sexta-feira, 25 de julho de 2014

Ariano Suassuna, Rubem Alves e João Ubaldo Ribeiro: luto na literatura


Em um país onde o analfabetismo ainda é uma mácula para o seu desenvolvimento, a morte de três grandes autores parece ainda mais aumentar nosso limbo na educação. No dia 18 de julho o escritor e jornalista João Ubaldo Ribeiro deixou uma obra inacabada no Rio de Janeiro. No dia 19 quem se despediu deste plano foi o psicanalista, teólogo e educador Rubem Alves em Campinas, São Paulo. Para piorar o que já era dramático, perdemos então o dramaturgo e romancista Ariano Suassuna.
Três grandes perdas para a nossa cultura. Talvez alguns nunca tenham tido um contato com as obras deste homens ( eu, por exemplo, Conheço mais os trabalhos de Suassuna e Rubem Alves), porém de alguma forma todos nós já tivemos uma relação de seus trabalhos.

Os educadores em geral acabam tendo que ler alguma das obras de Rubem Alves. Criador da Teologia da Libertação, Rubem Alves sobreviveu as perseguições políticas e tentou conectar a educação com uma visão mais humanística, e porque não dizer cristã.
Já o autor carioca João Ubaldo Ribeiro, ficou bastante conhecido por suas obras que foram transpostas para TV e o cinema. Romances como Sargento Getúlio e o O Sorriso do Lagarto foram sucessos nas telas do cinema nacional e principalmente em seriados que passaram na Rede Globo. Sua obra mais conhecida A Casa dos Budas Ditosos é até hoje encenada nos teatros brasileiros.

Mas o romancista Ariano Suassuna talvez seja o mais popular. Sua obra mais famosa O Alto da Compadecida já teve variadas versões em teatro, cinema e TV. A última versão mais conhecida estrelada por Selton Melo foi um dos maiores campeões de bilheteria nacional (mesmo tendo passado na TV meses antes). Fora uma versão feita pelos Trapalhões na década de 80 que foi o maior sucesso do período.
Vale apena ir em bibliotecas e livrarias conhecer o trabalho destes grandes mestres da nossa literatura.
Obras de João Ubaldo Ribeiro:
Setembro Não tem Sentido (1968)
Sargento Getúlio (1971)
Viva o Povo Brasileiro (1984)
O Sorriso do Lagarto (1989)
A Casa dos Budas Ditosos (1999)

Obras de Rubem Alves:
O que é Religião? (1981)
Filosofia da Ciência (1981)
A Alegria de Ensinar (1994)

O Medo da Sementinha (1987)
Ao Professor com meu Carinho (2004)
O Deus que Conheço (2010)

Obras de Ariano Suassuna:
O Auto da Compadecida (1950)
A Farsa da Boa Preguiça (1974)
Iniciação a Estética (1975)
Romance da Pedra do Reino (1972)
O Santo e a Porca (1974).


quarta-feira, 23 de julho de 2014

Arca de Noé: Verdade ou Mito?


Não existe história mais contada e comentada no mundo das mitologias religiosas que a famosa "Arca de Noé". Recentemente passou nos cinemas brasileiros um filme que conta de forma original ( e por isto, polêmica) está que é uma das histórias mais intrigantes da Bíblia.
Porém, como todo fato bíblico existe uma grande discussão entre os que acreditam piamente nos seus relatos do Gênesis e os que tratam como metáfora, ou fábula.  Não é de hoje que mesmo no seio da Igreja Católica existe um enorme estudo teológico e histórico sobre esta história. Por parte de pesquisadores nunca houve um consenso.

Há mais de três décadas que arqueólogos, teólogos, historiadores e diversos cientistas tentam provar ou desacreditar no "fenômeno de Noé". Para os geólogos e arqueólogos o diluvio é um fenômeno impossível de ter ocorrido (mesmo que a Terra tenha a maior parte de sua superfície coberta por água). Outro dado é que caso uma embarcação tão grande fosse construída não sobraria muito dela para ser preservado devido a pouca resistência da madeira ao calor e a umidade. De vez em quando algum historiador mais religioso diz ter encontrado a Arca, contudo os estudos de carbono 14 acabam provando que a embarcação é de origem sumeriana ou egípcia, mas nada da Arca de Noé que provavelmente seria de um período bem mais remoto.

