domingo, 25 de maio de 2014

Sessão Contos Bizarros: O Demônio da Boate


Esta lenda urbana surgiu na década de 80 aos arredores das cidades satélites de Brasília. Naquela época havia poucos lugares de diversão para os jovens ( as grandes festas ocorriam em clubes ou em chamadas festas de 'lazer' nas entre quadras). Desta forma os jovens tinham somente poucos lugares como diversão. 
Foi com muito entusiasmo que a juventude brasiliense recebeu então as primeira casas noturnas. O Plano Piloto como centro da Capital Federal foi o primeiro a ter grandes boates, que somente atraiam quem tinha um certo poder aquisitivo. Depois algumas cidades satélites começaram a ter também casas noturnas. As sextas feiras e sábados então, deixaram de ser um marasmo.
Katia foi uma das muitas jovens que ficara afoita ao saber que próximo a sua cidade havia uma casa noturna recém inaugurada. Filha única era tratada pelo pai, seu Osvaldo, como uma princesinha. Dificilmente saia de casa sozinha (pois seu pai era um policial daqueles bem rígidos). E como ele sempre dizia: 'Não é qualquer vagabundo, que irá tirar onda com a minha filha!'.
Katia não era a menina mais popular do colégio, mas também não era feia. Tinha cabelos escuros bem compridos e um sorriso cativante. Muitos meninos queriam chama-la para sair, porém a 'cara de mal' do seu pai espantava os pretendentes.
Um dia Márcia (uma das melhores amigas de Katia) conseguiu uns convites para ir ver uma banda internacional que tocaria no dia da inauguração da casa noturna. Pediu para a colega de sala ir com ela e mais algumas outras amigas. Katia apesar de estar no final do ensino médio era  menor de idade , enquanto Márcia por ter repetido alguns anos já tinha mais de 18. 
Por ser menor de idade as meninas poderiam ter problemas na hora de entrar na boate, pensou Katia, e seu pai com certeza ficaria bravo com ela se algo desse errado. Márcia todavia era esperta e dizia com toda convicção que conhecia o segurança da boate e assim poderiam entrar sem serem descobertas. Mesmo com este fato, Katia não poderia sair de casa à noite sem o seu pai saber.
Suas amigas então bolaram uma mentira para que Katia fosse com elas para a casa noturna: Ela deveria dizer que iria dormir na casa de Márcia, pois as duas teriam que fazer um trabalho de escola que poderia tomar a noite toda para ser concluído. 
Motivada pelas amigas Katia resolveu tentar sair escondido. Para sua surpresa ao chegar em casa o pai aceitou a mentira e permitiu que a filha fosse dormir fora. Katia então pegou o seu vestido mais bonito e sua maquiagem e escondeu na mochila que levou junto com os livros, que segundo ela seriam usados para fazer o tal trabalho da escola. Na casa de Márcia ela se arrumou e juntas então foram para a boate que ficava no setor sul de Taguatinga.
Katia por curiosidade perguntou para a amiga o nome do lugar. Márcia disse toda eufórica que a boate tinha nome estrangeiro e bem bacana: se chamava Hell, com neon vermelho e tudo. Quando chegaram na boate viram uma fila enorme que dobrava a esquina. Katia então começou a pensar negativa e dizia em voz baixa para as amigas: 
