Continuando a exposição de meus trabalhos de monstros de durepox costumizados, trago mais um post com as minhas ultimas criações (quero agradecer novamente por todos que procuram por meus trabalhos na rede, o que somente justifica o tempo em criar as obras e perceber que elas são bem vistas por aficcionados pela técnica de escultura). A gora mostro mais algumas criaturas zoomorficas:
quinta-feira, 28 de novembro de 2013
quarta-feira, 27 de novembro de 2013
Sessão Contos Bizarros
Sabe aquela história que alguém conta é que parece inacreditável. Quem nunca ouviu aqueles contos de lendas urbanas ou historinhas que nossos avós ou amigos mais velhos contavam. Nesta sessão vou postar algumas destas histórias que de tão absurdas costumam se espalhar como vírus entre as pessoas. Aqui vai a primeira delas:
Gordo e careca e usando uma camisa regata mostrava apoiado o seu antebraço na porta de seu veiculo um braço tatuado e encharcado de suor. Com 40 anos de idade João aparentava ser muito mais velho de tanto perder o sono e das tantas vezes, que apelou para o 'rebite' para se manter acordado para poder chegar ao seu destino.
Há noite enquanto pegada a estrada mal iluminada, João enxergava somente com os faróis de seu caminhão o caminho que parecia não ter fim até o seu destino final. Uma chuva inesperada começava a cair e atrapalhar o já cansativo trajeto até o mercado onde descarregaria os alimentos. Porém, ele não esperava ver uma silhueta humana em meio a estrada.
Espanto maior ele teve ao ver que a silhueta era de uma mulher vestida de noiva. A mulher que na verdade parecia uma moça de pouco mais de vinte anos estava parada no meio da pista como se quisesse provocar um suicídio.
Com uma habilidade de motorista que dirige ha anos, João deu uma brecada que por pouco não o fez atropelar a moça. Enquanto conseguiu parar o seu caminhão a moça toda molhada não esboçou reação nenhuma, pelo contrário, estava com um olhar frio e distante.
Nervoso João começou a gritar com a mulher:
-Sua louca! Você quer morrer é !?
Como se tivesse saído de um transe a moça foi em direção a porta do motorista, e então tocando delicadamente no metal molhado falou com João:
-Por favor pode me dar uma carona. Estou perdida e preciso voltar para a minha casa, pois o meu noivo está me esperando.
A face de indignação de João mudou e com pena resolveu dar a carona:
-Entra aí, se for por onde estou indo será mais fácil.
A moça esboçou um estranho sorriso e entrou no caminhão com seu vestido branco encharcado. Enquanto dirigia, João tentava quebrar o gelo tagarelando, contudo a moça apenas olhava fixamente para frente e parecia não querer entrar em assunto algum. Percebendo o estranho silêncio e com muita curiosidade resolveu perguntar logo como a moça parou naquela estrada no meio da chuva.
A moça então começou a falar que há muito tempo atrás houve um acidente naquela estrada. João como todo bom motorista de caminhão conhecia inúmeros casos de acidentes que já presenciara. Ouviu da boca da mulher que um casal que estava em um Cross Fox, perdeu o controle e caiu em uma ribanceira. A morte do casal segundo ela ocorreu em uma noite de chuva como aquela. João então lembrou de realmente ter presenciado tal acidente, a mais ou menos uns dois anos. Perguntou ele (tentando entender o porquê dela ter entrado no assunto) se ela conhecia o casal.
A moça então levantou o braço e antes de responder a João falou:
-Pare aqui! Eu tenho que descer.
Continuava a chover e João não viu nenhum abrigo para a moça ficar. Disse então que ela não deveria descer, pois é muito perigoso ficar em uma estrada tão desolada e escura. A moça insistiu e disse que era necessário. João então, contrariado, abriu a porta e deixou a moça ir embora. A garota desceu no meio da chuva e foi para a margem da estrada.
Quando ela caminhou para a margem algo estranho ocorreu: a moça simplesmente sumiu no meio da escuridão e da chuva. João não entendeu nada e preocupado pegou uma lanterna velha e jogou luz onde a moça estava. Percebeu que na margem da estrada havia duas cruzes de cimento. Com medo desceu do caminhão e todo molhado procurava ver onde estava a moça.
Iluminando as cruzes viu dois nomes escritos e as datas do falecimento: Lucas e Isabel, 2011. Encima de uma das cruzes viu o vestido de noiva que a moça que tinha dado carona usava. Um frio na espinha lhe subiu e João assustado entrou na cabine do caminhão e pegou a estrada em desabalada carreira.