Outro fato que causa polêmica é a origem real da história: sabe-se que em muitas culturas existem relatos semelhantes sobre uma arca e um diluvio universal. Na cultura sumeriana existe a famosa história de Gilgamesh. Gilgamesh teria sido um rei que previu um terrível diluvio na mesopotâmia. Para assegurar a sua sobrevivência e de seus parentes, construiu uma enorme embarcação que lhe salvou de um diluvio de 40 dias.

Na mitologia hindu, Manu (um bramane que ouviu os pedidos de Vishnu) construiu uma embarcação para salvar também seus entes queridos, na sua arca colocou um casal de cada espécie de animal e assim sobreviveu um longo período de um diluvio.
Na mitologia grega Deucalião construiu uma arca para também escapar da ira de Zeus, que desgostoso dos homens pediu para o seu irmão Poseidon derramar toda a água do oceano sobre o solo.
Fora estas histórias existem outros relatos em formato semelhante em culturas assírias, africanas... Será então que todos estes relatos falam do mesmo fenômeno? Seria então a prova que a Arca de Noé e verdade?
Um dos pontos que devemos atentar é que simbolicamente muitos signos podem ter um valor igual dependendo que o signo tenha um mesmo valor em qualquer cultura (alguns signos parecem iguais, mas na verdade possuem valor diferente de acordo com a cultura que se apropria dele).
Isto ocorre, por exemplo, com a imagem da caveira e a cruz. A caveira mexicana tem um valor totalmente diferente da caveira da bandeira do pirata. A cruz cristã não é a mesma da cruz celta e por aí vai...Pode ser que as diferentes arcas falem aparentemente de um fato comum, contudo cada cultura dará uma interpretação diferente para ele.
 
Outro dado relevante é que a maioria das histórias de arcas e diluvios surgiram entre tribos e comunidades que moravam próximas de rios: a história de Gilgamesh fala do rio Tigre, a de Deucalião do Mar Egeu, de Manu do rio Indo e de Noé provavelmente de um afluente próximo do rio Eufrates ou Nilo. Em suma, pode ser que tenha ocorrido uma cheia que é bastante comum em certos períodos de intensa chuva (no Brasil, por exemplo, as comunidades ribeirinhas passam todo ano por perigos de cheias dos rios onde fixam suas casas) e este fenômeno tenha inspirado estas histórias. Além disso, para estes povos naquela época uma cheia poderia ser interpretada como um maremoto ou um tsunami, visto que o pensamento mitológico servia para explicar estes fenômenos da natureza.
Talvez, ainda seja cedo para dar um veredicto final sobre a intrigante história de Noé. Para os céticos existem explicações cientificas, para os crentes existe a fé na autenticidade da Arca.



