desenho e o objeto um do lado do outro e de perspectiva de cima para baixo temos a impressão que o desenho parece bem próximo da figura criando a ilusão que temos duas tampas de caneta ou duas moedas. No caso os meus desenhos parecem sair da folha por um segundo de acordo com o ângulo de visão.
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