Até hoje João fala desta história para os amigos de sinuca. A maioria deles riem da história, porém João fica sempre sério e... assustado!
A MULHER DA ESTRADA
João como todo caminhoneiro vive de transportar cargas pesadíssimas nas precárias estradas do nosso Brasil. Ele carregava em seu caminhão Mercedes de 14 rodas uma tonelada de alimentos pela estrada Belém-Brasilia. Gordo e careca e usando uma camisa regata mostrava apoiado o seu antebraço na porta de seu veiculo um braço tatuado e encharcado de suor. Com 40 anos de idade João aparentava ser muito mais velho de tanto perder o sono e das tantas vezes, que apelou para o 'rebite' para se manter acordado para poder chegar ao seu destino.
Há noite enquanto pegada a estrada mal iluminada, João enxergava somente com os faróis de seu caminhão o caminho que parecia não ter fim até o seu destino final. Uma chuva inesperada começava a cair e atrapalhar o já cansativo trajeto até o mercado onde descarregaria os alimentos. Porém, ele não esperava ver uma silhueta humana em meio a estrada.
Espanto maior ele teve ao ver que a silhueta era de uma mulher vestida de noiva. A mulher que na verdade parecia uma moça de pouco mais de vinte anos estava parada no meio da pista como se quisesse provocar um suicídio.
Com uma habilidade de motorista que dirige ha anos, João deu uma brecada que por pouco não o fez atropelar a moça. Enquanto conseguiu parar o seu caminhão a moça toda molhada não esboçou reação nenhuma, pelo contrário, estava com um olhar frio e distante.
Nervoso João começou a gritar com a mulher:
-Sua louca! Você quer morrer é !?
Como se tivesse saído de um transe a moça foi em direção a porta do motorista, e então tocando delicadamente no metal molhado falou com João:
-Por favor pode me dar uma carona. Estou perdida e preciso voltar para a minha casa, pois o meu noivo está me esperando.
A face de indignação de João mudou e com pena resolveu dar a carona:
-Entra aí, se for por onde estou indo será mais fácil.
A moça esboçou um estranho sorriso e entrou no caminhão com seu vestido branco encharcado. Enquanto dirigia, João tentava quebrar o gelo tagarelando, contudo a moça apenas olhava fixamente para frente e parecia não querer entrar em assunto algum. Percebendo o estranho silêncio e com muita curiosidade resolveu perguntar logo como a moça parou naquela estrada no meio da chuva.
A moça então começou a falar que há muito tempo atrás houve um acidente naquela estrada. João como todo bom motorista de caminhão conhecia inúmeros casos de acidentes que já presenciara. Ouviu da boca da mulher que um casal que estava em um Cross Fox, perdeu o controle e caiu em uma ribanceira. A morte do casal segundo ela ocorreu em uma noite de chuva como aquela. João então lembrou de realmente ter presenciado tal acidente, a mais ou menos uns dois anos. Perguntou ele (tentando entender o porquê dela ter entrado no assunto) se ela conhecia o casal.
A moça então levantou o braço e antes de responder a João falou:
-Pare aqui! Eu tenho que descer.
Continuava a chover e João não viu nenhum abrigo para a moça ficar. Disse então que ela não deveria descer, pois é muito perigoso ficar em uma estrada tão desolada e escura. A moça insistiu e disse que era necessário. João então, contrariado, abriu a porta e deixou a moça ir embora. A garota desceu no meio da chuva e foi para a margem da estrada.
Quando ela caminhou para a margem algo estranho ocorreu: a moça simplesmente sumiu no meio da escuridão e da chuva. João não entendeu nada e preocupado pegou uma lanterna velha e jogou luz onde a moça estava. Percebeu que na margem da estrada havia duas cruzes de cimento. Com medo desceu do caminhão e todo molhado procurava ver onde estava a moça.
Iluminando as cruzes viu dois nomes escritos e as datas do falecimento: Lucas e Isabel, 2011. Encima de uma das cruzes viu o vestido de noiva que a moça que tinha dado carona usava. Um frio na espinha lhe subiu e João assustado entrou na cabine do caminhão e pegou a estrada em desabalada carreira.
Até hoje João fala desta história para os amigos de sinuca. A maioria deles riem da história, porém João fica sempre sério e... assustado!
quarta-feira, 20 de novembro de 2013
Mangá é arte Japonesa?
A cultura asiática ha muito tempo vem fascinando o olhar dos ocidentais. Antes mesmo da moda dos filmes, seriados e desenhos animados do 'sol nascente', o homem europeu já travava um contato com uma cultura complexa e tão rica. Por isto, o titulo deste post tem todo um sentido.