quarta-feira, 9 de julho de 2014

Copa 2014:... E a vida continua

Eu estava reservando esta postagem para o final da copa, infelizmente , com o resultado de ontem resolvi antecipar a minha opinião sobre o tema. Confesso desde já que não costumo assistir ou torcer por algum time de futebol (na verdade não gosto do esporte).
Mas como muitos que não gostam a copa por fatores catalizadores acaba mobilizando até quem não aprecia. Não posso negar que antes do evento ocorrer eu estava pessimista que fosse dar certo. Mesmo com os gastos exorbitantes nas construções dos estádios e os ambiguos movimentos de protesto do tipo "não vai ter Copa", eu me surpreendi com o fato de que a Copa no Brasil tinha um sabor diferente das outras copas anteriores. 
De certa maneira a frase que criamos para nós mesmos de que somo "o país do futebol" funcionou bem até aqui. No fundo o futebol de certa maneira reflete como é uma sociedade e pude ver isto no jogo de ontem: os alemães mostraram todo o seu objetivismo e seu calculismo bem ao seu estilo típico do comportamento europeu. Cada passo era feito com parcimônia, todos os jogadores estavam alinhados e cada um deles sabia o que fazer na hora certa até o momento do gol.
Em contra partida os jogadores brasileiros refletiam a nossa sociedade: agia antes de pensar, não calculava nada e quando se via acoado apelava para a violência (faltas) para travar o jogo. Para piorar quando estava diante da oportunidade de fazer gol sofria uma paralisia! Em suma nunca tive uma melhor aula sobre comportamental social do que neste jogo.
Um outro dado importante que me fez pensar foi como os alemães se sentiram ao fim do jogo. Em nenhum momento eles falaram ou demonstraram que estavam humilhando a seleção canarinho. Pelo contrário, se colocaram na humildade e disseram que fizeram somente um bom jogo e só. No outro lado a imprensa brasileira exaltava a derrota e mostrava a revolta do brasileiro (que infelizmente é um povo que não está acostumado a aceitar as perdas).
Colocar crianças chorando diante das câmeras e reclamar da falta de um 'herói' para salvar a seleção em vez de cobrar mais coletivismo, era o que a imprensa e o povo falava em altos brados retumbantes. No fim, eu não quero mentir (fiquei como todo mundo decepcionado com o jogo) porém, no fundo de meu íntimo eu talvez assim como todos os brasileiros sabíamos que a seleção não estava pronta para uma final. 
Para encerrar eu vou citar uma frase de minha querida mãezinha que no auto de sua experiência de vida saltou está pérola: " Filho, ganhar ou perder uma copa nunca me fez melhor ou pior pessoa. A coisas mais importantes para nos preocuparmos agora. Em um país com tanta violência e descaso com a saúde e a educação o melhor gol que o brasileiro tem que fazer e no voto no dia da eleição!"