- Acho melhor irmos embora, tá muito cheio esse lugar!
Márcia então rebateu:
-Fica fria! Eu disse que conheço o segurança daqui. Logo a gente entra!
Como Márcia dissera em pouco tempo as amigas já estavam na boate e dançando ao som de bandas de New Wave e House. Para Katia era um mundo novo que conhecia. As luzes, os gases, o neon e o som de enormes caixa e o Dj na cabine pareciam coisa de outro mundo! Logo Katia se viu sozinha na casa noturna, pois suas amigas encontraram pares para conversar e dançar. 
Cansada de tanto dançar a moça resolveu ir para uma mesa sentar e pedir algo para beber. Foi então que um rapaz apareceu em sua frente. Katia estranhou o cara, mas também não deixou de perceber que era um menino bonito e bem vestido. Ele olhou para ela fixamente e perguntou se ela estava sozinha. Como seu pai ensinara Katia de inicio não quis falar com o estranho. O rapaz insistiu novamente na pergunta e meio que sem jeito a garota falou que tinha vindo com as amigas. 
O rapaz muito brincalhão  logo ganhou a simpatia da menina. Não demorou muito e os dois já estavam dançando e bebendo. A noite foi passando e Katia cada vez mais envolvida com o rapaz esqueceu das amigas e do medo que tinha do pai. Pouco tempo depois a menina já estava beijando apaixonadamente o garoto. 
De repente Katia perdeu a consciência e quando acordou já estava no carro de Márcia. As duas conversaram sobre a diversão que tiveram e Katia super feliz falava do rapaz que conhecera. Márcia, contudo dizia não ter visto ninguém ao lado de Katia. A garota estranhou o fato e continuou insistindo que havia conhecido um rapaz 'maravilhoso'.
 Passaram-se então nove meses desde àquele dia. Katia havia ficado grávida, com certeza do rapaz que conhecera, e seu pai revoltado a expulsou de casa. Morando de favor em um lote pequeno de uma amiga da escola entrou em trabalho de parto. Márcia, sempre a sua amiga fiel, a levou ao hospital assim que soube da notícia. 
Após horas de dor imensa, Katia enfim teve o bebê durante a madrugada de uma sexta feira 13. Logo que acordou da anestesia pediu para o médico trazer seu filho. O doutor com o rosto assustado tentou disfarçar que algo havia dado errado. Katia então com desespero pediu para ver o filho. A contra gosto o médico realizou o pedido da mãe. Katia então pode ver a criança que estava envolta sobre muitos panos.
Quando ela conseguiu ver o rosto do bebê teve uma terrível visão: A criança tinha a pele vermelha e portava chifres na fronte, e no lugar dos pés tinha cascos de cavalo e uma causa saindo por entre as pernas. O choro da criança mais parecia um urro de um cão raivoso. 
A amiga de Katia ao ver a criança desmaiou. Os funcionários do hospital entraram em desespero ao ver a cena. Depois disso, dizem que Katia cometeu suicidio e que antes matou a criança enforcada com o lençol do hospital. Esta história durante muito tempo foi comentada em várias cidades satélites e jornais locais. 