A pergunta surgiu em minha mente ao perceber o poder que a arte japonesa tem sobre (principalmente) as crianças e os jovens. Tenho muitos alunos que fazem ou gostam de desenhar tendo como influencia os desenhos de anime e mangá. Não escapo de fazer uma comparação com a minha geração que cresceu cultuando os traços dos desenhistas de quadrinhos ocidentais ( quem tem mais de 30 anos como eu, tinha a influencia dos quadrinhos da Marvel e da DC Comics, já que na década de 80 e 90 os mangás não eram vendidos com tanta facilidade nas bancas como hoje).
Mesmo que na minha época já passasse na TV seriados como Spectreman e Jaspion, a força da influencia do traço de desenho japonês não era tão perceptivel nos desenhos da juventude daquele periodo. O Super Man, o Batman e o Wolverine eram mais populares do que os Cavaleiros do Zodiaco. Mas a pergunta sobre o que o mangá representa como arte asiática permanece.
Costumo perguntar aos meus alunos o que eles conhecem de cultura japonesa. Eles respondem que gostam do Dragon Ball Z, do Naruto... e aí respondo com a pergunta: ' Mangá é arte japonesa?'. Logicamente que sim, mas a cultura mangá é apenas 1% de algo muito maior que se pode chamar de cultura japonesa.
Tirando toda a base de propaganda e consumo que gera a arte mangá nipônica e voltando no passado cultural podemos ter uma base desconhecida pela garotada do ocidente que faz desenho japonês desconhece outras formas de arte vindas de lá.
Pergunto se eles conhecem a arte ornamental , a cultura de pintura de paisagem, a arquitetura e a cerâmica japonesa. A grande maioria vai dizer que NÃO. Muitos podem não saber que a maior influencia da cultura japonesa veio da China e que esta influencia surgiu em meio a violência de invasões e guerras de dinastias.
Como pequeno conjunto de arquipélagos propenso a fenômenos da natureza como maremotos, vulcões e terremotos, as terras japonesascriaram a sua forma de arquitetura feita em maioria de casas e templos de madeira para resistir às dificuldades dos fenômenos naturais.
O contato com a China trouxe a cerâmica ( inicialmente uma imitação rustica da cerâmica chinesa até algo original ). Os desenhos feitos em paredes de papeis transparentes,que mostram as montanhas e paisagens e os grafismos que mais tarde migrariam para a pintura abstrata moderna do século XX.
A influencia ocidental sobre o Japão viria depois da Segunda Grande Guerra, quando alguns artistas nipônicos fascinados pelos desenhos de Walt Disney começam a desenhar figuras com olhos e bocas grandes como no mangá atual. Ironicamente hoje são os desenhistas ocidentais é que procuram mimetizar a arte mangá.
A pergunta surgiu em minha mente ao perceber o poder que a arte japonesa tem sobre (principalmente) as crianças e os jovens. Tenho muitos alunos que fazem ou gostam de desenhar tendo como influencia os desenhos de anime e mangá. Não escapo de fazer uma comparação com a minha geração que cresceu cultuando os traços dos desenhistas de quadrinhos ocidentais ( quem tem mais de 30 anos como eu, tinha a influencia dos quadrinhos da Marvel e da DC Comics, já que na década de 80 e 90 os mangás não eram vendidos com tanta facilidade nas bancas como hoje).
Mesmo que na minha época já passasse na TV seriados como Spectreman e Jaspion, a força da influencia do traço de desenho japonês não era tão perceptivel nos desenhos da juventude daquele periodo. O Super Man, o Batman e o Wolverine eram mais populares do que os Cavaleiros do Zodiaco. Mas a pergunta sobre o que o mangá representa como arte asiática permanece.
Costumo perguntar aos meus alunos o que eles conhecem de cultura japonesa. Eles respondem que gostam do Dragon Ball Z, do Naruto... e aí respondo com a pergunta: ' Mangá é arte japonesa?'. Logicamente que sim, mas a cultura mangá é apenas 1% de algo muito maior que se pode chamar de cultura japonesa.
Tirando toda a base de propaganda e consumo que gera a arte mangá nipônica e voltando no passado cultural podemos ter uma base desconhecida pela garotada do ocidente que faz desenho japonês desconhece outras formas de arte vindas de lá.
Pergunto se eles conhecem a arte ornamental , a cultura de pintura de paisagem, a arquitetura e a cerâmica japonesa. A grande maioria vai dizer que NÃO. Muitos podem não saber que a maior influencia da cultura japonesa veio da China e que esta influencia surgiu em meio a violência de invasões e guerras de dinastias.