domingo, 6 de julho de 2014

Sessão Contos Bizarros: O Fantasma da Casa da Colina


No interior de São Paulo, existe uma enorme mansão, ou melhor um hotel que fora abandonado no início dos anos 90. O enorme casarão fora construído ainda nos meados da década de 30. Foi um dos momentos de maior prosperidade da aristocracia paulistana e como muitos fazendeiros já previam, o mercado imobiliário seria um setor tão lucrativo quanto o agronegócio.
Homens bastante ricos começaram a construir enormes prédios visando criar hotéis  e no caso do seu Adamastor ele não era um homem diferente dos demais. Com muitas terras agricultáveis em seu nome, seu Adamastor que ficara rico com plantação de café, resolveu investir no ramo imobiliário. Logicamente que ele estava indo contra o seu pai (homem da terra e que acostumara a ver somente futuro no plantio). 
Dando de ombros para as criticas de amigos e do seu pai, resolveu construir um hotel na colina mais alta da região. Qualquer pessoa podia avistar a obra e esta era a intenção de Adamastor. O lado de fora do hotel já era bastante chamativo: cheio de colunas gregas e vãos e janelas de estilo rococó. Na frente do palacete um enorme jardim bem ao estilo da aristocracia francesa e claro, dentro do recinto mais de 30 quartos com tetos decorados com candelabros e desenhos nas paredes de arabescos e florais barrocos. 
Adamastor no início por ciume da recém construção pensou em ir morar nela. Porém, o dinheiro falou mais alto e ele resolveu transforma-la em um hotel. Turistas de outros países e afortunados do Brasil resolveram hospedar no hotel do fazendeiro. 
Um dos hospedes era uma russa alta de pele branca cor de neve e olhos verdes penetrantes. Seu nome era Natasha e segundo alguns diziam ela era escritora. Adamastor nunca foi chegado a leitura então, para ele isto era irrelevante. Contudo, a beleza da moça lhe chamava atenção. Para transparecer gentileza, como bom anfitrião, ele resolveu convida-la para um jantar. 
Com uma surpreendente habilidade em nossa língua ela aceitou e pediu em um bom português que adoraria provar da nossa cachaça (bebida bastante falada pelos europeus que visitavam o país). Há noite os dois então se encontraram no restaurante do hotel. Ela estava com seu vestido mais bonito e formal e ele usando fraque bem ao estilo europeu.
Enquanto jantavam e bebiam eles iam conversando sobre de tudo um pouco. Natasha dizia estar fascinada pelo Brasil e principalmente pela alegria das pessoas e o colorido de tudo. Já Adamastor fingia que entendia a cultura russa e falava do frio e da beleza da neve e dos alpes ( mesmo sendo rico Adamastor nunca saiu do Brasil e destetava viajar). 
No meio da acalorada conversa Adamastor perguntou sobre a profissão de Natasha, ele não escondia o fascínio de conhecer uma escritora, não era comum em nosso país ver  uma mulher lendo e ainda mais escrevendo algo (não esqueçamos que estamos na década de 30). Natasha estranhava tal fascinação, já que em seu país há muito tempo as mulheres tinham acesso a leitura e a escrita. Ela então falou que escrevia livros sobre lendas européias. 
Adamastor mais uma vez resolveu fingir que entendia algo e disse de forma arrogante que no nosso país também tinha muitas lendas principalmente indigênas. Natasha então abriu os cintilantes olhos verdes de admiração e pediu para Adamastor contar alguma lenda. O fazendeiro que somente juntava dinheiro e nunca se informou de nada dizia que naquele momento não lembrava de nenhuma lenda, mas que contaria mais tarde alguma para a moça.
Depois de bem bêbados pela cachaça, Adamastor resolveu dar por encerrado o jantar. A escritora bem alegre perguntou se ele ajudaria a leva-la ao seu quarto. O fazendeiro então mostrou mais gentileza e deu a mão para a moça e prometeu guia-la ao seu quarto. Após uma boa caminhada pelo hotel os dois chegaram ao destino. A escritora agradeceu ao jantar dado pelo anfitrião e disse que adoraria sair novamente com ele. Adamastor todo envergonhado  disse que estaria a seu dispor. 
Quando o fazendeiro ia dando as costas para a moça, ela resolveu chama-lo e disse para ele entrar em seu quarto. Com o rosto vermelho Adamastor aceitou meio que sem graça (no fundo ele ansiava por isto) e entrou no quarto de Natasha.
A moça pediu para ele sentar na cama enquanto ia ao toalete. Adamastor ficou lá sentado na cama meio que sem jeito (flertar não era muito o seu forte). Olhava para o quarto e percebeu que nunca havia estado nele mesmo sendo dono do hotel. Olhou para o lado e viu que Natasha tinha umas estatuetas bem engraçadas ( na verdade eram imagens de deuses orientais) e muitos livros jogados pelo chão. 
A moça então voltou desta vez sem vestido. estava em um babydoll preto. Adamastor não disfarçou o olhar e viu que a moça era tão bonita de corpo quanto de rosto. O fazendeiro percebeu que a moça era bem mais alta que parecia e que tinha pernas longas e coxas grossas. Natasha sabia que estava seduzindo o anfitrião e de forma rouca pediu para ele vir para perto dela que resolveu sentar em um tapete próximo a cama.
Ela disse então para ele:
-Vamos fazer uma brincadeira. Feche os olhos!
Adamastor pensando em outra coisa não pensou duas vezes e foi logo fechando os olhos. Enquanto fazia isto, Natasha dizia que em sua terra havia dois tipos de mulheres: as que governavam a natureza e as que eram controladas por ela.
Começou a falar que em sua família, a sua bisavó era uma controladora da natureza. Que ela conseguia controlar os ventos, as chuvas e até a vida e a morte só com o pensamento. Adamastor com os olhos fechados ouvia a tudo, todavia o que ele mesmo pensava era em receber um beijo da russa. Enquanto ele ouvia tudo de olhos fechados Natasha tirava o seu fraque e desabotoava a sua camisa. O fazendeiro então fez surgir em seu rosto um sorriso maroto pensando no que viria depois.
Natasha então continuou a sua história. Dizia que para as mulheres que controlam os elementos da natureza era preciso fazer um ritual. Adamastor tão concentrado na imaginação dele nem mais prestava atenção ao que a moça falava. Ela continuou falando que o ritual para ser realizado precisava de sangue masculino e bem jovem. 
Ela então disse:
-Abra os olhos, meu amor!
Quando Adamastor abriu seus olhos viu então um brilho de uma faca que Natasha segurava e que foi diretamente em seu pescoço. O sangue jorrou de sua jugular e molhou a roupa da moça assim como o rosto dela. Sem poder reagir Adamastor sangrou até morrer. Caiu de cara sobre o tapete manchou todo o assoalho de vermelho vivo. Natasha pegou uma tigela de prata e coletou o sangue que vertia do pescoço do homem. De vez em quando ela lambia o pouco do sangue e seus olhos deixavam de ser verdes para terem um tom amarelado e seus dentes cresciam como caninos de um cão.
No outro dia, Natasha resolveu pegar as suas coisas e sair do hotel. A arrumadeira viu que o quarto ficou impecável com a saída da hospede. A escritora voltou para a Russia e depois de um mês lançava um novo livro sobre bruxarias e lendas. Enquanto isso, Adamastor nunca mais foi visto. Seus familiares estranharam o seu desaparecimento, porém continuaram o seu negócio até ele falir em 1992. Hoje o hotel de Adamastor é um local abandonado e que nenhuma imobiliária consegue vender. Dizem que é por causa do fantasma de um homem de fraque que perambula pelo recinto. 