sábado, 24 de maio de 2014

Quando a Arte encontra O Símbolo e o Mito

Todas as culturas de certa maneira tentam dar uma explicação para a origem da humanidade. Desde que o homem em seus estágios de evolução na pré-história (homem de Neanderthal, homo sapiens, homem do período gravitense e aurinhacence) até chegar aos dias do pós modernismo desenvolveu inúmeras maneiras de contar como surgimos neste mundo.
Claro, que nem todas as civilizações contam os mesmos fatos ( o que derruba teorias como o difusionismo, por exemplo). De certa forma os contos e lendas de origem da humanidade possuem certas 'formulas' que aparecem em forma de símbolos e conceitos fechados. Alguns símbolos parecem se repetir em diversas culturas e em outras vezes estes mesmo símbolos ou são substituídos por outros de igual significado, ou por símbolos com funções diferentes mesmo quando o tal referido símbolo parece o mesmo ao olho comum.
Um exemplo bem simples é o da cruz. Em várias culturas existe este símbolo e poucos dele possui o mesmo significado: existem tribos africanas que a pelo menos 1.200 anos antes de Cristo possuiam cruzes desenhadas em máscaras e em adornos. Nas antigas highlands onde o povo druida era muito conhecido, existia um tipo de cruz com circulo no meio do eixo. Este circulo representava para este povo o ventre da mulher e a cruz uma espécie de falo (orgão masculino).
Diferentemente como muitos leigos devem pensar, a cruz não foi inventada pelos cristãos. Não sendo assim, um símbolo exclusivo deles. Outro dado importante é que a cruz cristã nada mais era que um modo de castigo que os romanos infligiam a seus criminosos. Somente após a ressurreição do Cristo é que a cruz passou a ser um símbolo de fé e não de castigo.
Na Índia existe a cruz quebrada ou suástica. Esta cruz era um símbolo de positividade, tanto que em algumas estátuas de Buda vemos esta cruz desenhada em seu ventre. A suástica no mundo ocidental passou a ser conhecida como um símbolo de intolerância e de abuso de poder portado pelos nazistas durante acensão de Hitler na Alemanha. O que muda na suástica budista para a nazista além do significado e a posição que os símbolos aparecem nas bandeiras ( a suástica nazista é mais inclinada).
Outra cruz bastante conhecida é a invertida. Muitos por ignorância somente a associam ao satanismo. Na verdade a história deste tipo de cruz tem como origem a crussifixação do apóstolo Pedro. Ele foi o único seguidor de Cristo a ser crussificado de barriga para baixo.Há não ser por farta imaginação e teorias fracas pode-se associar este símbolo ao satanismo.
Se um único símbolo carrega tanto significados diferentes, outros são mais limitados como a imagem da árvore frondosa que em muitas culturas representa a base da sociedade (família) ou a própria base da fé (é comum em livros sagrados Deus ser citado como uma árvore que com sua sombra protege o homem e seus galhos proporciona o alimento e o ninho para os pássaros construírem sua casa, uma clara alusão do acolhimento e da proteção). 
Se na base das religiões está a concepção simbólica, nada é mais simbólico que contar a origem remota da Terra , por meio de teorias criacionistas. Tanto na Mitologia grega, quanto na Mitologia hindu a origem do mundo ocorre por conflito entre forças ( a terra e o céu) ou por conflito entre deuses (titãs versus deuses ou Asuras versos Devas). Na Mitologia egípcia existe a guerra entre irmãos Seth e Osíris. E mesmo no mundo judaico-cristão existe o conflito entre o Diabo e Deus ( o Diabo antes de ser banido dos Céus fazia parte da ordem mais importante dos anjos).Na Mitologia nórdica Loki e Thor lutam pelo reino do seu pai Wotan (Odin) e geram muitas mortes em Asgard. Contudo, a mitologia grega é a mais conhecida com as batalhas entre os titãs liderados por Cronos contra os seus próprios filhos guiados por Zeus.
Em termos gerais as origens mitológicas parecem ilustrar a luta entre o velho e o novo, a brutalidade contra a astúcia e para muitos o bem e o mal.
Neste caso a grande questão é como o mal surge na humanidade. Em muitas mitologias o mal faz parte do bem ou foi gerado por uma necessidade de equilíbrio de força. Muitos estudiosos da sociologia, filosofia e da psicanálise, vem na luta do bem contra o mal um símbolo do homem que luta para manter a racionalidade em meio aos instintos mais primitivos. 
O mal seria tudo que representa o lado animalesco do homem civilizado (Carl Jung cita isto, como a principal causa dos pesadelos e sonhos perturbadores) e este lutando para manter o controle ( geralmente o mal é visto como um monstro zoomórfico, isto é, parte homem e parte animal selvagem). Domar o monstro seria vencer o mal e manter a racionalidade.
Por vários séculos coube aos artistas fazerem a representação do bem contra mal, assim como ajudar a idealizar os deuses que somente existiam no íntimo do homem. Dificilmente uma religião deixa de recorrer a um artista para este arquitetar o templo, construir o altar e dar face a divindade através da escultura. Os escritores por sua vez buscam perpetuar a fé através de escritos em formatos de códigos que somente os iniciados podem usar. Mesmo as religiões que negam o uso do trabalho artístico por algum motivo (os hebreus viam como pecado retratar a Deus assim como os islâmicos) ainda assim precisam de artistas de diversas linguagens e técnicas para divulgarem a sua fé.
Enfim, o homem vive para o símbolo, assim como o símbolo vive e respira o homem.