Como pequeno conjunto de arquipélagos propenso a fenômenos da natureza como maremotos, vulcões e terremotos, as terras japonesascriaram a sua forma de arquitetura feita em maioria de casas e templos de madeira para resistir às dificuldades dos fenômenos naturais.
O contato com a China trouxe a cerâmica ( inicialmente uma imitação rustica da cerâmica chinesa até algo original ). Os desenhos feitos em paredes de papeis transparentes,que mostram as montanhas e paisagens e os grafismos que mais tarde migrariam para a pintura abstrata moderna do século XX.
A influencia ocidental sobre o Japão viria depois da Segunda Grande Guerra, quando alguns artistas nipônicos fascinados pelos desenhos de Walt Disney começam a desenhar figuras com olhos e bocas grandes como no mangá atual. Ironicamente hoje são os desenhistas ocidentais é que procuram mimetizar a arte mangá.
sábado, 9 de novembro de 2013
A Arte de Fazer Monstros de Durepox
Quando criança assisti a um filme que me chamou atenção e por isto ficou gravada no meu subconsciente.
Tratava-se de um filme inspirado na obra literária do escritor de ficção cientifica H. G. Wells. 'A Ilha do Doutor Moreau' é um clássico que mostrava um cientista maluco criando monstros híbridos de seres humanos e animais para chegar a uma raça perfeita. Ironicamente a obra de Wells já mostrava os desatinos de muitos cientistas e políticos loucos que de alguma maneira queriam ser deuses (quem não esquece das terríveis experiencias de Hitler nos campos de concentração na Alemanha nazista?).
De vez em quando aparece algum cientista fazendo coisas bizarras e dizendo que é para o bem da humanidade ( como um grupo de cientistas que colocou uma orelha humana nas costas de um camundongo de laboratório).
Bem , de certa maneira a imagem do cientista maluco me fascinava, tanto que gostava de filmes que tinham o mesmo tema ( 'A ilha dos Homens Peixes, 'Frankenstein' e o estranho 'O Homem Cobra' e o 'O Homem Invisível'). Em todos estes filmes tinha algum cientista com ideias malucas de vencer a morte ou criar o ser humano perfeito.
Na adolescência comecei a desenhar os meus primeiros monstros e depois passei a fazê-los de durepox e material reciclável. Algo que faço até hoje e de vez em quando posto imagens de minhas criações. Recentemente eu fiz algumas esculturas hibridas de inseto, animais e homens ( são esculturas zoomórficas). O processo da confecção já expliquei em outras postagens ( e agradeço pois, são as mais lidas deste blog).
Mostro agora as minhas ultimas criações:
OBS: Se tudo der certo, breve estarei mostrando minhas obras em alguma galeria da cidade. Quando acontecer vocês serão os primeiros a saber. Ok!
Tratava-se de um filme inspirado na obra literária do escritor de ficção cientifica H. G. Wells. 'A Ilha do Doutor Moreau' é um clássico que mostrava um cientista maluco criando monstros híbridos de seres humanos e animais para chegar a uma raça perfeita. Ironicamente a obra de Wells já mostrava os desatinos de muitos cientistas e políticos loucos que de alguma maneira queriam ser deuses (quem não esquece das terríveis experiencias de Hitler nos campos de concentração na Alemanha nazista?).
De vez em quando aparece algum cientista fazendo coisas bizarras e dizendo que é para o bem da humanidade ( como um grupo de cientistas que colocou uma orelha humana nas costas de um camundongo de laboratório).
Bem , de certa maneira a imagem do cientista maluco me fascinava, tanto que gostava de filmes que tinham o mesmo tema ( 'A ilha dos Homens Peixes, 'Frankenstein' e o estranho 'O Homem Cobra' e o 'O Homem Invisível'). Em todos estes filmes tinha algum cientista com ideias malucas de vencer a morte ou criar o ser humano perfeito.
Na adolescência comecei a desenhar os meus primeiros monstros e depois passei a fazê-los de durepox e material reciclável. Algo que faço até hoje e de vez em quando posto imagens de minhas criações. Recentemente eu fiz algumas esculturas hibridas de inseto, animais e homens ( são esculturas zoomórficas). O processo da confecção já expliquei em outras postagens ( e agradeço pois, são as mais lidas deste blog).
Mostro agora as minhas ultimas criações:
OBS: Se tudo der certo, breve estarei mostrando minhas obras em alguma galeria da cidade. Quando acontecer vocês serão os primeiros a saber. Ok!
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