quinta-feira, 3 de julho de 2014

25 anos de Batman o Filme


Quando eu era garoto estava fazendo os preparativos de minha primeira comunhão, e em uma das aulas de catecismo, um outro garoto da paróquia que eu frequentava, chegou super animado em uma de nossas aulas. Ele falou que tinha ido ao cinema com os pais dele para ir ver o filme do Batman.
Toda a galera ficou ouvindo ele dizer em alegria como o filme era legal e tal...e eu na minha mente invejava o moleque (na minha infância fui poucas vezes ao cinema então, para assistir um filme tinha que esperar passa  na tv ou pegar na locadora). Como eu não tinha videocassete nesta época o jeito era esperar no mínimo uns três a quatro anos para ver o filme na Globo.

Hoje em dia todo mundo vê vários filmes do Batman, porém o filme de 1989 era um marco. Tudo porque naquele tempo era raro ver um filme de super-herói no cinema. Claro, que tinha os filmes do Super Man que já eram clássicos do gênero, mas faltava alguma coisa. E essa coisa se chamava....marketing.
Antes do filme do diretor Tim Burton chegar as telas, tinha uma avalanche de produtos ligados ao homem morcego para divulgar o filme: bonés, lancheiras, album de figurinhas, bonecos, revistas... além de chamadas na tv com meses de antecedência anunciando o aguardado filme.

O resultado foi a maior bilheteria naquele período e vários estudios desesperados tentando pegar carona no sucesso do filme. Depois de 1989 o mundo do cinema de intreternimento  mudou de forma brusca (e para alguns para o pior). Dificilmente um filme hoje em dia consegue atrair um grande público se não tiver ação, muitas cenas pirotécnicas e efeitos especiais. Há um enorme gasto com propaganda de produtos para atrair gente que não conhece o personagem ou para aplacar a sede dos fãs mais ortodoxos.

Sem o filme de Tim Burton com Jack Nicholson como o terrivel Curinga e o baixinho Michael Keaton como Batman, hoje não teríamos filmes estrelados pelo Homem de Ferro, Wolverine, Transformers, Tartarugas Ninjas e por aí vai.

O cinema descobriu que pegar um personagem já conhecido de outras mídias como quadrinhos ou linha de brinquedos é uma mina de ouro e também diversão garantida. Então, se você nunca viu o filme do Batman de 1989 procure assistir e quem já viu é bom rever e comparar com os últimos filmes para entender a importância dele.