sexta-feira, 16 de maio de 2014

Sessão Sai Capeta: H. R. Giger, O Rei dos Monstros

O mundo do realismo fantástico e do Surrealismo perde mais que um representante do seu gênero, um gênio eu devo dizer. Faleceu no dia 12 de maio, Hans Rudolf Giger, ou simplesmente H. R. Giger. Talvez para uma pequena parcela de gente Giger não deve ser um nome familiar, porém se alguém citar alguma de suas criaturas horrendas muita gente vai dizer 'Ah! Eu conheço.'
Foi da cabeça demente deste cara (com todo respeito) que surgiu o tenebroso ALIEN, personagem principal do filme do diretor britânico Ridley Scott em 1979. O terrível alienigena de cabeça estendida, boca cheia de dentes de tubarão e cromado, virou febre entre os fãs de ficção científica. A idéia do filme 'Alien ' era levar para as telas o terror e assim criar um novo nicho. Deu certo e durante quase duas décadas muitos cineastas tentaram criar seus filmes de monstros do espaço que devoram astronautas no interior de naves escuras.
Se Ridley Scott trouxe uma nova concepção de estética filmíca para o cinema, sua contribuição seria um pouco esvaziada senão houvesse os desenhos de Giger no meio. Famoso no meio artístico por fazer um catálogo de quadros intitulado Necronomicon, suas pinturas sensuais e monstruosas chamaram a atenção de outras mídias e o fizeram fincar o pé em Hollywood.
No meio da divulgação da imagem do Alien, Giger acabou desenhando também capas de disco de bandas de rock (já falei sobre isto em uma postagem em 2011) e claro muitas contribuições ao cinema. Um de seus trabalhos populares foi a personagem do filme 'A Experiência' da década de 90. 
Com sua morte ocorrida segundo site e jornais por ferimentos de uma queda, o pintor de 74 anos de origem suiça morreria participando do último filme da série Alien 'Prometheus' e deixando milhares de fãs, assim como eu, que cresceram admirando e tendo os seus trabalhos como referência orfãos. 
Muito das pinturas e desenhos de surrealismo e fantasia que faço são claras inspirações em seu trabalho. 
Um de meus desenhos inspirado nos monstros bio mecânicos de Giger.


quinta-feira, 1 de maio de 2014

A Arte de Fazer Heróis de Durepox

E ai meus amigo de blog! Trago mais uma experiência com escultura de durepox. Muita gente gosta deste tipo de postagem então... Como eu já disse nas primeiras postagens deste blog, eu me recordo que meu pai não deixava eu brincar com bonecos de plástico.
Muitos amigos meus tinham action figures do Rambo, He-Man e claro, dos Comandos em Ação. Ficava na maior frustração e inveja da galera que podia brincar com estes brinquedos. Era uma pena que o puro preconceito infundado de meu pai não deixasse eu me divertir com coisas tão legais.
Para fugir desta frustração então comecei a fazer e customizar os meus próprios bonecos de ação. No início eu pegava bonecos velhos e quebrados e os consertava, depois eu passei a criar alguns com vasilhames vazios, prendedores de roupas e todo tipo de reciclagem.
Depois disso eu dispensei estas coisas. Agora depois de velho voltei a trabalhar com esta ideia, não como brinquedo, mais sim como técnica de escultura. No caso estou fazendo bonecos de durepox de heróis dos quadrinhos e personagens do cinema. Aí podem ver a minha versão para personagens famosos como Homem-Aranha, Super Man, Capitão América, Homem de Ferro, Hulk... De vez em quando eu faço uns destes para sobrinhos e filhos de amigos meus. O legal é ver o sorriso dos moleques quando veem os meus bonecos.
releitura da obra "O Grito" em forma de escultura de durepox
Até o Jason do 'Sexta Feira 13' tem sua escultura
tartaruga ninja, Robocop, Super Man e Capitão América
Homem de Ferro, Batman, Hulk e Wolverine
panteão dos super heróis por Paulo Af (Martelo do Vulcano)

Coisas Legais Para Assistir, Apreciar e Lêr

Bom dia meus queridos amigos trabalhadores. Mesmo com greve de metrô, congestionamento e com a alta dos preços; enfim temos que comemorar pelo menos pelas mudanças que passaram a relação entre patrão e empregado, desde que surgiu as reformas trabalhistas e as revoluções e normas de direitos humanos e a CLT.
Ainda não vivemos em um mundo justo e igualitário, mas não podemos perder as esperanças. Bom Dia do Trabalho para todos!
Eu estava sumido preparando uma postagem bem legal. Então, eu trouxe um apanhado de coisas que fiz nestes últimos meses. São dicas de coisas bacanas que encontrei em prateleiras de lojas e em livrarias e no cinema. Boa diversão para todos:

Capitão América, O Soldado Invernal
2014, EUA
Direção: Anthony e Joe Russo
Elenco: Chris Evans, Samuel L. Jackson e Scarlett Johansson.
O Capitão América era um dos meus heróis preferidos na minha infância, porém com o fim da Guerra Fria e certa analise sobre o imperialismo norte-americano passei a despreza-lo em relação a outros super-heróis menos patrióticos. Com este filme (porque o primeiro era bom , mas nenhuma obra prima) voltei a ser criança e torcer pelo cara de vermelho e azul. Muitas cenas de luta legais e uma história que prende do inicio ao fim. Vale apena ir no cinema para ver mais uma obra Marvel.

Exposição Berço do Barroco Brasileiro e seu Apogeu: O Aleijadinho.

Caixa Cultural Brasilia, SBS Quadra 4 lote 3/4 Brasilia/ DF.
de 19 de março até 11 de maio, A Caixa Cultural expõe um acervo que inclui obras barrocas de Minas Gerais, mas também, de São Paulo. Trata-se de uma analise de como o Barroco que surgiu na Itália e se expandiu na Europa, chegou ao Brasil. Os nossos escultores não tinham o mesmo material e nem a mesma visão religiosa dos colonizadores, sendo assim o nosso barroco e bem peculiar. As obras do Aleijadinho acabam sintetizando este fato e por isto são as mais chamativas do evento.

Exposição Esculturas de Salvador Dali.
Na mesma galeria da Caixa também está disponível a visitação às esculturas feitas pelo artista surrealista espanhol Salvador Dali. São releituras bem pessoais de seu próprio repertório artístico (suas figuras parecem pessoas se contorcendo e derretendo como nas pinturas), além de citar de forma irônica escultores como Michelangelo, Bernini e obras de Caravaggio. Suas esculturas são versões de temas clássicos pelo viés do Surrealismo.

Loki
Editora Panini, 2012.
Escrito por: Robert Rodi
Ilustrado por: Esad Ribic
magistralmente ilustrado por Esad Ribic e escrito por Robert Rodi, Loki é uma edição especial focando a vida do maior inimigo de Thor o Deus do Trovão. A história mostra como seria a vida de Loki caso ele derrotasse de vez o seu irmão e dominasse Asgard. Com imagens que mais parecem pinturas saídas de épicos do Conan, o bárbaro e Senhor dos Anéis, ficou super show de ler.

Batman: Xamã
Editora Panini, 2014.
Escrito por: Dennis O'neil
Ilustrado por : Edward Hannigan
Publicado originalmente em 1989, quando a batmania estava começando com os filme de Tim Burton, Batman Xamã, é mais uma releitura de origem do homem morcego e que muito ajuda a engrossar a mitologia do herói. Quem ler este gibi com certeza verá muito da influência dela na última trilogia do Batman de Chris Nolan. Os desenhos de Edward Hannigan são limpos e bonitos.

Vade Retro, Satanás!
Editora: Canção Nova, 2013.
Autor: Pe. Gabrielle Amorth.
Para quem curte filmes como Ritual e o antológico Exorcista, vale apena ler este livro. O autor não e nada mais, nada menos que Pe. Gabrielle Amorth. Um legitimo exorcista (Ele diz realizar a tarefa ha mais de 27 anos). Vivendo no Vaticano, ele explica o que é um exorcismo e como podemos diferenciar uma possessão demoníaca de um transtorno psicológico.Seus relatos são de arrepiar os cabelo de qualquer cético!Dizem que o filme Ritual foi inspirado em sua vida.